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Banca de DEFESA: SONIA MARIA PEREIRA DO AMARAL

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SONIA MARIA PEREIRA DO AMARAL
DATA: 30/08/2018
HORA: 09:00
LOCAL: MINIAUDITORIO PPGA
TÍTULO:

Narrativas Interculturais na Sala de Aula: Antropologia e Educação no Marajó (Breves-PA)


PALAVRAS-CHAVES:

Antropologia. Educação. Interculturalidade. Histórias de vida. Memórias.


PÁGINAS: 184
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

Na presente tese apresento os resultados da experiência de pesquisa realizada na interface Antropologia e Educação, onde as salas de aula do ensino médio e superior foram meus campos de pesquisa. O objetivo deste trabalho foi cartografar narrativas construídas por alunos do ensino médio e superior acerca de suas trajetórias de vida compartilhadas em ambientes de sala de aula. Como objetivos específicos, identifico temáticas emergentes em narrativas socializadas por esses(as) alunos(as) e mapeio marcadores de identidade/etnicidade, gênero/sexo e religião em narrativas desses agentes no campo educacional, bem como sentidos e significados construídos nesses processos de identificação das experiências socioculturais. Para a coleta de dados realizei oficinas pedagógicas com os(as) alunos(as) do ensino médio, assim como, acompanhei e participei com e na turma das aulas de Sociologia e Filosofia. No ensino superior, acompanhei e participei das aulas de Teoria do Currículo, junto com a turma da pesquisa, além de realizar pesquisa-ação - na disciplina Antropologia Educacional, com atividades que auxiliaram na construção da cartografia. Além desses instrumentos, utilizei entrevista com as interlocutoras que na sala de aula, iniciavam um tema dentro dos marcadores que estávamos mapeando e que não concluíam suas narrativas por falta de tempo nas aulas.  Os resultados dos estudos nos campos em destaque, mostraram que os(as) estudantes, sejam do ensino médio ou superior, chegam às salas de aulas trazendo histórias de vida diferenciadas e num processo intercultural, constroem teias de relações de solidariedade, conflitos, afetos. Demonstraram que sentem necessidade de falar de si, embora suas memórias, em algumas vezes, chegassem encharcadas de emoções, algumas pela felicidade estampada no sorriso e no olhar, ao falar das brincadeiras de infância, dos banhos de rios, dos cuidados das avós; mas também na voz embargada na memória das perdas, traições, racismos sofridos em suas experiências de vida. A interpretação que fiz, foi que, quando encontram a oportunidade de narrar suas vivências e experiências socioculturais, somadas as histórias de vida a dos(as) demais colegas, entram num processo de reconstrução de si e marcam suas novas identidades. Também como resultados, compreendi que Antropologia e Educação, tanto no ensino médio, quanto no ensino superior, ainda são campos de conhecimentos vistos de formas distintas. Por essa razão, temáticas voltadas a estes dois campos e que fazem parte das práticas culturais dos(as) alunos(as), que poderiam ser exploradas de maneira interdisciplinar, a partir das ricas narrativas que chegam às salas de aulas, são silenciadas, predominando de forma técnica, os conhecimentos obrigatórios dos currículos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1805399 - AGENOR SARRAF PACHECO
Interno - 1354943 - FLAVIO BEZERRA BARROS
Externo ao Programa - 2834703 - ISABEL CRISTINA FRANÇA DOS SANTOS RODRIGUES
Externo ao Programa - 6217971 - IVANIA DOS SANTOS NEVES
Externo ao Programa - 326495 - MARIA LUDETANA ARAUJO
Externo ao Programa - 2571078 - RONALDO DE OLIVEIRA RODRIGUES
Interno - 325725 - ROSA ELIZABETH ACEVEDO MARIN
Notícia cadastrada em: 22/08/2018 08:32
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