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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIANA PETRY CABRAL

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIANA PETRY CABRAL
DATA: 29/06/2012
HORA: 10:00
LOCAL: Miniauditório do PPGA/IFCH
TÍTULO:

No tempo das pedras moles – Arqueologia e Simetria na Floresta”.


PALAVRAS-CHAVES:

Pedras, Arqueologia, Indígena, Etnográfica


PÁGINAS: 138
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Arqueologia
SUBÁREA: Arqueologia Histórica
RESUMO:

Descobri que a pedra é uma imensa pálpebra, tem olhos soterrados, precisamos de paciência de água. A pedra só se abre para quem ela confia.

João Bez Batti | escultor (in Carpinejar 2011: s/p)

 

Assim como as pedras de Bez Batti, as pessoas têm seu tempo para se abrir. A pesquisa que estou desenvolvendo, que tem neste volume algumas de suas primeiras cristalizações escritas, tem me mostrado exatamente este processo.

Como um documento de um momento intermediário, o texto que segue é também uma experimentação que estou fazendo sobre a posição em que me coloquei: uma arqueóloga no limiar com a antropologia. O campo, da forma como o vejo, é arqueológico, porém ativado através de uma sensibilidade etnográfica, que talvez me leve a construir categorias analíticas híbridas. A experiência que estou fazendo, da pesquisa neste limiar, recebe influências de várias tendências de pesquisas que aproximam e colocam em diálogo arqueologia e antropologia. Optei, por hora, em não adotar nenhum dos múltiplos nomes pelas quais são chamadas, justamente porque reconheço aproximações e distanciamentos com todas as elas. Nas próximas etapas, estou ciente de que será necessário precisar melhor este campo, mas faço uso desta situação de incompletude que caracteriza o momento de qualificação para experimentar de maneira mais fluida as possibilidades de aproximação entre arqueologia e antropologia.

Esta é uma pesquisa de arqueologia em uma terra indígena, a Terra Indígena Wajãpi (TIW). A origem da pesquisa está ligada a interesses dos Wajãpi, um grupo tupi que habita regiões de floresta entre o Amapá e a Guiana Francesa, e que se mostravam curiosos sobre alguns fragmentos cerâmicos que não reconheciam. A antropóloga Dominique Tilkin Gallois, que trabalha com este grupo desde a década de 1970, apontou para eles a existência de um tipo de pesquisador que estudaria estes vestígios, os arqueólogos, e propôs apresentá-los a um ser deste tipo, que por uma série de motivos resultou em ser eu.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1640279 - MARCIA BEZERRA DE ALMEIDA
Interno - 706.357.227-04 - MAURA IMAZIO DA SILVEIRA - UFPA
Interno - 1505830 - FLAVIO LEONEL ABREU DA SILVEIRA
Interno - 2153603 - EDNA FERREIRA ALENCAR
Externo à Instituição - FABÍOLA ANDRÉA SILVA - USP
Notícia cadastrada em: 29/06/2012 09:59
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