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Banca de DEFESA: ARIANA KELLY LEANDRA SILVA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARIANA KELLY LEANDRA SILVA DA SILVA
DATA: 11/06/2012
HORA: 09:00
LOCAL: Miniauditório do PPGA
TÍTULO:

Doença como Experiência: As Relações entre Vulnerabilidade Social e Corpo Doente Enquanto Fenômeno Biocultural no Estado do Pará.


PALAVRAS-CHAVES:

Anemia Falciforme, Corpo, Saúde, Vulnerabilidade, Doença como Experiência.


PÁGINAS: 127
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
SUBÁREA: Antropologia Urbana
RESUMO:

O estudo ora apresentado analisa a representação biossocial de pessoas com Anemia Falciforme (AF) no Estado do Pará, agravo entendido como um fenômeno biocultural por envolver aspectos evolutivos,     genéticos,    ambientais,     socioeconômicos       e   culturais   da   vivência    cotidiana    dos indivíduos acometidos pela síndrome. A investigação aborda as sociabilidades de quarenta (40) interlocutores com AF, representando cerca de 10% dos pacientes em tratamento na Fundação Hemopa (Belém), centro de referência em doenças hematológicas do Estado, englobando a sua situação     de   vulnerabilidade     social,   suas   percepções     de  Saúde     e Doença,      os   tratamentos complementares   (folk   medicine ),   diagnóstico,   estigmas,   preconceitos,   tabus   e   dificuldades   de acesso   e   acessibilidade   aos   serviços   do   SUS   com   os  quais   eles   convivem   rotineiramente.   A metodologia       compreensiva      e  a  análise   de  conteúdo     revelam    as  experiências     próximas     dos sujeitos que diariamente convivem com as instabilidades da enfermidade. A vivência da doença, elaborada      através   das  relações    sociais,  conversas,    percepções      e  enredamentos      familiares    e extrafamiliares do grupo em questão, que em seu conjunto organiza sua vida social de modo sui gêneris,     foram    os   principais    dados    revelados,     considerando     a   dor   física   e  psicológica representada   pelo   corpo   adoecido.   O  habitus   em   relação   ao   estilo   de   vida   dos   sujeitos   é   um recorte que engloba a natureza étnico-racial da AF, ainda entendida como “doença que vem do  negro” e que necessita ser desmistificada pelos profissionais de saúde que os assistem no dia-a- dia   em   ambulatórios   de   todo   o   Estado.   Concluo   sugerindo   que   a   AF   é   uma   doença   que   está atrelada   aos   Determinantes   Sociais   em   Saúde,   incorporando   as   diversas   suscetibilidades   dos interlocutores, que necessitam de maior sensibilidade política e dos setores de atenção básica à saúde     para  que   as   pessoas   que   compartilham       as  vicissitudes   da  AF possam  ser  incluídas socialmente.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2153603 - EDNA FERREIRA DE ALENCAR
Presidente - 1297303 - HILTON PEREIRA DA SILVA
Externo ao Programa - 1368345 - LACY CARDOSO DE BRITO JUNIOR
Notícia cadastrada em: 07/05/2012 10:43
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