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Banca de QUALIFICAÇÃO: LUCIELMA LOBATO SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIELMA LOBATO SILVA
DATA: 22/03/2018
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO INEAF
TÍTULO:

A cura que vem dos rios e das matas: um estudo sobre a Curandeiria nas Ilhas de Abaetetuba-Pará


PALAVRAS-CHAVES:

Curandeiria, Cura e Xamanismo.  


PÁGINAS: 231
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

Esse texto apresenta alguns resultados preliminares da pesquisa que desenvolvo sobre a pajelança em duas comunidades ribeirinhas situadas no município de Abaetetuba-Pará, sendo elas: a ilha Urubuéua e Paruru. Os sujeitos da pesquisa são dois agentes de cura dessa região, Dona Neca e Seu Orivaldo, que se auto denominam curadores[1], além de suas práticas se assemelham ao xamanismo (Eliade, 1998), e seus saberes utilizados nos tratamentos para a cura de doenças ou outros problemas. A pesquisa também buscou conhecer suas histórias de vida para compreender o processo de tornar-se curador (a) e a relação que ambos mantem com os moradores das duas comunidades e demais comunidades vizinhas, tendo como mediadoras as práticas de curandeirismo. O objetivo é conhecer e etnografar os saberes e técnicas presentes nas práticas de cura desses curadores, como eles adquirem esse poder de curar ou de tratar de determinados problemas que desafiam diariamente os agentes de cura que habitam na região das ilhas de Abaetetuba. Por essa razão, realizei uma etnografia das práticas de cura buscando compreender como os curadores interagem com certos elementos do ambiente onde vivem, tendo em vista que eles residem em um contexto dominado pela presença das florestas/mata e dos rios. A presença desses dois tipos de ambientes, florestas e rios, refletem no processo de formação dos dois agentes de cura que estamos estudando. Enquanto seu Orivaldo afirma que foi “preparado” pelas “mãos da mata”, Dona Neca diz que foi “preparada” pelo “povo do fundo”.



[1] Sobre curadores, entende-se um especialista que trabalha na cura de doenças, mas também na resolução de questões espirituais. Segundo Heraldo Maués (1990) é uma atividade comum na região rural da Amazônia, em que o curador se equipara ao xamã ou mesmo ao pajé, na realização de diversos tratamentos físicos ou espirituais, como a cura da panema, do azar, da inveja, entre outros. Esse tema ainda será melhor trabalhado nas sessões que seguem.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1805399 - AGENOR SARRAF PACHECO
Interno - 2279514 - BEATRIZ DE ALMEIDA MATOS
Interno - 2153603 - EDNA FERREIRA ALENCAR
Interno - 573.076.107-44 - ELIANE CANTARINO ODWYER - UFF
Presidente - 1354943 - FLAVIO BEZERRA BARROS
Externo à Instituição - TAISSA TAVERNARD DE LUCA
Notícia cadastrada em: 16/03/2018 12:25
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