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Banca de DEFESA: MONIQUE MALCHER DE CARVALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MONIQUE MALCHER DE CARVALHO
DATA: 06/02/2018
HORA: 10:00
LOCAL: MINIAUDITORIO PPGA
TÍTULO:

SEM LINHAS RETAS Gênero e sexualidade nas Graphic Novels


PALAVRAS-CHAVES:

graphic novels; sexualidade; gênero; homossexualidade; existência lésbica; heteronormatividade; queer; heterossexualidade compulsória; armário gay; homoparentalidade.


PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

As histórias em Quadrinhos tem grande parte de sua trajetória marcada pela abordagem de temas controversos e desafiadores, que ajudam os leitores a rever a forma como entendem  e  se relacionam com as imagens e representações cotidianas. Historicamente elas se restringiam a episódios de curta duração, as editoras não estimulavam e nem apoiavam histórias maiores ou mais detalhadas, pois a arte sequencial não era pensada para leitores adultos. Porém, em  anos recentes surgiu a graphic novel, um formato de história em quadrinhos que trouxe temas importantes como: questões de representação de gênero e sexualidade. A pesquisa busca compreender como se dão performance de gênero e práticas sexuais não normativas nos quadrinhos e de que forma se tornam ferramentas ou táticas para (re)pensar  questões de sexualidade com um olhar pós identitário. A escolha de quadrinhos no formato de graphic novel se deu pelo caráter político, literário e representativo desse tipo de publicação. Os objetos escolhidos foram "Azul é a cor mais quente", de Julie Maroh, publicado em 2010 e "Fun Home: Uma tragicomédia em família" de Alison Bechdel, publicada em 2006. Através destes quadrinhos buscou-se entender: a negociação das identidades dos personagens dentro dos constrangimentos discursivos da heteronormatividade, tanto ao repeti-la quanto ao desafiá-la em suas  performances de gênero; a heterossexualidade como prática compulsória tanto nas relações homossexuais assumidas quanto escondidas; a presença de normas de gênero corporificando certos ideias de feminilidade e masculinidade, e além disso, trazer o debate sobre a narrativa literária das graphic novels  como ferramenta para dar conta de debater a sexualidade e questões queers , compreendendo o fazer antropológico como experimental e para além das fronteiras entre o acadêmico e o literário. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 002.150.551-95 - ERICA QUINAGLIA SILVA - UnB
Presidente - 327007 - ERNANI PINHEIRO CHAVES
Interno - 1349908 - FABIANO DE SOUZA GONTIJO
Externo ao Programa - 2278342 - JOHN FLETCHER COUSTON JUNIOR
Notícia cadastrada em: 02/02/2018 10:18
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