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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANTONIO ANDRE CONDE MODESTO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANTONIO ANDRE CONDE MODESTO
DATA: 25/04/2016
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITORIO DO LGHM
TÍTULO:

Caracterização do Perfil de Expressão de miRNAs em Populações Vulneráveis da Amazônia


PALAVRAS-CHAVES:

 

Afrodescendentes, quilombolas, marcadores biológicos, miRNAs, genética.


PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

Devido a colonização do continente americano pelos diversos povos, de diversas etnias, a formação do povo brasileiro ocorreu de forma miscigenada. Um dos povos tradicionais explorados no Brasil pelos conquistadores foram os de etnia africana, sendo utilizados em sua maioria como mão-de-obra escrava. Houve o surgimento dos quilombos, locais que abrigavam grupos populacionais formados pelos escravos e filhos de escravos remanescentes. Portanto, o processo de povoamento do Brasil iniciou a partir da miscigenação dos três principais grupos étnicos e mais representativos: os colonizadores nativos indígenas (também denominados ameríndios); os conquistadores europeus; e os negros africanos (Santos et al. 1995). O Estado do Pará é o mais populoso da região norte e o segundo maior estado do país, com 7.321.493 habitantes. Sua população se distribui de forma heterogênea entre seus habitantes, afrodescendentes, ameríndios, brancos, pardos entre outros grupos, conforme dados do IBGE (2010). Sabe-se também que no estado do Pará, há 240 comunidades quilombolas distribuídas em seus vários municípios, entre eles: Oriximiná, Abaetetuba, Acará e Ananindeua (CPISP 2014). Do ponto de vista biológico o povo brasileiro é dito uma população miscigenada ao longo de cinco séculos, no que diz respeito aos seus genes, sua cultura e costumes. Os marcadores biológicos (miRNA) do câncer são utilizados com a finalidade de análise da expressão dos miRNAs, podendo servir de ferramenta de auxílio na prevenção da patologia oncológica. Este trabalho irá contribuir para a verificação da expressão dos miRNAs nas populações urbanas (município de Belém) e quilombolas (município do Acará e de Ananindeua) no Estado do Pará, buscando a relação dos marcadores biológicos com os fatores ambientais que podem influenciar nos níveis de expressão, além da análise da perspectiva antropológica dos povos quilombolas com o câncer, haja vista a necessidade informativa de como estes grupos étnicos enxergam e lidam com esta patologia. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2216519 - ANDREA KELY CAMPOS RIBEIRO DOS SANTOS
Interno - 2680650 - DIOGO MENEZES COSTA
Interno - 326947 - JANE FELIPE BELTRAO
Presidente - 325848 - SIDNEY EMANUEL BATISTA DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 18/04/2016 07:52
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