Notícias

Banca de DEFESA: SILVANDRA CARDOSO GONÇALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SILVANDRA CARDOSO GONÇALVES
DATA: 29/02/2024
HORA: 13:30
LOCAL: AMBIENTE VIRTUAL
TÍTULO:

“Tudo ali eles usavam tipiti pra espremer massa, tem o pilão, são objetos que foram usados pelos nossos avós”: O Museu Negra Lúcia Maria Cardoso - Quilombo São José dos Pretos, Guimarães, Maranhão


PALAVRAS-CHAVES:

cultura material quilombola; museu quilombola; patrimônio local; Quilombo São José dos Pretos; território étnico.


PÁGINAS: 138
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Arqueologia
RESUMO:

Esta dissertação apresenta reflexões resultantes de pesquisa de mestrado que desenvolvi no museu quilombola “Negra Lúcia Maria Cardoso”, localizado no município de Guimarães, Estado do Maranhão. O estudo teve como objetivo reconhecer os sentidos da cultura material reunida no museu em diálogo com as comunidades quilombolas do município de Guimarães, no âmbito dos debates das áreas de Antropologia, Arqueologia e Museologia. O Quilombo São José dos Pretos é uma comunidade de referência no movimento negro quilombola da cidade de Guimarães, tanto pelas suas dinâmicas socioculturais, como pela ação política na organização de seu território. Em 2009, a comunidade se autodeclarou quilombola, desde então, as suas ações consideram elementos identitários ancestrais africanos de sua história que incluem suas tradições, saberes, fazeres e a ressignificação de objetos. O município de Guimarães tem em sua história uma forte presença de negros e negras africanos desde o século XIX, período em que foram distribuídos como mão de obra escravizada nas mais de 80 fazendas de engenhos de açúcar implantadas na cidade. Os quilombolas de São José dos Pretos narram a presença africana em seu território, referindo-se às pessoas negras que ali trafegavam para fugir dos canaviais do antigo engenho da Fazenda Brejo. Do mesmo modo, rememoram as histórias e experiências de Negra Lúcia Maria, sua avó, que os inspiraram a preservar a história da formação do seu território étnico. Esse universo ancestral os levou a organizar um museu quilombola que reúne objetos relacionados com os seus ancestrais e com o cotidiano da comunidade. Nesse sentido, viso compreender os significados do museu para os coletivos quilombolas, bem como as dimensões étnicas das materialidades que constroem o próprio museu como território quilombola. Para isso, questiono: por que criar um museu quilombola? Por que escolheram os objetos ali expostos? O que o espaço museal quilombola do São José dos Pretos visa expressar com essas memórias materiais?


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS ALBERTO SANTOS COSTA
Externo à Instituição - CLARICE BIANCHEZZI
Interno - 1553704 - JULIA OTERO DOS SANTOS
Presidente - 1640279 - MARCIA BEZERRA DE ALMEIDA
Interno - 2360383 - RENATA DE GODOY
Notícia cadastrada em: 28/02/2024 08:25
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - castanha.ufpa.br.castanha2