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Banca de DEFESA: KATIANE CUNHA DE MELO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KATIANE CUNHA DE MELO
DATA: 20/07/2018
HORA: 13:00
LOCAL: Prédio do PPGQ - Sala de Analítica
TÍTULO:

ESTUDO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DO ÓLEO RESIDUAL DA TORTA DO PROCESSO DE BRANQUEAMENTO DO ÓLEO DE PALMA


PALAVRAS-CHAVES:

Torta residual branqueadora, Antioxidante, Óleo de Palma, Compostos bioativos, Estabilidade oxidativa.


PÁGINAS: 89
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Inorgânica
ESPECIALIDADE: Físico Química Inorgânica
RESUMO:

O óleo de palma é o óleo vegetal mais consumido no mundo, bem como os subprodutos do seu refino. Um dos processos utilizados para remoção dos pigmentos deste óleo é o branqueamento, que em geral faz uso de uma argila da classe das esmectitas como adsorvente destes pigmentos, gerando desta forma uma grande quantidade de resíduo. Este resíduo é denominado de torta branqueadora tendo como constituintes a argila e pigmentos naturais como carotenóides e tocoferóis. Essa torta residual constitui um problema para essas indústrias, pois não pode ser descartada diretamente no solo por ocasionar a degradação ambiental. O aproveitamento deste resíduo (torta) tem sido estudado e pesquisas já foram realizadas visando à recuperação, por exemplo, do óleo residual presente nela que, uma vez recuperado, pode ser utilizado como matéria prima para a obtenção de biocombustíveis, fertilizantes e biolubrificante, além de ser utilizado ainda como aditivo químico de óleos industriais e na fabricação de ração animal. É reportada também ainda a utilização da própria argila presente na torta, que, depois de recuperada e purificada, é novamente utilizada no processo de branqueamento de óleos. O presente trabalho se propõe avaliar a ação antioxidante do óleo residual presente na argila dessa torta (EARA), que é obtido a partir do processo de branqueamento do óleo de palma. O EARA presente na torta (12,70% por RMN) teve sua capacidade antioxidante (20,29% por UV) e seus teores de compostos fenólicos (386,10 mg AG/L) e de carotenoides totais (357,37 μg/g) determinados. Foram realizados ensaios com o EARA e com antioxidantes sintéticos (TBHQ e PG) para efeitos de comparação, além da avaliação do sinergismo entre o EARA e esses antioxidantes. A ação antioxidante do EARA foi avaliada nos óleos brutos de maracujá, castanha e pracaxi, nas concentrações de 50 ppm, 100 ppm, 200 ppm, 500 ppm, 1000 ppm e 2000 ppm. Os óleos de maracujá, castanha e pracaxi apresentaram um tempo de indução de 3,40 h, 2,01 h e 1,93 h, respectivamente. Os resultados indicaram que o período de indução dos óleos de maracujá (3,40 h), castanha (2,01 h) e pracaxi (1,93 h) foi aumentado quando a concentração de EARA foi de 500 ppm. A mistura entre o EARA e o antioxidante sintético PG na proporção 100ppmPG:1000ppmEARA alcançou um período de indução de 9,17 h no óleo de castanha. Os resultados indicam que o EARA possui compostos bioativos com atividade antioxidante desejável e atraente, podendo ser utilizados como antioxidante natural em substituição aos sintéticos, ou combinado com estes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1506913 - CARLOS EMMERSON FERREIRA DA COSTA
Externo à Instituição - JULIANA DE JESUS ROCHA PARDAUIL
Interno - 1813553 - LUIS ADRIANO SANTOS DO NASCIMENTO
Externo ao Programa - 1902704 - LUIZA HELENA DE OLIVEIRA PIRES
Notícia cadastrada em: 09/07/2018 12:14
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