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Banca de DEFESA: JULIANA DIVINA ALMEIDA RAPOSO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA DIVINA ALMEIDA RAPOSO
DATA: 31/08/2017
HORA: 09:00
LOCAL: PPGQ
TÍTULO:

Estudo químico e atividade antioxidante  dos óleos essenciais de espécies de Myrcia (Myrtaceae) do Baixo Amazonas


PALAVRAS-CHAVES:

Angiosperma, hidrodestilaçãoo, sesquiterpenos, DPPH, PCA, HCA


PÁGINAS: 161
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Orgânica
ESPECIALIDADE: Química dos Produtos Naturais
RESUMO:

As espécies do gênero Myrcia são abundantes na região do Baixo Amazonas, principalmente em áreas de savana, porem, ainda são poucos os estudos químicos e biológicos envolvendo os óleos essenciais de Myrcia. O presente trabalho avaliou a composição e variação química e a atividade antioxidante dos óleos essenciais de Myrcia amazonica, Myrcia multiflora, Myrcia splendens e Myrcia sylvatica, além do estudo sazonal e circadiano das folhas de M. sylvatica. A análise química dos óleos levou a identificação de 266 compostos cujo total variou entre 74,4 a 99,2% da composição. As análises multivariadas (PCA e HCA) com base nos principais constituintes presentes nos óleos classificou as espécies e espécimes em 8 grupos: 1,10-di-epi-cubenol (18,6-28,4%) e germacreno D (M. amazonica); germacreno D (6,5-41,4%), (E)-cariofileno (3,9-37,7%) e δ-cadineno (2,7-12,5%) (M. multiflora I á V, M. splendens I e Myrcia sp); germacreno D (18,1%), β-elemeno (12,3%), δ-selineno (6,4%) δ-elemeno (6,9%), (E)-cariofileno (6,1%) e α-bulneseno (6,4%) (M. multiflora VI); espatulenol (5,5-17,0%), óxido de cariofileno (6,0-15,6%), ar-curcumeno (0-12,0%), α-cadinol (2,3-14,4%) e epi-α-murrolol (1,2-9,3%) (M. splendens II á IV); pogostol (10,2-12,0%), óxido de cariofileno (6,1 e 2,4%) e sesquiterpeno NI PM=218 (5,2 -3,1%) (M. sylvatica IX e X); ar-curcumeno (17,0-20,5%), ar-tumerol (11,4-8,2%) e sesquiterpeno NI PM=218 (7,4-5,5%) (M. sylvatica VII e VIII); mistura de sesquiterpenos e monoterpenos em baixas concentrações (β-selineno, 1-epi-cubenol, óxido de cariofileno, cadaleno, trans-pinocarveol, mirtenol e α-pineno) (M. sylvatica I á VI); α-santaleno (24,7%), (Z)-α-bisaboleno (12,3%), α-trans-bergamoteno (9,0%), (E)-β-farneseno (6,6%) (M. multiflora VII). Com base nos resultados foram propostos quimiotipos de M. multilflora e M. sylvatica. O rendimento e a composição química do óleo essencial das folhas do quimiotipo I de M. sylvatica (mistura de sesquiterpenos e monoterpenos) não sofreu variações sazonais e circadianas significavas, porém, as condições climáticas (temperatura e umidade) da região influenciaram a concentração de alguns compostos. Os resultados desta pesquisa ampliam o conhecimento químico e fornecem dados científicos importantes para a utilização econômica de espécies de Myrcia na região do Baixo Amazonas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 327780 - JOSE GUILHERME SOARES MAIA
Interno - 1682360 - ELOISA HELENA DE AGUIAR ANDRADE
Interno - 327195 - GISELLE MARIA SKELDING PINHEIRO GUILHON
Interno - 327009 - MARA SILVIA PINHEIRO ARRUDA
Externo ao Programa - 170.285.073-00 - ROSA HELENA VERAS MOURAO - UFOPA
Notícia cadastrada em: 16/08/2017 11:13
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