Notícias

Banca de DEFESA: RAFAEL ALVES CARDOSO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAFAEL ALVES CARDOSO
DATA: 03/12/2019
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE INFORMÁTICA DO PPGCF
TÍTULO:

Estudos fitoquímicos e toxicológicos de Portulaca pilosa L.


PALAVRAS-CHAVES:

Portulaca pilosa; Malária; Triagem toxicológica; Triagem fitoquímica; Metabólitos secundários; Zebrafish; Toxicidade aguda oral; Artemia salina


PÁGINAS: 81
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

As plantas medicinais sempre contribuíram para a descoberta de fármacos antimaláricos, sendo que várias espécies utilizadas na medicina popular amazônica ainda carecem de estudos, ou possuem estudos incompletos. Um exemplo é a Portulaca pilosa L., conhecida popularmente com amor crescido, flor de melodia e flor de seda, tem sido utilizada na medicina tradicional da amazônica para o tratamento de doenças infecciosas, febris e parasitárias. Em estudos prévios realizados por nosso grupo de pesquisa, foi demonstrado que o extrato etanólico de Portulaca pilosa apresentou significativa atividade antiplasmódica in vitro frente ao clone de Plasmodium falciparum resistente à cloroquina. Entretanto, estudos que avaliem o potencial tóxico ainda são escassos. Assim, este trabalho objetiva realizar estudos fitoquímicos e uma triagem toxicológica em diferentes modelos in vitro e in vivo do extrato etanólico das partes aéreas de Portulaca pilosa L. (EEPp) e das reuniões das frações obtidas pelo método de Cromatografia em Coluna por via úmida (CCVU). O extrato foi obtido pelo processo de maceração utilizando com liquido extrator o álcool etílico a 96%GL, em seguida foi concentrado em evaporador rotativo. O EEPp foi caracterizado através da realização do perfil fitoquímico, onde se pesquisou a presença de metabólitos secundários e avaliou a atividade antioxidante, além disso foi realizado teste de seletividade com vários solventes, para proporcionar uma menor difusão de bandas e consequentemente uma melhor separação dos constituintes presentes no EEPp quando aplicados nas cromatoplacas. Foi também realizado até o momento, o bioensaio de toxicidade do EEPp em metanaúplios de microcrustáceo Artemia salina e o ensaio de atividade hemolítica in vitro com as frações obtidas. Os ensaios fitoquímicos realizados demostraram boa seletividade dos solventes tolueno, diclorometano e clorofórmio na separação e delimitação das bandas nas cromatoplacas. O perfil fitoquímico mostrou a presença dos seguintes metabólitos secundários: terpenos (em maior concentração), fenóis totais e alcalóides e também confirmou a atividade antioxidante do EEPp perante o DPPH. As frações obtidas através do fracionamento cromatográfico do extrato EEPp, mostrou-se eficiente após a análise por Cromatografia em Camada Delgada de Alta Eficiência (CCDAE), sendo possível realizar 5 reuniões de acordo com as suas semelhanças químicas. O bioensaio de toxicidade em Artemia salina mostrou que o EEPp não tem nenhuma toxicidade até a concentração de 2000 mg/mL. Também não houve hemólise do sangue de carneiro nas diferentes concentrações testadas das 5 reuniões das frações obtidas a partir do EEPp.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2197660 - FLAVIO DE VASCONCELOS
Interno - 1152809 - JOSE LUIZ FERNANDES VIEIRA
Externo ao Programa - 327009 - MARA SILVIA PINHEIRO ARRUDA
Notícia cadastrada em: 28/11/2019 10:40
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - jatoba.ufpa.br.jatoba2