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Banca de DEFESA: LYGIA NASSAR SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LYGIA NASSAR SOUSA
DATA: 02/10/2023
HORA: 16:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

ESTIMATIVA DE ESTOQUE DE CARBONO E FLUXO DE CO2 E CH4 NO
MANGUEZAL DA RESEX DE MOCAPAJUBA, PARÁ.


PALAVRAS-CHAVES:

Manguezal. Estoque de Carbono. Fluxo de Gases de Efeito Estufa. Resex
Mocapajuba. São Caetano de Odivelas.


PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
RESUMO:

Os manguezais desempenham um papel vital como sumidouros de carbono nas zonas
úmidas costeiras tropicais e subtropicais. O Brasil possui uma das maiores áreas de
manguezais do planeta, destacando-se a Costa de Manguezais de Macromarés da Amazônia
como o maior cinturão contínuo desses ecossistemas no mundo, onde foi realizado este
estudo. Buscou-se estimar o estoque de carbono (C) na biomassa e no sedimento, e os fluxos
de dióxido de carbono (FCO2) e de metano (FCH4) na interface solo-atmosfera, e
compreender a relação desses valores com os fatores físico-químicos do solo e da água
(granulometria, salinidade, pH, Eh, entre outros) que se alteram pela variação espacial ao
longo do estuário, juntamente com a estrutura e composição da vegetação. As coletas e
medições ocorreram em três pontos ao longo do Estuário do Rio Mujuim, em São Caetano de
Odivelas, localizado no Nordeste do Estado do Pará (Brasil): Ilha do Marinheiro, na foz do rio
Mujuim (P1); no furo do Aracuteua, na Ilha de São Miguel (P2) e a montante do rio Mojuim,
15 km distante da foz (P3). A análise dos dados físico-químicos do solo e da água mostraram
certa homogeneidade, mas suas variações espaciais influenciaram os valores de fluxo de CO2
e CH4 e de estoque de C. O estoque total de C no ecossistema (estoque de C na biomassa
mais estoque de C no sedimento até 100 cm) variou de 325,53 a 460,56 MgC/ha, e notou-se
forte correlação do estoque de C no sedimento com silte, indicando que a permeabilidade do
solo é fator importante para a manutenção do C no sedimento, confirmando a hipótese de que
fatores físico-químicos afetam o estoque de C no sedimento de forma significativa. O FCO2
médio variou de 2,122 g CO2 m-2 d-1 a 9,323 g CO2 m-2 d-1 e o FCH4 de -0,330 mg CH4
m-2 d-1 a 82,874 mg CH4 m-2 d-1, os fluxos não apresentaram diferença significativa ao
longo das horas de medição, mas apresentaram diferença significativa espacialmente.
Identificou-se que é importante estimar o estoque de carbono e o fluxo de gases de forma
abrangente, em uma malha amostral que abranja diferentes pontos do manguezal, para evitar
estimativas imprecisas devido à variação espacial dos fatores físico-químicos, e que prever o
estoque de C no sedimento com base valores de estoque de C na biomassa é questionável. De
acordo com nosso estudo, o estoque de C no sedimento não influencia o fluxo de gases na
interface solo-atmosfera, contudo a estrutura e composição das florestas de mangue podem
influenciar no fluxo de FCO2 e FCH4.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CHRISTIENE RAFAELA LUCAS DE MATOS
Externo à Instituição - DIEGO DE ARRUDA XAVIER
Presidente - 1729914 - MARCELO ROLLNIC
Interno - 2272180 - SILVIA FERNANDA MARDEGAN
Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO
Externo à Instituição - Saúl Edgardo Martínez Castellón
Notícia cadastrada em: 27/09/2023 09:48
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