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Banca de DEFESA: AMARILDO RODRIGUES DA CRUZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMARILDO RODRIGUES DA CRUZ
DATA: 25/01/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Plataforma Google.meet
TÍTULO:




REZANDO, CANTANDO, DANÇANDO: NA ESPETACULARIDADE DO ESTANDARTE DA IRMANDADE DE CARIMBÓ DE SÃO BENEDITO EM SANTARÉM NOVO-PA


PALAVRAS-CHAVES:

PALAVRAS CHAVES: Estandarte, Espetacularidade, São Benedito, Matrizes Culturais.


PÁGINAS: 152
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Teatro
ESPECIALIDADE: Cenografia
RESUMO:

RESUMO: Pautada na Etnocenologia como a etnociência dos estudos das Práticas e Comportamentos Humanos Espetaculares Organizados – PCHEO – (Pradier, 1996), a pesquisa tem na espetacularidade do Estandarte da Irmandade de Carimbó de São Benedito em Santarém Novo–PA, seu olhar mais sensível. Assim, o processo de construção desse trabalho tramita pelo universo da religiosidade popular, da sacralidade ao profano, na medida em que ambas, por vezes, se movimentam sem criar fronteiras (Brígida, 2016), se articulam e se conectam nas manifestações, sendo a religiosidade o fio condutor nesse processo cultural, revelado nas Irmandades de santos pretos, em suas crenças, seus sincretismos e suas absorções culturais no ambiente poético e imaginário do homem amazônida.  Na construção da estrutura  epistemológica e conceitual da pesquisa, mantive constante diálogo com Armindo Bião (2007) e Jean-Marie Pradier (1996), observando como a espetacularidade, pautada na etnocenologia como uma etnociência, buscar compreender o fenômeno frente às diversas áreas da transdisciplinaridade; com Miguel Santa Brígida (2015) vivi a prática metodológica a partir do conceito do artista-pesquisador-participante; e imergi no universo do sincretismo religioso e das hibridações e identidades culturais com Massimo Cavenacci, Nestor Canclinni (2003), Stuart Wall (2003) e Michael Pollack (1992), conectando-me, ainda, à procissão das memórias sociais, individuais e coletivas, inseridas no fenômeno; em Jean Chevalier (1997), Mircea Elíade (1991) e Gilbert Durand (1993) identifiquei que imagens e símbolos são ensaios de um simbolismo mágico-religioso  que atravessa a hierofania de uma gente que preserva suas matrizes e identificações afrodescendentes, as quais Vicente Salles (1971) e Célia Maria Borges (2005) e Napoleão Figueredo(1966)  descrevem com clareza o espólio cultural das Irmandades do Rosário dos pretos; com Paes Loureiro (2005) mergulhei nas encantarias de uma realidade mágica, que emergem para a superfície dos rios e do devaneio, no imaginário poético  amazônico; Anne Cauquelin, Luigi Pareyson e Lúcia Santaella  me auxiliaram na compreensão do fazer/pensar artístico e seus sentidos estéticos que revelam, por vezes de forma oculta, a interpretação da arte. Desse modo, a pesquisa busca colaborar com o entendimento de uma cultura amazônica que se revigora, atualiza-se em suas memórias e nos apaixona a cada novo olhar.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 273431 - MIGUEL DE SANTA BRIGIDA JUNIOR
Interno - 1634591 - ANA FLAVIA MENDES SAPUCAHY
Externo à Instituição - SANDRA CHRISTINA FERREIRA DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 13/01/2021 15:08
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