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Banca de QUALIFICAÇÃO: VALÉRIA FERNANDA SOUSA SALES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VALÉRIA FERNANDA SOUSA SALES
DATA: 30/01/2020
HORA: 16:00
LOCAL: PPGARTES
TÍTULO:

Saudades, Reencontros e Manicuera: espetacularidades entrecruzadas de afeto na Iluminação de Finados em Curuçá-PA.

 


PALAVRAS-CHAVES:

Iluminação de Finados. Curuçá-PA. Campo Movente. Espetacularidades. Artista-pesquisadora-afetada.

 

 


PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Teatro
ESPECIALIDADE: Dramaturgia
RESUMO:

 

Entre lembranças da infância, medo de rituais fúnebres e encantamento com a temática da morte na Literatura, a artista-pesquisadora-afetada foi caminhar no cemitério e vivenciar a alteridade em um entrecruzar de Afetos com o corpus da pesquisa da Iluminação de Finados em Curuçá-PA. O corpo físico do cemitério e a preparação da manicuera, o trabalho dos biscateiros e a confecção de grinalda de flores, elementos da tradição curuçaense que permanecem do século XIX e se relacionam à contemporaneidade entre mídias sociais, selfies e drone. O corpo epistemológico na lente da Etnocenologia, ao visitar o cemitério como a casa de entes queridos falecidos compreende as espetacuaridades Vizinhos de sepultura, Cemitério Fashion e relações de afeto, apresentando uma singularidade festiva espetacular no Cemitério São Bonifácio e Bosque da Igualdade no Dia de Finados. O corpo artístico, o afeto das relações com a temática da morte que veio nos Autos do Círio de 2017 com a NSra de La Muerte – a Santa da morte no México; 2018 com Luzias – reflexão acerca do incêndio do Museu Nacional (RJ) e a perda parcial do crânio de Luzia, a primeira brasileira; 2019 com NSra da Amazônia e Oxóssi lutando contra o incêndio e a morte da Amazônia.  Caminhar pelo cemitério, acender velas no cruzeiro, conversar com participantes da Iluminação contextualiza o tempo, condições e inteireza do fenômeno na história curuçaense em que o Campo Movente criou caminhos até à cidade histórica de Sabará em Minas Gerais para visualizar o possível primeiro cemitério de Curuçá que foi na igreja de NSra do Rosário. Entre reflexões sobre Morte Domada e Morte Selvagem (Philipp Àriès), Estética da Morte (Jorge Salomão), Brevidade da vida e Edificar-se para a Morte (Sêneca), A moda em uma perspectiva compreensiva (Renata Pitombo Cidreira), Ritos de Passagem (Van Gennep), Espetacularidade e Teatralidade (Armindo Bião), Poética do Imaginário (João de Jesus Paes Loureiro), Missão Jesuítica na Amazônia (Karl Arenz) e História de Curuçá (Paulo Henrique dos Santos Ferreira), a artista-pesquisadora-afetada vai enterrando medos e iluminando seus caminhos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 273431 - MIGUEL DE SANTA BRIGIDA JUNIOR
Interno - 2124568 - IVONE MARIA XAVIER DE AMORIM ALMEIDA
Externo ao Programa - 273231 - JOAO DE JESUS PAES LOUREIRO
Externo à Instituição - JORGE GRAÇA VELOSO
Notícia cadastrada em: 16/01/2020 09:32
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