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Banca de DEFESA: MARIA MADALENA FELINTO PINHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA MADALENA FELINTO PINHO
DATA: 19/06/2018
HORA: 09:00
LOCAL: PPGARTES - SALA 1
TÍTULO:

UMA POÉTICA NO ARQUIVO DO ARTISTA: O CONTÍNUO DESDOBRAR DAS PAISAGENS DA MEMÓRIA DE GERALDO RAMOS


PALAVRAS-CHAVES:

POÉTICA EM ARQUIVOS- PAISAGENS DA MEMÓRIA- CARTOGRARQUIVO


PÁGINAS: 300
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
RESUMO:

Essa escritura põe em movimento o desarquivar do processo de criação do projeto de pesquisa "Uma poética no arquivo do artista: o contínuo desdobrar das paisagens da memória de Geraldo Ramos". O desarquivar é concebido como gesto disparador de proposições epistêmicas compreensivas, uma espécie de "poiésis epistemológica", um conceito urdido pelo pesquisadora na tessitura do projeto. Tal conceito é mais afeito ao encontro do "entre" na pesquisa, como pesquisadora e interlocutor  atravessam-na, e menos habituado a localizar a essência do conhecimento que é posto em ação. Porquanto "desdobrar" é o operador metodológico que atravessa não só a escritura desta pesquisa, mas também a pluralidade de arranjos que as paisagens da memória inscrevem como esgarçamentos desta proposição, o trabalho convoca o acompanhamento de três movimentos de campo, três "desdobramentos", que enlaçam a escrita corporificada, construída em tautocronia  aos deslocamentos empreendidos pela pesquisadora e o artista pelas paisagens da memória do interlocutor, deslocamentos que implodem as concepções costumeiras de espaços vividos e momentos lembrados, já que se permite adentrar o terreno fluídico da imaginação criadora de ambos os construtores desta narrativa, brincando com os referenciais mais palpáveis que habitam essas paisagens. Os três movimentos de campo citados expandem-se em aberturas do arquivo, as quais engendraram uma poética no arquivo do artista, frutificando num desarquivar de paisagens da memória convocado por etapas: a abertura do arquivo, as dobras do arquivo e o devir arquivo, potencializados pelo "caminhar com" nas paisagens e a coleta de narrativas. Além disso, propõe-se um novo conceito, o cartograrquivamento, para dialogar com o recorte diferenciado sobre o qual essa pesquisa se debruça, memórias do arquivo de um fotógrafo que nos aguardam nos lugares de afeto. Valorizadora das narrativas e do caminhar juntos como ato poético e metodológico, sua escritura andante amalgamou livros de artista e cadernos de ex-cursus, mapas de afetos toponímicos e atlas performativos. Abrimos o arquivo, agora deste lado.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA LUIZA CARVALHO DA ROCHA
Presidente - 6327533 - BENEDITA AFONSO MARTINS
Externo ao Programa - 1505830 - FLAVIO LEONEL ABREU DA SILVEIRA
Notícia cadastrada em: 03/05/2018 10:41
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