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Banca de DEFESA: RAPHAEL ANDRADE ROCHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAPHAEL ANDRADE ROCHA
DATA: 07/07/2023
HORA: 17:00
LOCAL: Etdufpa
TÍTULO:

DINAMITES DISSIDENTES: CONSTRUÇÃO (RE)PERFORMÁTICA DE UMA AUTOETNOGRAFIA


PALAVRAS-CHAVES:

Autoetnografia; Homossexualidade; Território Sagrado; (re)Performance; Processo criativo.


PÁGINAS: 204
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Teatro
ESPECIALIDADE: Interpretação Teatral
RESUMO:

Esta dissertação busca compreender o processo criativo de uma autoetnografia performática dissidente, denominada “Flores para Pietá”, a partir de análise de esquemas simbólicos/reais, de modo a friccionar os territórios que o corpo gay vivencia. Para tanto, dada abordagem parte de dois vieses de análise, quais sejam: sexualidade e religião, ainda que o estudo perpasse por outros territórios, como o território intrafamiliar (casa), o território subjetivo (corpo) e o território (urbano).  Tal discussão surge a partir da seguinte questão problema: a quais territórios pertencem os corpos homossexuais? No sentido de alcançar o objetivo geral, lanço mão das (os) seguintes autoras/autores para validar as proposições deste estudo: para o debate autoetnográfico utilizo os preceitos de RAIMONDI; MOREIRA; BRILHANTE; BARROS, (2020) e DENZIN (2015), quanto às discussões sobre Identidade, recorro à ALMEIDA (2010) e CASTELLS (2001), referente às discussões dos estudos gays, analiso os conceitos de PRECIADO (2003), FOUCAULT (1999, 2012, 2013, 2018) e BUTLER (2000, 2011). No que tange ao Corpo devoto, aproprio-me da visão de JANSEN (2004), quanto à história da sexualidade e do conceito de biopoder, analiso os estudos de FOUCAULT (1985), de forma associada ao conceito de necropolítica, de MBEMBE (2018). No que se refere ao conceito de (re)performance Arte, considero as discussões de ABRAMOVIC (2010, 2018) e PHELAN (2013). E sobre o conceito de território reporto-me à CAIAFA (20020), ROSENDAHL (2002), dentre outras (os). Elejo como procedimento metodológico a autoetnografia (re)performática, ao partir das minhas memórias, do meu devir, enquanto artista-pesquisador-professor, a orientar um percurso reflexivo sobre e a partir de corporeidades, para compreender o corpo e suas (re)performances como um território potente para a produção de epistemologia. Para a construção desse trabalho foi estratégico explorar as abordagens dissidentes relacionadas às questões de sexualidade e de religiosidade. Dessa forma, esta escrita sinaliza que o discurso religioso tem grande influência na trama das relações sociais, além disso o Estado e a sociedade tomam o que é dito e feito dentro dos domínios das igrejas como parâmetro para justificar atitudes e decisões preconceituosas contra os corpos homossexuais. Logo, o processo reflexivo provocado nesta escrita sinaliza que a reprovação e coerção ao corpo LGBTQIAP+ é recorrente entre e nos territórios religiosos e que o corpo marginalizado gay, nessa perspectiva, intenta encontrar um território que seja possível (re)significar essas mazelas impostas historicamente.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2124568 - IVONE MARIA XAVIER DE AMORIM ALMEIDA
Interno - 1634591 - ANA FLAVIA DE MELLO MENDES
Externo ao Programa - 1222504 - ANA KARINE JANSEN DE AMORIM
Notícia cadastrada em: 15/06/2023 15:42
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