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Banca de DEFESA: GILDA HELENA GOMES MAIA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GILDA HELENA GOMES MAIA
DATA: 16/06/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Canal do Labetno no Youtube
TÍTULO:

UIRAPURUS PARAENSES: O legado histórico e a prática artístico-musical dos cantores líricos paraenses Helena Nobre (1888-1965) e Ulysses Nobre (1887-1953)


PALAVRAS-CHAVES:

Irmãos Nobre. Uirapurus Paraenses. Prática musical. Patrimônio cultural. Memória Viva.


PÁGINAS: 283
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Música
ESPECIALIDADE: Canto
RESUMO:

A tese Uirapurus Paraenses: o legado histórico e a prática artístico-musical dos cantores líricos paraenses Helena Nobre (1888-1965) e Ulysses Nobre (1887-1953) propõe refletir sobre o legado histórico desses artistas, identificando sua prática artístico-musical a partir dos acervos públicos e privados de Belém. Tem-se como acervos públicos: Museu do Estado do Pará; Biblioteca Arthur Vianna (Seções de Obras Raras, de Microfilmes e Jornais); Museu da Universidade Federal do Pará (Coleção Vicente Salles); Theatro da Paz; Instituto Estadual Carlos Gomes; Cemitério de Santa Izabel; e Academia Paraense de Música. E, como acervos particulares, os de: Maria do Céo Nobre Gomes; Helena Maia; Maria Gilda Nobre; Maria Helena Nobre; Jorge Nobre de Brito; Vicente Salles; Gilda Maia; Lenora Brito; e Urubatam Castro. A tese propõe ainda: 1) verificar a situação em que esses acervos se encontram e a atual acessibilidade ao legado histórico e artístico de Helena Nobre e Ulysses Nobre; 2) investigar quem eram Helena e Ulysses, sua trajetória, atividade artístico-musical e espaços de atuação; 3) destacar as composições, o repertório interpretativo de Helena e Ulysses e a rede de relações – sociedade de seu tempo – que os manteve atuantes, ajudou na difusão de sua atividade artístico-musical e permitiu sua trajetória artística, apesar de suas desvantagens sociais e de saúde; 4) propor o mapeamento, a reunião virtual e a divulgação desse legado, contribuindo para a acessibilidade, a rememorização e a apropriação dessa história pela sociedade atual: por uma memória viva. A pesquisa referencia autores como: V. Borges (2006) e K. Oliveto (2007), no campo do gênero biográfico em música, através da coleta e da interpretação de fontes históricas documentais, bibliográficas e orais; S. Freitas (1983) e E. Bosi (1994), em História Oral; R. Laraia (2001), C. Geertz (1975) e J. Blacking (2006. 2021), no campo da Música como Cultura; P. Castagna (2004, 2006, 2008, 2016), L. Oliveira (2012) e L. Heymann (1997, 2012), no campo da Arquivologia Musical; E. Santos (2004), J. Santos (1996), J. Ferreira (1983), D. Silva (2009) e C. Batista (2005), no campo do Patrimônio Cultural, Memória e Identidade; P. Nora (1993), no campo do Lugar de Memória; M. Sant’Anna (2006), L. Lévi-Strauss (2006) e F. Maia (2003), no campo da Memória Viva; P. Bourdieu (1974, 1996, 1998, 2007), no campo do Capital Cultural e Social. Conclui-se que dar acessibilidade ao que está guardado em um museu ou biblioteca – lugar de memória – é alcançar a sociedade atual, mostrando – a partir da atividade artístico-musical de Helena Nobre e Ulysses Nobre – parte da produção cultural da primeira metade do século XX em Belém, contribuindo para futuras investigações acadêmicas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1475503 - LILIAM CRISTINA BARROS COHEN
Interno - 2124568 - IVONE MARIA XAVIER DE AMORIM ALMEIDA
Interno - 6327462 - SONIA MARIA MORAES CHADA
Externo ao Programa - 1152837 - DIONE COLARES DE SOUZA
Externo ao Programa - 1894716 - FERNANDO LACERDA SIMÕES DUARTE
Externo à Instituição - JORGETE MARIA PORTAL LAGO
Notícia cadastrada em: 23/05/2023 11:33
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