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Banca de DEFESA: ARTUR DÓRIA MOTA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARTUR DÓRIA MOTA
DATA: 22/06/2022
HORA: 09:00
LOCAL: PPGARTES
TÍTULO:

OS AMIGOS QUE DESCONHEÇO:Performances do caminhar e a guerrilha dos cuidados no Antropoceno.


PALAVRAS-CHAVES:

 

 

Performance.Caminhar.Calçados.Cuidados.Antropoceno.


PÁGINAS: 276
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Teatro
ESPECIALIDADE: Interpretação Teatral
RESUMO:

Os amigos que desconheço é um processo de criação artística e poética concebido como uma performance caminhante em que o caminhar é composto como um fundamento e qualidade de guerrilha e posto em prática como um cuidado de pensamento e ação em relação à emergência e a permanência do Antropoceno. Se o Antropoceno, a época geológica do homem, o homem tornado força geológica, indica um tempo inexorável de intensificação das catástrofes em todo o planeta, como é possível caminhar-viver por entre catástrofes? E o que o caminhar pode nos fazer ver e criar como linha de fuga e deserção em relação ao modo como temos vivido, sobretudo, frente às estruturas de colapso que são os grandes centros urbanos? Assim, este caminho artístico é pronunciado através dos impactos e das metamorfoses que afetam o performer-caminhante em um mundo que rapidamente e violentamente se atropela de novas premissas à vida. Os calçados, nesse sentido, se situam como o ponto de partida que o orientam na trama deste processo-caminho. Aparecem como imagens espectrais que insinuam tragédias. Calçados nas ruas: que dizem da falência do mundo e o que podem sugerir de histórias e ou situações que suscitem sensibilidades e/ou cuidados que nos fortaleçam e/ou apontem outros caminhos? Para pensá-los nestes termos, performei um modo de ir e de me fazer ao encontro deles; sou seu amigo, eu lhes disse. Junto a eles é que esse processo foi se alargando – dando origem, inclusive, a séries performativas consequentes – e sendo esculpido através de inúmeras linhas de escrituras e densidades literárias, entre enxertos e estratos de pensamento, fragmentos poéticos e insinuações teóricas e ou imagéticas, que especulam e discorrem, à sua maneira, acerca dos modos e das possibilidades de caminhar e, portanto, de existir, em um mundo cada vez mais hostil ao corpo e aos corpos.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1277653 - CESARIO AUGUSTO PIMENTEL DE ALENCAR
Interno - 5286460 - LARISSA LATIF PLACIDO SARE
Interno - 6328257 - ORLANDO FRANCO MANESCHY
Externo à Instituição - DEISIMER GORCZEVSKI
Externo à Instituição - SÉRGIO PEREIRA ANDRADE
Notícia cadastrada em: 01/06/2022 11:15
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