Banca de QUALIFICAÇÃO: OTAVIO AUGUSTO PEREIRA LEAO VULCAO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: OTAVIO AUGUSTO PEREIRA LEAO VULCAO
DATA: 06/11/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Apresentação Pública via aplicativo Google meet - https://meet.google.com/axk-bsck-vyz
TÍTULO:

SEGUINDO RASTROS E VESTÍGIOS: O CONHECIMENTO ECOLÓGICO LOCAL COMO FERRAMENTA PARA INFERIR ABUNDÂNCIA DE MAMÍFEROS E AVES CINEGÉTICAS NA AMAZÔNIA

PALAVRAS-CHAVES:

monitoramento; conhecimento ecológico local; armadilha fotográfica; vertebrados

PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Zoologia
RESUMO:

O monitoramento a longo prazo de populações naturais de animais é uma das medidas mais importantes para avaliar a resposta das espécies às mudanças ambientais, permitindo tomadas de ações essenciais para conservação, Múltiplos métodos, como censos visuais e armadilhas fotográficas, vêm sendo empregados para obter informações sobre essas populações, em especial de vertebrados de médio e grande porte devido seu impacto nos ecossistemas. Contudo, tais métodos possuem implicações como vieses amostrais para determinadas espécies ou custo financeiro elevado. A utilização de sinais e vestígios para identificar espécies tem sido cada vez mais empregado nos últimos anos, por permitir detectar espécies crípticas ou noturnas e gerar índices de abundância e densidade. Além disso, permite a utilização do conhecimento ecológico local (CEL) dos moradores para identificação desses vestígios, um saber desenvolvido a partir do contato diário e transmitido por gerações. Nosso trabalho tem como objetivo avaliar se índices de abundância obtidos por sinais e vestígios identificados por ribeirinhos são congruentes aos obtidos por armadilhas fotográficas nas unidades de conservação Estação Ecológica Terra do Meio e Reserva Extrativista Rio Iriri, na Terra do Meio, Amazônia Oriental. Utilizaremos dados de armadilhas fotográficas obtidos através do protocolo avançado do Programa Monitora (ICMBIO) de 2016 a 2019, 2022 e 2023, armazenados na plataforma Wildlife Insigths. Os dados de rastros e vestígios foram coletados nos mesmos anos, nas trilhas de instalação das câmeras, através de identificação do monitor local e armazenamento da informação por um pesquisador nos aplicativos Cybertracker ou ODK Collect. A partir disso serão gerados Índices de Abundância Relativa (IAR), considerando o número de registros de uma espécie dentre 60 minutos, e Índice de Abundância pelo modelo Royle-Nichols (RN), considerando o histórico de detecção e não-detecção. Para este último, utilizaremos os pacotes do programa R unmarked e wiqi.  O modelo RN também será aplicado para os dados de rastros e vestígios, através da geração de buffers de 700 metros ao redor de cada ponto de instalação de câmera, com segmentos de 100 metros dentro de cada buffer como repetição. Usaremos correlação de Pearson para verificar a congruência entre índices obtidos por câmeras e sinais e vestígios. Por fim, utilizaremos regressão linear e gráficos de dispersão para avaliar se a correlação entre os índices é afetada pela biomassa das espécies

 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1287131 - JUAREZ CARLOS BRITO PEZZUTI
Interno - 3283319 - MARCELA GUIMARAES MOREIRA LIMA
Externo à Instituição - WHALDENER ENDO