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Banca de QUALIFICAÇÃO: ROSANGELA BARRETO AMADOR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSANGELA BARRETO AMADOR
DATA: 22/04/2015
HORA: 09:00
LOCAL: sala 10 anexa ao auditório Paulo Cavalcante localizado no Campus de pesquisa do MPEG
TÍTULO: “Efeito da variação altitudinal e estratificação vertical do clima da floresta sobre as espécies de drosophilidae (diptera)"
PALAVRAS-CHAVES: Efeito; variação; estratificação; floresta; espécies; biodiversidade
PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Zoologia
RESUMO: Mudanças climáticas ameaçam a biodiversidade. A intensidade desta ameaça está diretamente relacionada à capacidade de resposta adaptativa dos organismos. Modelos e predições sobre os efeitos de mudanças climáticas não têm considerado este aspecto, principalmente por falta de conhecimento das relações entre o clima e a distribuição das espécies. Uma das razões para esta lacuna de conhecimento está na falta de estudos realizados em escala compatível entre os elementos mensurados. A maioria dos modelos climáticos é desenvolvida em escala regional ou mais ampla, enquanto que os estudos biológicos se realizam principalmente em nível do habitat. Nesta pesquisa buscamos adequar três escalas de investigação: regional, local e de micro-habitat estabelecendo medidas tanto de biodiversidade quanto dos elementos do clima, considerando dois condicionantes: a topografia e a estratificação da floresta. Os organismos utilizados como paramétricos são moscas da família Drosophilidae. Estes insetos apresentam-se apropriados a este tipo de investigação por comprovadamente demonstrarem respostas rápidas a variações de elementos meteorológicos que se refletem tanto na ocorrência das espécies, na abundancia de suas populações e na variabilidade genética das mesmas. A outra grande vantagem do grupo é possuir um acúmulo de conhecimento sobre a biologia e fisiologia das espécies, por ser um organismo experimental clássico na literatura biológica. Os drosofilideos representam um grupo megadiverso, mas sem grandes dificuldades taxonômicas para a designação e identificação das espécies. O estudo se desenvolverá em três gradientes topográficos que correspondem às variações máximas e mínimas encontradas na Amazônia oriental (de 20m a 600m acima do nível do mar). Todas as áreas escolhidas correspondem a unidades de conservação, o que garante a realização da pesquisa em ambientes prístinos ou com um mínimo de interferência antrópica. A escolha dos locais também contempla uma mesma sub-região climática e variações de localização geográficas inferiores a 1 grau tanto em latitude quanto em longitude. Os locais serão visitados em dois períodos de transição (chuva-seca e seca-chuva). Os insetos serão capturados tanto sobre recursos utilizados naturalmente como atraídos a armadilhas com iscas. O esforço de captura se distribuirá igualmente entre os dois estratos da floresta (sub-bosque e dossel) e em três níveis de gradiente altitudinal em cada localidade (áreas mais baixas, altitude intermediária e altitude máxima do local). Para cada um dos recortes serão estabelecidas 3 réplicas, contempladas com 10 pontos de coleta em cada nível/estrato, totalizando 3 locais *3 níveis de altitude *2 estratos *3 replicas *10 pontos de armadilha *2 visitas por local e 1080 amostras de insetos (armadilhas) e de dados meteorológicos com datalogger no final da pesquisa. Cada amostra tanto dos insetos nas armadilhas quanto do datalogger corresponderá a dois dias consecutivos de captura de informação por local e visita. As identificações dos Drosophilidae serão realizadas no laboratório de ecologia de insetos do MPEG. Os dados micro-meteorológicos serão tratados no laboratório de meteorologia da UFRA. Para testar se a riqueza difere entre os gradientes de altitude e estratos verticais da vegetação será feito o procedimento Jackknife de primeira ordem com a utilização do programa EstimateS. Serão construídos intervalos de confiança a 95% associados ao valor estimado pelo Jackknife e em seguida serão obtidos os gráficos para comparar a riqueza entre as áreas e os estratos verticais da vegetação. Com os valores do intervalo de confiança será possível comparar os ambientes, através da visualização gráfica. Para testar se há diferença em termos de número de indivíduos nos diferentes gradientes de altitude e estratos verticais da vegetação serão feitos os testes ANOVA e T respectivamente, que serão utilizadas também para testar se há diferença quanto às variáveis microclimáticas nos diferentes gradientes altitudinais e estratos verticais da floresta. Essas análises serão feitas em escala local e também entre áreas. Para testar efeito da distância sobre a comunidade será feito o teste de Mantel e para testar diferenças e demonstrar gradientes de riqueza em função da altitude serão usadas técnicas de análise de lacuna. A amplitude de nicho será calculada a partir dos índices de diversidade (Shannon-Weaver) e análises de componentes principais. Esta pesquisa será parcialmente financiada através do projeto Universal aprovado pelo CNPQ, processo n° 482969/2013-0 e pelos projetos Pronem (FAPESPA/ n 085/2014);PPBio(MPEG/MCTI).
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 591.630.117-00 - MARLUCIA BONIFACIO MARTINS - MPEG
Interno - 2153130 - MARIA APARECIDA LOPES
Interno - 561.189.459-34 - ROGÈRIO ROSA DA SILVA - MPEG
Externo à Instituição - ALESSANDRO CARIOCA DE ARAÚJO
Notícia cadastrada em: 14/04/2015 14:52
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