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Banca de DEFESA: CAROLINA PINHEIRO VASCONCELOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAROLINA PINHEIRO VASCONCELOS
DATA: 27/04/2023
HORA: 15:00
LOCAL: SALA DO SAT-10- Prédio Manoel Ayres - ICB - UFPA
TÍTULO:

COMPARAÇÃO DOS EFEITOS CITOTÓXICOS DO METILMERCÚRIO EM NEURÔNIOS EM MONOCULTURA E CO-CULTURA COM CÉLULAS GLIAIS


PALAVRAS-CHAVES:

Metilmercúrio; Ensaio Cometa; Neurotoxina; Efeito protetor


PÁGINAS: 57
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
SUBÁREA: Genética Animal
RESUMO:

O mercúrio (Hg) é amplamente utilizado em processos industriais e extrativistas, e o descarte inadequado de resíduos ou produtos que contenham esse metal produzem impactos significativos nos ecossistemas, causando efeitos adversos em humanos e outros animais. A exposição ao metilmercúrio (MeHg) um composto orgânico altamente tóxico, causa grandes prejuízos neurológicos e de desenvolvimento. Recentemente, a genotoxicidade de compostos mercuriais ganhou destaque entre os vários possíveis mecanismos propostos implicados em seus efeitos neurológicos, principalmente por perturbar o fuso mitótico e causar perda cromossômica. No entanto, é importante investigar se esses compostos também podem causar danos diretos no DNA, como quebras de fita simples e dupla. A ação tóxica do Hg é vastamente estudada, principalmente seu tropismo por células do sistema nervoso central (SNC), o que conferiu a classificação de neurotoxina a esse elemento. O SNC é formado por dois tipos principais de células, neurônios e células gliais, e os estudos in vitro analisaram os efeitos desse composto separadamente nesses tipos celulares: não há dados sobre a interação entre essas células em resposta à intoxicação mercurial. Assim, considerando a íntima relação entre esses dois tipos de células no SNC, o objetivo desse trabalho é avaliar os efeitos citotóxicos e genotóxicos do MeHg em células nervosas, comparando resultados obtidos em monocultura e em co-cultura com células gliais. Para isso, analisamos a viabilidade celular em diferentes concentrações de MeHg, bem como o estresse oxidativo por meio da quantificação intracelular de ATP e os efeitos genotóxicos desse organometal através do teste cometa. Os resultados dos dois tipos de plaqueamentos, mostraram que houve um aumento significativo da sobrevida de células neuronais mantidas em contato com células gliais quando comparadas com seu plaqueamento isolado. Além disso, foi possível constatar uma diminuição considerável dos níveis intracelulares de ATP nas células me co-cultura, bem como um decaimento expressivo dos danos gerados ao material genético das células neuronais em co-cultura. Portanto, foi possível corroborar os efeitos tóxicos no MeHg em neurônios. Além disso, foi demonstrada a importância da utilização do método de co-cultura em análises de resposta celulares, uma vez que as respostas celulares foram diferentes em todos os parâmetros analisados quando avaliou-se as células em monocultura e em co-cultura, pois possibilitam uma mimetização do microambiente mais próximo ao observado no organismo do que as monoculturas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2266662 - DIEGO ASSIS DAS GRACAS
Presidente - 1220143 - EDIVALDO HERCULANO CORREA DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 2358078 - FERNANDA ANDREZA DE PINHO LOTT FIGUEIREDO
Externo à Instituição - MAYARA NATALIA SANTANA DA SILVA
Notícia cadastrada em: 24/04/2023 09:11
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