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Banca de DEFESA: DANILLO JORGE FIGUEIREDO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANILLO JORGE FIGUEIREDO DA SILVA
DATA: 20/12/2022
HORA: 14:30
LOCAL: SALA DO SAT-10- Prédio Manoel Ayres - ICB - UFPA
TÍTULO:

FILOGENIA E BIOGEOGRAFIA DAS ESPÉCIES DO GÊNERO Aloutta LACÉPÈDE, 1799 (PRIMATES, ATELIDAE)


PALAVRAS-CHAVES:

Filogenia Molecular, Filogeografia, Amazônia, Primatas do Novo Mundo.


PÁGINAS: 102
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
SUBÁREA: Genética Animal
RESUMO:

Os macacos guariba do gênero Alouatta são os Platyrrhini com a maior distribuição geográfica, ocorrendo do sul do México ao norte da Argentina. Diferentes estudos filogenéticos mostram resultados parcialmente congruentes entre eles, com algumas incertezas permanecendo. Aqui, nós investigamos as relações filogenéticas entre as espécies de Alouatta usando 24 marcadores moleculares, dois de DNA mitocondrial (mtDNA) e 22 de DNA nuclear (nuDNA). Através de análises bayesianas e de máxima verossimilhança, nós inferimos a filogenia e estimamos datas de separação entre as espécies e grupos de espécies do gênero. Dois clados foram recuperados dentro de Alouatta, um representando os indivíduos da América Trans-Andina, e outro representando indivíduos Cis-Andinos. A maioria dos eventos de diversificação ocorreram durante a época do Plioceno. Dois grupos dentro do clado Cis-Andino foram recuperados. Um desses grupos é formado por espécies que ocorrem na Mata Atlântica e no leste da Amazônia, que provavelmente se separam durante o Plioceno com o surgimento da diagonal seca. O outro grupo é composto por A. caraya, formando uma relação de grupo irmão com o complexo de espécies A. seniculus. Além disso, este estudo mostrou uma relação estreita entre A. discolor e A. belzebul, e entre A. macconnelli e A. nigerrima, que ocorrem em lados opostos do Rio Amazonas. Com sequencias de DNA de dois genes mitocondriais, disponíveis publicamente para 13 taxa de macacos guaribas, nós conduzimos uma análise de inferência bayesiana, para estimar relações filogenéticas e os tempos de divergência entre as espécies de Alouatta. Os resultados deste estudo apontam que o ancestral comum mais recente de Alouatta viveu há cerca de 6 milhões de anos, data coincidente com a formação do norte dos Andes, evento que provavelmente, levou à primeira separação em Alouatta. O oeste da Amazônia foi apontado como uma área chave da origem e diversificação dos principais grupos do gênero, além da formação da diagonal seca do continente Sul-americano. Nossos resultados indicaram que a época do Plioceno foi o período da principais diversificações e formação de grupos dentro de Alouatta. Entretanto, algumas espécies possuam origem mais recente, que datam do Pleistoceno. O táxon A. puruensis forma um grupo polifilético, agrupando-se com A. sara e/ou com A. seniculus. Logo, a validade desse táxon não se sustenta sob os dados filogenéticos


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3248494 - JEFERSON COSTA CARNEIRO
Externo ao Programa - 1774491 - LEONARDO DOS SANTOS SENA
Interno - 2378657 - MARCELO NAZARENO VALLINOTO DE SOUZA
Presidente - 326353 - MARIA IRACILDA DA CUNHA SAMPAIO
Externo ao Programa - 2315294 - RENATA COELHO RODRIGUES NORONHA
Notícia cadastrada em: 15/12/2022 09:46
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