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Banca de DEFESA: SUZANNE ROBERTA CARDOSO FERNANDES COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SUZANNE ROBERTA CARDOSO FERNANDES COSTA
DATA: 16/05/2013
HORA: 14:00
LOCAL: Laboratório de Virologia - ICS/UFPA
TÍTULO: “INVESTIGAÇÃO DE POLIMORFISMOS NOS RECEPTORES TOLL-LIKE 3 E TOLL-LIKE 4 EM PACIENTES COM DOENÇA CARDÍACA ASSOCIADO COM A PRESENÇA DE MARCADORES SOROLÓGICOS PARA CHLAMYDIA TRACHOMATIS E C. PNEUMONIAE”
PALAVRAS-CHAVES: Chlamydia trachomatis, Chlamydia pneumoniae, aterosclerose, TLR3, TLR4.
PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
SUBÁREA: Genética Humana e Médica
RESUMO: Diversos agentes infecciosos, incluindo a Chlamydia pneumoniae, têm sido associados com doença cardiovascular. O mecanismo exato através do qual a infecção por C. pneumoniae pode atuar no desenvolvimento da doença ainda não está bem esclarecido, mas há sugestões de que a sinalização da resposta imune inata possa estar envolvida. Estudos experimentais têm demonstrado que a ativação do sistema imunológico inato pela via da sinalização de receptores Toll-like contribui para o desenvolvimento da aterosclerose. Nesse sentido, este trabalho objetivou descrever a participação da C. pneumoniae e da C. trachomatis, e fatores associados com o hospedeiro (TLR-3 e TLR-4), na etiologia da formação da placa de ateroma em indivíduos com doença cardíaca coronariana. Foram incluídos 230 pacientes, dos quais 159 realizaram cirurgia de revascularização do miocárdio e 71 foram para cirurgia de troca de válvulas. Foi formado um grupo controle incluindo 299 doadores de sangue voluntários. Todas as amostras foram submetidas ao ELISA para detenção de anticorpos contra C. pneumoniae e C. trachomatis. A identificação dos polimorfismos nos genes Tlr3 e Tlr4 foi realizada por meio da técnica de PCR em tempo real. Os resultados foram analisados pelo teste G e χ2. A prevalência de anticorpos contra C. pneumoniae foi alta, porém não apresentou diferença significativa entre os grupos. Já a prevalência de anticorpos contra C. trachomatis foi considerada baixa. As análises das distribuições alélicas e genotípicas dos genes Tlr3 e Tlr4 não mostraram diferenças estatisticamente significativas, entretanto, foram observadas diferenças significativas nas distribuições dos alelos 299Gly e 399Ile (TLR4) entre os grupos com sorologia positiva para C. trachomatis. O mesmo não foi observado para os grupos com sorologia positiva para C. pneumoniae. Por fim, podemos sugerir uma falta de associação entre a infecção por C. pneumoniae e a doença cardíaca coronariana. Entretanto, são necessários estudos adicionais que possam esclarecer um possível papel destes polimorfismos associados à infecção por C. trachomatis nas valvopatias e doença coronariana.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 326879 - RICARDO ISHAK
Interno - 1258568 - ANTONIO CARLOS ROSARIO VALLINOTO
Interno - 2153543 - MARISTELA GOMES DA CUNHA
Externo ao Programa - 1291924 - JOSE ALEXANDRE RODRIGUES DE LEMOS
Notícia cadastrada em: 15/05/2013 13:25
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