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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA ALICE FREITAS GARCIA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA ALICE FREITAS GARCIA
DATA: 22/04/2013
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Laboratório de Virologia- ICB UFPA
TÍTULO: MARCADORES DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA NA DOENÇA CARDIOVASCULA ASSOACIADA A INFECÇÃO POR CHLAMYDIA
PALAVRAS-CHAVES: Chlamydia, aterosclerose, polimorfismo
PÁGINAS: 54
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
SUBÁREA: Microbiologia Aplicada
ESPECIALIDADE: Microbiologia Médica
RESUMO: O desenvolvimento de doença cardíaca coronariana é atribuído a vários fatores de risco tais como a alta concentração de colesterol sérico, baixos níveis séricos de lipoproteínas de alta densidade (HDL), tabagismo, hipertensão, diabetes e micro-organismos (Mattilaet al., 1989; Blasiet al., 1999, Blessinget al., 2000; Kaperoniset al., 2006). Entre os agentes infecciosos sugeridos como possíveis fatores causais no desenvolvimento da aterosclerose, a C. pneumoniae parece ser a mais estudada (Saikkuet al., 1988; Maasset al., 1998; Borel et al., 2008; Kreutmayeret al., 2012). Foi demonstrado in vitro, a habilidade da C. pneumoniae em manter infecção em células endoteliais e em células do músculo liso da aorta (Gaydoset al., 1996). As infecções pela Chlamydia, comumente, induzem uma forte resposta inflamatória (Bellmann-Weiler et al., 2010) e, possivelmente, a associação entre esse agente patogênico e as doenças cardiovasculares seja, em parte, mediada por meio da ativação crônica das vias inflamatórias (Nazmi et al., 2010). A análise da inflamação vascular local e das citocinas expressas em placas ateroscleróticas revelaram que existe um equilíbrio entre as citocinas pró e anti-inflamatórias e que um desequilíbrio deste balanço parece ser crucial para o desenvolvimento das lesões (Kleemann et al., 2008). Polimorfismos nos genes que codificam citocinas, os quais são responsáveis por variações individuais na expressão destas, podem ser clinicamente relevante (Motoyamaet al., 2009), já que a produção de citocinas, cuidadosamente regulada, é fundamental para o sucesso da resposta imune contra patógenos intracelulares. Deficiências na produção ou atividade dessas citocinas pró-inflamatórias podem estar associadas a ineficiente imunidade protetora ou a inflamação prejudicial (Debattistaet al., 2003). Por isso, o conhecimento de base genética relacionada a patogênese da aterosclerose é importante para a compreensão dos mecanismos da doença, contribuindo para a concepção de novas estratégias terapêuticas (Ohmanet al., 2009).
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1258568 - ANTONIO CARLOS ROSARIO VALLINOTO
Interno - 2153543 - MARISTELA GOMES DA CUNHA
Interno - 326879 - RICARDO ISHAK
Externo ao Programa - 2492740 - ROSIMAR NERIS MARTINS FEITOSA
Notícia cadastrada em: 12/04/2013 14:34
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