Banca de DEFESA: TASSIA FERNANDA FURO GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TASSIA FERNANDA FURO GOMES
DATA: 15/04/2013
HORA: 15:00
LOCAL: Sala 03 - Grupo de Estudos do Arquipélago do Marajó/ICB
TÍTULO: Caracterização morfológica e molecular de larvas de nematódeos (Anisakidae) parasitos de Plagioscion squamosissimus da Amazônia Oriental
PALAVRAS-CHAVES: Plagioscion squamosissimus, Anisakidae, Filogenia
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
SUBÁREA: Helmintologia de Parasitos
ESPECIALIDADE: Helmintologia Animal
RESUMO: Os peixes constituem o maior grupo de vertebrados que existe e cerca de 40% das espécies são pertencentes à água doce. Plagioscion squamosissimus, que faz parte da família Sciaenidae, é uma espécie nativa de rios amazônicos, mas que nos últimos anos tem sido introduzida em vários rios pelo Brasil. O pescado inadequado para consumo humano pode ocasionar zoonoses parasitárias, o que preocupa pesquisadores e autoridades sanitárias. Objetivando caracterizar morfologicamente e molecularmente a diversidade de nematódeos anisaquídeos de Plagioscion squamosissimum (pescada branca), peixe amplamente consumido na região metropolitana de Belém - Pará, nós observamos larvas (L3) de três tipos morfológicos distintos, sendo o primeiro tipo morfologicamente idêntico àquelas do gênero Anisakis, o segundo tipo possui como principal característica morfológica a presença de ceco e apêndice ventricular desenvolvidos e um ventrículo pequeno e o terceiro tipo morfológico possui ventrículo e ceco intestinal desenvolvidos e apêndice ausente. Contudo, com base em análises de digestão enzimática e seqüenciamento de nucleotídeos dos espaçadores transcritos internos – ITS 1 e 2, e sua região interveniente (5.8 S), do DNA ribossomal – rDNA dos parasitas, as larvas do primeiro tipo não apresentam padrão molecular compatível com aquele já descrito para as espécies do gênero Anisakis, sendo assim, devem constituir um táxon não descrito que foi, aqui, denominado de Anisakis-like. Diferentemente de Anisakis simplex e Pseudoterranova decipiens, espécies consideradas zoonóticas, as larvas de anisaquídeos parasitas de peixes da região metropolitana de Belém foram observadas apenas no peritônio visceral e parietal dos hospedeiros, contudo, isso não assegura a ausência de potencial zoonótico, visto que elas podem levar a alterações imunes prejudiciais a saúde humana.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2517939 - ADRIANO PENHA FURTADO
Interno - 151.411.602-20 - ELANE GUERREIRO GIESE - UFRA
Presidente - 1372427 - EVONNILDO COSTA GONCALVES
Externo ao Programa - 1774491 - LEONARDO DOS SANTOS SENA
Externo ao Programa - 326353 - MARIA IRACILDA DA CUNHA SAMPAIO