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Banca de DEFESA: ERICA RIBEIRO GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ERICA RIBEIRO GOMES
DATA: 05/12/2012
HORA: 15:00
LOCAL: SALA DE AULA LM09- ICB- UFPA
TÍTULO: FATORES DE RISCO DE CUNHO EPIDEMIOLÓGICO, VIROLÓGICO, IMUNOLÓGICO E GENÉTICO DE PORTADORES DO HIV-1, QUE INFLUENCIAM NA PROGRESSÃO PARA A AIDS EM BELÉM, PARÁ
PALAVRAS-CHAVES: HIV-1, Epidemiologia, Polimorfismos CCR5 e SDF-1
PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
RESUMO: São diversos os fatores que podem influenciar na suscetibilidade e progressão da infecção pelo HIV-1. Dentre os fatores do hospedeiro destacam-se os polimorfismos genéticos nos receptores de quimiocinas e seus ligantes. Uma deleção de 32 pares de bases (pb) no gene que codifica o receptor CCR5 impede a perfeita ligação do vírus à célula alvo e está associada à resistência na aquisição do HIV-1 e ao atraso na progressão para AIDS. A transição de G (guanina) para A (adenina) na posição 801 no gene que codifica o ligante natural do receptor CXCR4, o fator-1 derivado do estroma (SDF-1), tem sido relacionada com o atraso ou com a aceleração na progressão da doença. O presente estudo investigou as frequências dos polimorfismos CCR5∆32 e SDF-1 3’A e avaliou a ocorrência de associações entre os perfis genéticos e as quantificações de LTCD4+ e carga viral (CV), em portadores do HIV-1 que estavam, ou não, submetidos à TARV. Foram selecionados, aleatoriamente, 300 portadores do HIV-1, atendidos na Unidade de Referência para Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais (URE-DIPE) e 237 profissionais do sexo de Belém-PA, para compor o grupo controle de alto risco. A identificação do polimorfismo CCR5∆32 foi realizada por meio da técnica de PCR, utilizando sequências de iniciadores específicos, amplificando um fragmento de 187pb para o alelo selvagem e 157pb para o alelo com a deleção. A identificação do polimorfismo SDF-1 3’A foi realizada por meio da técnica de PCR, seguida de digestão enzimática (RFLP) com a enzima MspI. As distribuições das frequências alélicas e genotípicas, para ambos os polimorfismos, não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre as duas populações avaliadas. Neste estudo, não foram identificados indivíduos homozigotos para o alelo variante ccr5∆32. Nos indivíduos que não estavam sob TARV, não foi verificada correlação significativa entre os marcadores de progressão (LTCD4+ e CV) e os perfis genéticos, sugerindo que estes polimorfismos não influenciam no curso natural da infecção pelo HIV-1. Entretanto, o alelo variante sdf-1 3’A, em homo ou heterozigose, foi associado a baixas quantificações de carga viral plasmática, em indivíduos que realisavam TARV.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 326879 - RICARDO ISHAK
Interno - 1258568 - ANTONIO CARLOS ROSARIO VALLINOTO
Interno - 1152934 - EDUARDO JOSE MELO DOS SANTOS
Externo ao Programa - 1291924 - JOSE ALEXANDRE RODRIGUES DE LEMOS
Notícia cadastrada em: 23/11/2012 11:57
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