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Banca de DEFESA: STEFANIE DE MARIA SANTOS NAPOLEÃO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: STEFANIE DE MARIA SANTOS NAPOLEÃO
DATA: 18/07/2019
HORA: 14:00
LOCAL: auditorio "João Paulo Mendes"- ICB UFPA
TÍTULO:

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA E ESPACIAL DOS DADOS DISPONÍVEIS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE: UMA NOVA PERSPECTIVA PARA O ESTUDO DA DOENÇA DE CHAGAS NO ESTADO DO PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

doença de Chagas, epidemiologia,Estado do pará


PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
RESUMO:

A tripanossomíase americana, também conhecida como doença de Chagas, foi descrita pela primeira vez em 1909 pelo médico brasileiro Carlos Chagas. Trata-se de uma infeção parasitária transmitida ao homem por um inseto vetor, o “barbeiro”. A doença acomete entre 6 e 7 milhões de pessoas em todo o mundo, com altos custos aos cofres públicos. Os estudos amplos acerca da epidemiologia da doença ainda são incipientes na Amazônia, tendo em vista que até 2005 o agravo não era considerado questão de saúde pública na região. A presente pesquisa tem como objetivo principal caracterizar os aspectos epidemiológicos e os padrões de distribuição espacial da mortalidade relacionada à doença de Chagas no estado do Pará, no período de 2006 a 2015, considerando causas múltiplas de óbito. Para tanto, o processo metodológico envolveu a coleta e análise de Declarações de Óbito disponíveis no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. Os resultados mostraram a ocorrência de 166 óbitos no Pará em decorrência da doença de Chagas, sendo que 42,3% (61/144) dos municípios registraram pelo menos um óbito relacionado à doença no período estudado. A maior ocorrência de óbitos foi observada no sexo masculino, na faixa etária acima dos 50 anos e em indivíduos de raça/cor parda. Houve predomínio da forma crônica cardíaca e de comorbidades associadas ao aparelho circulatório. O coeficiente anual médio bruto de mortalidade relacionada à doença de Chagas no Pará foi de 2,18/100.000 habitantes. Sendo mais expressivo na mesorregião Sudeste paraense, a qual apresentou maior proporção de óbitos, maior coeficiente de mortalidade e maior proporção de municípios com registro de óbitos por doença de Chagas. O georrefereciamento permitiu a confecção de mapas que serviram para verificar a existência de um aglomerado espacial de alto risco no Sudeste Paraense. Assim, considera-se que a utilização de dados de mortalidade no estudo da doença de Chagas permitiu uma visão abrangente dos aspectos dessa doença na população paraense. Adicionalmente, a utilização de causas múltiplas de óbito e a análise espacial foram fundamentais para melhor compreensão do cenário da mortalidade por doença de Chagas no estado do Pará.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2517939 - ADRIANO PENHA FURTADO
Interno - 069.263.726-59 - ANA PAULA DRUMMOND RODRIGUES - IEC
Externo ao Programa - 1025756 - ANDREA LUCIANA SOARES DA SILVA
Externo ao Programa - 1212366 - ANDREA NAZARE MONTEIRO RANGEL DA SILVA
Notícia cadastrada em: 18/06/2019 10:42
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