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Banca de DEFESA: CARLA GISELE RIBEIRO GARCIA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLA GISELE RIBEIRO GARCIA
DATA: 06/07/2023
HORA: 08:30
LOCAL: VIDEOCONFERENCIA
TÍTULO:

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL E ESPACIAL DA MALÁRIA E SUA RELAÇÃO COM O DESMATAMENTO EM ÁREAS DE ALTA TRANSMISSÃO NO ESTADO DO PARÁ, 2008 A 2020.


PALAVRAS-CHAVES:

 Malária, Desmatamento, Estado do Pará, região da Amazônia Brasileira


PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
RESUMO:

A malária é uma doença causada por parasitos do gênero Plasmodium, transmitida por mosquito vetor e a sua incidência é associada às condições socioeconômicas e ambientais, tais como alterações no meio ambiente que favorecem o contato homem-vetor. No Brasil, 99% dos casos de malária ocorrem nos estados da Amazônia legal, incluindo o estado do Pará. Em parte, essa situação é influenciada pela dinâmica populacional e por fatores ambientais, como migração e desmatamento. O objetivo do estudo foi analisar a distribuição espaço-temporal da transmissão da malária e a sua relação com as taxas de desmatamento. A área de estudo incluiu nove municípios do estado do Pará, localizados em áreas com alta transmissão de malária. Essa análise foi por meio de um estudo transversal, retrospectivo, descritivo e espacial da incidência de malária e do desmatamento, no período de 13 anos (2008-2020). Inicialmente, analisamos cinco municípios Anajás, Jacareacanga, Itaituba, Oeiras do Pará e Pacajá, que totalizaram 333,891 casos. Nesses municípios, o IPA variou de 0.1 (Oeiras do Pará) a 1,146.4 (Anajás). Posteriormente, analisamos a distribuição de casos e se há alguma relação entre as taxas de incidência e o desmatamento acumulado durante 13 anos nos municípios da região do Tapajós. Para tanto, foram incluídos outros quatro municípios dessa região; Aveiro, Novo Progresso, Rurópolis e Trairão, que registram 17.381 casos e o IPA variou de 0.1 (Aveiro) a 140.81 (Novo Progresso). Portanto, as taxas de incidência de malária apresentaram variações, mas a transmissão foi estável ao longo do período estudado, caracterizando esses municípios como áreas de risco, com transmissão focal e contínua, mantida durante os 13 anos analisados. Na análise de correlação entre o IPA e desmatamento observamos correlação positiva, que variou entre baixa e alta associação, e também foi possível identificar dois hotpots de transmissão da malária na região do Tapajós, localizada na parte oeste do estado. Este estudo deve contribuir para o controle da malária na região amazônica, considerando que as mudanças ambientais causadas pelo desmatamento podem influenciar tanto na manutenção da transmissão quanto na concentração de casos em alguns municípios, portanto, indicando que as ações de vigilância devem ser intensificadas em determinadas áreas do estado do Pará. 


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1178906 - JOAO BATISTA MIRANDA RIBEIRO
Interno - 118.790.092-34 - MARINETE MARINS PÓVOA - IEC
Presidente - 2153543 - MARISTELA GOMES DA CUNHA
Notícia cadastrada em: 27/06/2023 11:04
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