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Banca de DEFESA: MARIA DO SOCORRO BANDEIRA DE JESUS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA DO SOCORRO BANDEIRA DE JESUS
DATA: 01/10/2013
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Núcleo de Medicina Tropical
TÍTULO: DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA TUBERCULOSE E RISCOS PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DA ÁREA URBANA DE PORTO VELHO, RONDÔNIA
PALAVRAS-CHAVES: Tuberculose, Pessoal de Saúde, Epidemiologia, Espacialização
PÁGINAS: 121
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
RESUMO: A tuberculose (TB) é um problema grave, e ainda impõe grandes desafios frente ao seu controle e eliminação como problema de saúde pública. O estudo teve como objetivo caracterizar a distribuição da tuberculose na área urbana de Porto Velho, Rondônia, Brasil, em 2010, e conhecer os riscos para os profissionais dos serviços de atenção à TB. Utilizaram-se dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificações (SINAN) do ano de 2010, livros de controles de TB, e foi realizado inquérito de prova tuberculínica (PT) em 348 profissionais de saúde. Os dados foram analisados por meio do Programa BIOESTAT versão 5.0. O teste do qui-quadrado, com intervalo de confiança de 95% e nível de significância igual ou menor a 0,05 foi aplicado para comparação entre os grupos. Para elaboração dos mapas foram utilizados os programas Surfer 9 e Software Global Mapper 13. A incidência de TB na população em 2010 foi de 74,47/100.000 habitantes, com 22,0% dos bairros da cidade considerados com alto risco de tuberculose para a população; A proporção de profissionais com TB foi de 2,74%. As maiores frequências de TB foram encontradas no pessoal de enfermagem, com 37,5% e técnicos de laboratórios, 25,0%, os bairros com baixo risco da doença para os profissionais, na maioria, foram considerados de médio e alto risco para a população; A prevalência da prova tuberculínica positiva acima de 10 mm foi de 54,0% e taxa de efeito booster 36,6%. As maiores frequências de PT positivas foram encontradas entre os técnicos e/ou auxiliares de enfermagem com 23,9%, assistentes administrativos, 17,0%, trabalhadores da área de diagnóstico, 15,6%, enfermeiros 14,4% e agente comunitários de saúde 12,8%, Houve ampla distribuição de profissionais com PT positivas nas unidades de saúde, com tendência de alto risco do agravo em 47,6% delas; A vulnerabilidade dos profissionais frente à ILTB mostrou-se agravada pelo contexto das condições de trabalho, pelos acidentes de trabalho com riscos para TB, e pouco uso do equipamento recomendado para proteção respiratória. As atividades profissionais de enfermeiro e ACS, a faixa etária de 42 a 49 anos, renda familiar de 2 a 4 salários mínimos, tempo de trabalho na saúde acima de três anos, as unidades de referências terciária e secundária, os serviços de urgência e a região 1 da cidade se apresentaram com potenciais de vulnerabilidades. Os resultados sugerem a necessidade de políticas públicas e de saúde capazes de promover mudanças do perfil epidemiológico da população; e reorganização dos processos de trabalho com um programa efetivo de biossegurança nas unidades de saúde para minimizar os riscos potenciais de TB. Torna-se importante a intensificação das ações preventivas na região 1 da cidade, a expansão do tratamento supervisionado em toda a atenção primária de saúde, maior atenção aos sintomáticos respiratórios e o exame dos contatos. Palavras chave: tuberculose, teste tuberculínico, pessoal de saúde, epidemiologia, distribuição espacial.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1804525 - DENISE DA SILVA PINTO
Presidente - 2320557 - JUAREZ ANTONIO SIMOES QUARESMA
Externo à Instituição - TINARA LEILA DE SOUZA AARAO
Notícia cadastrada em: 30/09/2013 15:29
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