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Banca de DEFESA: LILIAN NATÁLIA FERREIRA DE LIMA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LILIAN NATÁLIA FERREIRA DE LIMA
DATA: 17/03/2023
HORA: 09:00
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA - google meet
TÍTULO:

PERFIL SOCIO-DEMOGRÁFICO E COMPORTAMENTAL DE POPULAÇÕES URBANAS E QUILOMBOLAS DO ESTADO DO TOCANTINS E A AUSÊNCIA DE INFECÇÃO PELO VÍRUS T-LINFOTRÓPICO HUMANO 1 E 2 (HTLV-1 E HTLV-2)


PALAVRAS-CHAVES:

 HTLV; Prevalência; Fatores de risco.


PÁGINAS: 116
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
SUBÁREA: Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
ESPECIALIDADE: Virologia
RESUMO:

No Brasil, o HTLV apresenta-se em todas as regiões. O presente estudo visou determinar a
prevalência sorológica da infecção por HTLV-1/2 e os aspectos epidemiológicos e
comportamentais de risco para a exposição em comunidades (urbano e quilombola) do Estado
do Tocantins. Tratou-se de um estudo transversal, descritivo e observacional de prevalência dos
HTLV-1/2. As amostras de sangue foram coletadas e encaminhadas ao Laboratório de
Virologia da UFPA para a realização dos testes sorológicos de triagem (ELISA) e confirmatório
(Western blot - WB). Casos de amostras com valor de densidade óptica próxima ao valor de
corte do teste (Cut-off) foram submetidas a nova análise de ELISA e a uma Reação em Cadeia
da Polimerase em Tempo Real (qPCR) objetivando descartar possíveis casos de resultados
falso-negativos, sendo a ausência de infecção confirmada em todas as amostras. Os testes de
triagem sorológica revelaram ausência de infecção nas populações do estado do Tocantins.
Participaram do estudo 1.079 indivíduos, sendo 65,7% do sexo feminino e 34,3% do sexo
masculino, distribuídas nas seis populações e três centros urbanos. Em relação a práticas e
comportamentos de risco de transmissão vertical do HTLV, um total de 673 mulheres foram
incluídas na análise, cerca 54,5% amamentaram seus filhos, 85,5% por 6 meses ou mais. Um
total de 86,4% das pessoas foram amamentados quando criança. O uso de tatuagem (19,1%;
p<0,001) e de piercing (6,4%; p=0,013) foi significativamente mais frequente na população
urbana. Antecedentes de transfusão de sangue foram relativamente similares nos dois grupos
populacionais, sendo essas ocorrências posterior ao ano 1993. O uso de drogas ilícitas foi
significativamente (p=0,008) mais frequente (8,8%) na população urbana do que nas
comunidades quilombolas (3,3%). O início da vida sexual foi equivalente entre os grupos
populacionais, sendo a faixa etária entre 12 e 18 anos aquela com maior frequência de respostas
positivas (80,6%). Quanto ao uso de preservativo, nas populações quilombolas 46,2%
afirmaram não usar ou usar somente as vezes. Esse comportamento sexual foi relatado também
por 50,1% dos entrevistados nas populações urbanas. Quando questionados quanto já terem tido
diagnóstico prévio de infecção sexualmente transmissíveis, a maioria dos entrevistados, em
ambos os grupos populacionais, afirmou não ter tido diagnostico de IST (79,8%). Os resultados
reforçam a importância de ampliar estudos sobre a prevalência do HTLV no estado. Desta
forma, o presente estudo descreveu, pela primeira vez, o cenário epidemiológico da infecção
pelos HTLV-1/2 no Estado do Tocantins, disponibilizando informação qualificada sobre os
meios de transmissão, prevenção e percepção de risco.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1258568 - ANTONIO CARLOS ROSARIO VALLINOTO
Externo ao Programa - 1005431 - CINTIA YOLETTE URBANO PAUXIS ABEN-ATHAR VALENTIM
Interno - 1751742 - GREICE DE LEMOS CARDOSO
Externo ao Programa - 326592 - JOAO FARIAS GUERREIRO
Interno - 1090152 - MARIA ALICE FREITAS QUEIROZ
Notícia cadastrada em: 28/02/2023 11:30
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