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Banca de DEFESA: JOSE EDUARDO GOMES ARRUDA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE EDUARDO GOMES ARRUDA
DATA: 19/06/2015
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Conselho Regional de Farmácia do Estado do Pará
TÍTULO:

ESTUDO DA ASSOCIAÇÃO DOS POLIMORFISMOS NOS GENES FAS E FASL EM PACIENTES INFECTADOS COM Plasmodium vivax NO MUNICÍPIO DE GOIANÉSIA DO PARÁ - PA


PALAVRAS-CHAVES:

Plasmodium vivax


PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
SUBÁREA: Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
ESPECIALIDADE: Virologia
RESUMO:
No presente estudo foi investigada a existência de associação entre os polimorfismos FAS -670 A>G, FAS -1377 G>A, FASL -844 C>T, FASL -124 A>G e FASL -169 T>delT com a infecção por P. vivax em um grupo de 129 indivíduos infectados e 99 não infectados no momento da coleta do material biológico, ambos residentes do município de Goianésia do Pará – PA. A genotipagem dos polimorfismos foi efetuada pelo método Taqman® SNP (Life Technologies®, CA, Estados Unidos), por PCR em Tempo Real (q-PCR). As análises das distribuições das frequências alélicas e genotípicas nas posições FAS -670 A>G, FASL -844 C>T, FASL -124 A>G e FASL -169 T>delT não demonstraram diferenças estatisticamente significativas entre as populações estudadas, o que sugere a ausência de associação entre os polimorfismos analisados nestes genes e a suscetibilidade à infecção pelo P. vivax. A análise da distribuição das frequências alélicas (p=0,0008) e genotípicas (p=0,0039) no FAS -1377 G>A demonstrou diferenças estatisticamente significativas, sugerindo assim, associação entre o polimorfismo e suscetibilidade a infecção. A análise comparativa da média de carga parasitária entre os portadores dos diferentes genótipos e haplótipos para os polimorfismos dos genes FAS e FASL não evidenciaram nenhuma diferença significante, sugerindo desta forma, que os polimorfismos estudados não influenciam no curso da infecção por P. vivax. A análise da distribuição das frequências genotípicas do polimorfismo FAS -1377 G>A demonstrou maior prevalência do genótipo selvagem GG em indivíduos que já haviam tido múltiplas infecções, quando comparado aos primo-infectados, sendo tal diferença estatisticamente significante (p = 0,0006), o que pode sugerir uma maior susceptibilidade para os portadores do genótipo selvagem. Ressalta-se que apesar dos resultados evidenciarem apenas o polimorfismo FAS -1377 G>A associado com a possível susceptibilidade ao P. vivax, acredita-se que sejam necessárias novas investigações sobre as possíveis implicações funcionais dos polimorfismos dos genes FAS e FASL no desenvolvimento da resposta imune a esta infecção, mais especificamente daquele em que associação significativa foi encontrada.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1258568 - ANTONIO CARLOS ROSARIO VALLINOTO
Externo à Instituição - GISELLE MARIA RACHID VIANA
Externo ao Programa - 1228042 - JOSE RICARDO DOS SANTOS VIEIRA
Interno - 118.790.092-34 - MARINETE MARINS PÓVOA - IEC
Interno - 728.858.587-53 - RICARDO LUIZ DANTAS MACHADO - IEC
Notícia cadastrada em: 03/06/2015 11:02
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