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Banca de DEFESA: LENITA SOUSA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LENITA SOUSA DA SILVA
DATA: 31/01/2013
HORA: 15:00
LOCAL: CAMPUS DE BRAGANÇA
TÍTULO: ESTIMATIVAS DE DENSIDADE E DISPERSÃO ESPACIAL DO BENTOS COM EXTRAPOLAÇÕES DE UNIDADES DE AMOSTRAGEM DIFERENTES
PALAVRAS-CHAVES: zoobentos, abundância, arranjo espacial, densidade estimada, manguezal.
PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO: Habitats intertidais são importantes em termos de função ecológica e diversidade e estão sujeitos a mudanças devido a causas naturais e antrópicas. Essas mudanças afetam a abundância e dispersão da biota, no qual a fauna bentônica é de importância ecológica e econômica. Manejo e conservação dos recursos naturais dependem de estimativas confiáveis da densidade e arranjo espacial dos organismos-alvo. Muitos estudos produzem tais dados usando estimativas extrapoladas a partir de pequenas unidades de amostragem que podem não representar fielmente as populações investigadas e, assim, comprometer a gestão e conservação das decisões tomadas. Foi investigada a precisão de extrapolações de densidade e dispersão espacial do bivalve Anomalocardia brasiliana e da macroinfauna de manguezal comparando contagens diretas com contagens extrapoladas a partir de unidades de amostragem menores no campo e no laboratório. Para ambos os tipos de organismos, a extrapolação sempre superestimou a densidade e variações, especialmente quando a diferença entre a área amostrada e extrapolada era grande. Quando a dispersão foi regular, extrapolações foram mais precisas, especialmente quando as densidades foram baixas. Para A. brasiliana, extrapolações da densidade com a média aritmética foram mais precisas, enquanto a média harmônica, foram menos precisas. Em contraste, extrapolações com a média harmônica foram mais precisas para macroinfauna de manguezal, enquanto que a média aritmética e a mediana superestimaram a densidade. Dispersão espacial de A. brasiliana mudou de aleatório para agregada, mas nenhuma mudança na dispersão da macroinfauna de manguezal foi observada (agregada). Os resultados indicam que as extrapolações comumente utilizadas em estudos da macrofauna bentônica superestimam densidades e podem também determinar incorretamente a dispersão espacial. Dada a importância ecológica e funcional do bentos e seu papel na monitorização dos impactos naturais e antropogênicos, o cuidado deve ser tomado para garantir que extrapolações da densidade e dispersão espacial possam ser evitadas ou, quando realizada, deve representar fielmente a população em estudo. A adoção de uma metodologia padrão para a amostragem do bentos no sedimento intertidal é recomendada.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1291595 - COLIN ROBERT BEASLEY
Interno - 1296134 - MARCUS EMANUEL BARRONCAS FERNANDES
Interno - 1509135 - NILS EDVIN ASP NETO
Externo à Instituição - CESAR FRANCA BRAGA - UFPA
Notícia cadastrada em: 05/04/2013 10:18
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