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Banca de DEFESA: JOSE MARIA SOARES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE MARIA SOARES DA SILVA
DATA: 03/01/2022
HORA: 15:00
LOCAL: São Caetano de Odivelas
TÍTULO:

NAS ÁGUAS LENDÁRIAS: Narrativas autóctones e a produção de sentidos do fenômeno da pororoca de São Domingos do Capim



PALAVRAS-CHAVES:

Colonialidade; Rio Capim; Pororoca; Identidades; Narrativas


PÁGINAS: 137
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
SUBÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Este trabalho pretende analisar as narrativas autóctones sobre o fenômeno da pororoca em São Domingos do Capim, concentrando-se em verificar de que maneira as narrativas da pororoca se configuram socialmente dentro de um processo de saberes e práticas na construção de identidade em São Domingos do Capim. Para isso, considerar-se-á o contexto histórico, político e econômico, tendo por base os efeitos da colonização sobre a cultura local, tangenciando, a ação antrópica do homem sobre a natureza, referenciando o contexto e a lógica dos grupos sociais envolvidos. Será feita, então, uma revisão bibliográfica e uma análise a partir dos relatos dos viajantes e da narrativa do rio e das matas, compreendendo-se que a natureza fornece ao homem matérias primas que justificam não só sua existência material, mas também cultural e espiritual. A pesquisa de campo, realizada entre os moradores de São Domingos do Capim apresenta os relatos orais, a fim de evidenciar como se
configura a cultura local, referenciando o contexto e a lógica dos grupos sociais circunscritos ao universo das narrativas, tal como o mito da pororoca em São Domingos do Capim. A estruturação das ciências e a produção desses saberes não abrangem apenas a dimensão da análise qualitativas, mas reivindica estudos em condições de promover a interpretações em diferentes contextos para as distintas dimensões da polissemia que, em nível técnico, são trazidas a partir de entrevistas, depoimentos, narrativas, vivências e memórias. Neste sentido,
o referencial teórico sobre colonialidades, antropização, interculturalidades e decolonialidades auxiliam a interpretação que privilegia a transitoriedade nos discursos que, segundo Fernandes (2011), são a ambiguidade, a contrariedade e a contradição das categorias, relacionadas à análise do discurso.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2191145 - JOSE GUILHERME DOS SANTOS FERNANDES
Interno - 2183638 - JOAO BATISTA SANTIAGO RAMOS
Externo à Instituição - MARÍLIA DE JESUS DA SILVA E SOUSA
Notícia cadastrada em: 03/01/2022 12:33
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