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Banca de QUALIFICAÇÃO: MAILSON LIMA NAZARÉ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAILSON LIMA NAZARÉ
DATA: 19/01/2021
HORA: 10:00
LOCAL: Webconferência
TÍTULO:

“ENTRE CAMPOS E QUILOMBO: Um estudo sobre saberes, resistência e relações socioambientais marajoara”


PALAVRAS-CHAVES:

Comunidade Quilombola. Racismo Estrutural. Ambiente. Marajó


PÁGINAS: 83
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Este trabalho objetiva descrever realidades socioambientais de comunidades tradicionais no arquipélago do Marajó no Estado do Pará, através de modos de vida como forma de resistência. É desenvolvido a partir da descrição de minha realidade social, de origem de comunidades de vaqueiros da região dos campos marajoara, e por isso, faço uma relação com os aspecto de resistência e afirmação étnica da comunidade quilombola de Gurupá situada no município de Cachoeira do Arari. A descrição de minha trajetória social é realizada por meio de etnobiográfia, o que torna essencial para evidenciar modo de vida de negro com protagonista de sua própria história, as análises dos modos de vida no território quilombola de Gurupá é realizada através de etnografia do andar, método desenvolvido através de observação, diálogos e caminhadas junto com interlocutores da comunidade.  Portanto, através da etnografia do andar e da etnobiografia procuro relacionar minhas vivências com as resistências da comunidade quilombola de Gurupá como forma de resistir a paradigmas eurocêntricos que sobre o discurso desenvolvimentistas avançam sobre territórios de comunidades tradicionais no arquipélago do Marajó. Neste sentido, as reflexões apresentadas no estudo procuraram responder a seguinte questão: como modos de vida constituem formas de resistência ao eurocentrismo e ao racismo estrutural prevalecente na sociedade atual? O estudo tem como referência questões etnicorraciais e por isso utilizo conceitos como afrocentricidade, afroperspectiva, racismo estrutural e quilombismo. Por fim, a investigação conclui evidenciando que as comunidades tradicionais vem utilizando de pluriatividades em seus ambientes como forma de resistência tanta para enfrentar as suas dinâmicas sazonais, como às interferências externas de projetos desenvolvimentistas, reafirmando seus territórios como espaço e lugar de resistências.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2425811 - LUIZ AUGUSTO PINHEIRO LEAL
Presidente - 1694336 - ROBERTA SA LEITAO BARBOZA
Notícia cadastrada em: 31/12/2020 12:01
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