Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: GLEIBSON DO NASCIMENTO SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GLEIBSON DO NASCIMENTO SILVA
DATA: 21/10/2020
HORA: 09:00
LOCAL: PPGEAA-CMEC
TÍTULO:

Antropização urbana frente aos elementos de cura de mulheres benzedeiras de Castanhal-Pará


PALAVRAS-CHAVES:

Urbanização. Estudos antrópicos. Mulher benzedeira. Castanhal.


PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Esta pesquisa assumiu o propósito de como a antropização urbana influencia nos elementos de cura de mulheres benzedeiras da cidade de Castanhal. Enfatiza a proposta de analisar a antropização urbana nos elementos de cura de mulheres benzedeiras. Além de identificar seus perfis, verificando-se suas localizações em meio urbano compreendendo o seu saber-fazer diante da antropização urbana e os elementos de cura (materiais e imateriais) da benzeção. A investigação foi desenvolvida sob os pressupostos metodológicos da etnometodologia com procedimentos descritivo-exploratório e abordagem qualitativa, utilizando técnicas da observação participante, conversas informais, registros audiovisuais, anotações e entrevistas abertas. Ficou evidente (até o momento) o perfil das mulheres benzedeiras de Castanhal (Dedê, Rosilda, Sabá, Gertrudes e Maria) compreendem a idade entre 62 e 93 anos, são em sua maioria viúvas e católicas, naturais do Pará, com média de atuação no trabalho de benzeção de 62 anos e que herdaram o dom do benzimento de mães, pais e avós. Estão localizadas em duas zonas diferentes, quatro benzedeiras habitam na área da Cidade Compacta de Ocupação Prioritária (ACOP) e uma habita a Zona Predominantemente Residencial (ZPR). o processo de antropização urbana na cidade de Castanhal é legitimado pela industrialização, comércios e serviços e que produz diferentes modos de aquisição aos elementos de cura das mulheres benzedeiras. De modo geral, a pesquisa mostra (até o momento) que acompanhadas de angústias e anseios ao processo de crescimento urbano da cidade, essas mulheres possuem uma estreita relação de resistências e adaptações ao crescimento urbano através da adequação de suas práticas de cura com os elementos da natureza disponíveis e cultivados principalmente em seus quintais, e que essa relação lhes é concebida em tratar o dom herdado como elemento intrínseco e constituinte da sua existência, legítimo e com a dádiva do divino que é retribuído de forma gratuita. Há, nessas práticas, uma artesania genuinamente amazônica que vai sobrevivendo em face do inter-relacionamento da antropização urbana contínua em Castanhal.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA LIDIA NAUAR PANTOJA
Presidente - 280.842.412-49 - CARLOS JOSÉ TRINDADE DA ROCHA - UFPA
Interno - 2183638 - JOAO BATISTA SANTIAGO RAMOS
Interno - 2307353 - JOAO MANOEL DA SILVA MALHEIRO
Notícia cadastrada em: 02/10/2020 18:20
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - bacaba.ufpa.br.bacaba1