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Banca de DEFESA: NAGIB BUZAR NETO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NAGIB BUZAR NETO
DATA: 22/12/2021
HORA: 14:30
LOCAL: Via Conferência Google Meet
TÍTULO:

A PARTICIPAÇÃO DA MULHER NA ATIVIDADE EXTRATIVISTA DO COCO BABAÇU: O CASO DA COMUNIDADE DE OLHO D’AGUA NO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO TOCANTINS (TO)



PALAVRAS-CHAVES:

Mulher; quebradeira de coco babaçu; extrativismo.


PÁGINAS: 111
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Destaca em que medida a atividade econômica extrativista do coco babaçu, tem ocasionado mudanças na vida das trabalhadoras extrativistas de coco babaçu, no contexto socioeconômico, na comunidade de Olho D’água no município de São Miguel do Tocantins – TO, no sentido de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dessas mulheres. Assim como, a importância da participação da mulher no extrativismo do coco babaçu no estado do Tocantins, já que essa atividade é fonte de renda e de subsistência da maioria das famílias que residem na microrregião do Bico do Papagaio. Por isso o objetivo da pesquisa mostra a história das mulheres quebradeiras de coco babaçu da comunidade de Olho D’água, no que se referem a representação social, relações de trabalho, gênero, construção de identidades, lutas agrárias, e movimentos de união e de auxílio como o Movimento Interestadual das Quebradeiras de coco babaçu (MIQCB). O método utilizado foi a concepção do Materialismo histórico dialético. Onde deu voz aos sujeito e considerou o contraditório. A coleta de dados de campo foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com perguntas abertas, assim como aplicação de questionário, observações na comunidade, reuniões com o grupo de mulheres, caminhadas e conversas formais e informais, em relação a análise do conteúdo da pesquisa utilizou-se o método de Bardin (2004) para constatar que as quebradeiras de coco da comunidade Olho D’água vivem da cata, quebra e da produção de produtos oriundos do coco babaçu, como o azeite, carvão, sabão e artesanato. A pesquisa constata a importância que a atividade extrativista possui e ela está inserida no seio cultural da população das comunidades de forma muito natural, uma vez que essa atividade é executada pelas famílias de geração para geração, sendo uma atividade extrativista tradicional, assim a vivência em campo mostra as ações da participação feminina nas atividades extrativistas e a significado que esses produtos trazem para a vida dessas mulheres na comunidade e identifica a contribuição e a participação da mulher na atividade econômica extrativista do coco babaçu, através do olhar dos sujeitos que vivem essa realidade. A atividade na comunidade é realizada apenas por mulheres, sendo elas reconhecidas socialmente pelo seu trabalho e tendo alcançado sua autonomia financeira por meio da atividade extrativista. Assim, é nítido que o extrativismo do coco babaçu realizado pelas quebradeiras da comunidade Olho D’água mudou a vida dessas mulheres, tanto no contexto social quanto econômico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2718514 - FRANCINEI BENTES TAVARES
Externo à Instituição - JOSE RIBAMAR FURTADO DE SOUZA
Externo à Instituição - REJANE CLEIDE MEDEIROS DE ALMEIDA
Interno - 2657198 - VIVIAN DA SILVA LOBATO
Notícia cadastrada em: 14/12/2021 08:29
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