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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARILIA DOS SANTOS FERNANDES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARILIA DOS SANTOS FERNANDES
DATA: 29/08/2019
HORA: 10:00
LOCAL: NUMA - Núcleo de Meio Ambiente - Campus Profissional
TÍTULO:

DRAGÃO DE FERRO: A IMINENTE CHEGADA DA FERROVIA


PALAVRAS-CHAVES:

grandes projetos; ferrovia paraense; populações tradicionais e resistência


PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

O presente estudo em curso lança um enfoque para a Ferrovia Paraense (Fepasa) que se encontra em trâmite, sendo este, um projeto estrategicamente pensado e articulado para atender as demandas da lógica mercantilista de escoação. Logo, a chegada de tal projeto está causando desentendimentos e conflitos entre a população e o Estado, haja vista que as comunidades consideram tal ação impositiva e sem diálogo, além disso, temem a possível ocupação e usurpação dos seus territórios, bem como as consequências para a Amazônia e para as comunidades tradicionais quilombolas, representadas nesta pesquisa pelas comunidades África e Laranjituba, localizadas na região do Baixo Tocantins, pertencente ao município de Abaetetuba e nas quais uma grande parte dos trilhos passará. Cabe ressaltar que a malha ferroviária vem crescendo no último século em decorrência da relação estabelecida entre Estado e capital privado, sendo um meio de transporte utilizado para escoamento de mercadorias e está galgada no discurso do desenvolvimento socioeconômico. Diante disso, o que norteia a pesquisa e centraliza o objeto para a sua culminância é o seguinte questionamento: Como as Populações Tradicionais Quilombolas criam ações de resistência frente à construção da ferrovia paraense (Fepasa)? Diante do problema apresentado, a pesquisa busca por meio de análise documental, a saber: o Estudo de impacto Ambiental – (EIA), Relatório de impacto Ambiental – (RIMA), dentre outros documentos aprovados pelo governo paraense, assim como os produzidos pelas populações tradicionais a partir da associação e além dos referenciais teóricos que substanciam a pesquisa que está alicerçada sob a égide de um estudo etnográfico por meio de algumas técnicas, em especial, a observação participante, com entrevistas, analisando e descrevendo as práticas e os fenômenos elementares baseados em um contexto empírico que configuraram os conflitos existentes dentro dos territórios das comunidades tradicionais Quilombolas África e Laranjituba, as quais são representadas em suas ações pela sigla (AQUIBAC) além de outros atores sociais como: ONGs, movimentos sociais, etc. Assim sendo, a partir das análises, buscou-se compreender as vivências, as dinâmicas e as relações de resistência da população para/com a chegada desse empreendimento na região. Dada à relevância de abordar as tensões geradas pelo empreendimento, fora preciso compreender a dualidade existente no espaço, suas perspectivas, desafios e ações que fomentam as lutas que surgiram com a chegada iminente do “Dragão de Ferro”, como o projeto é denominado pelos habitantes.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2327571 - ANDRE LUIS ASSUNCAO DE FARIAS
Presidente - 6401580 - AQUILES VASCONCELOS SIMOES
Interno - 2718514 - FRANCINEI BENTES TAVARES
Externo ao Programa - 6672418 - SONIA MARIA SIMOES BARBOSA MAGALHAES SANTOS
Notícia cadastrada em: 22/08/2019 14:32
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