Notícias

Banca de DEFESA: AURISTELA CORREA CASTRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AURISTELA CORREA CASTRO
DATA: 11/01/2019
HORA: 09:30
LOCAL: Auditório Cabanagem - Campus de Abaetetuba - UFPA
TÍTULO:

DENDECULTURA NO TERRITÓRIO DE REMANESCENTES DE QUILOMBOS DE JAMBUAÇU
NO BAIXO TOCANTINS


PALAVRAS-CHAVES:

agroestratégias. dendê (Elaeais guineensis Jaquim). land grab. terras tradicionalmente ocupadas


PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Ciência Política
SUBÁREA: Políticas Públicas
RESUMO:

O objetivo geral desta pesquisa consistiu em identificar se a expansão da dendecultura na Amazônia acarretou a avanço desse commodity sobre territórios de povos e comunidades tradicionais no Baixo Tocantins e se esse avanço ocasionou efeitos sobre o modo de vida dessas comunidades nas quais se expandiu. Como eixos norteadores nos esclarecimentos dessas questões utilizamos como objetivos específicos: identificar a presença da dendecultura em comunidades de povos e comunidades tracionais no Baixo Tocantins; verificar os efeitos que a expansão dessa monocultura do agronegócio do dendê causou nas comunidades pesquisadas; observar como essas comunidades se organizam frente ao avanço dessa commodity em seu território; analisar se esse evento, a expansão da dendecultura, configura “land grab”. Para atender a viabilidade da pesquisa a metodologia utilizada fez um recorte temporal do período de implementação do PNPB até a data de realização da pesquisa, fazendo uma abordagem do contexto histórico e do processo de gênese e dos fatores que possibilitaram a implantação da política, levando em consideração a arena da ação pública, os atores, os valores, os algoritmos, as normas e as imagens dessa política. Em função das Ciências Sociais exigirem a confrontação do real com teoria de embasamento da pesquisa, (QUIVY, CAMPENHOUDT,2005), foi escolhido como local de estudo o Território de Remanescente de Quilombo de Jambuaçu, localizado no “berço da dendecultura”, o Município de Moju na Região do Baixo Tocantins, Estado do Pará. Foi realizado a descrição do referido território, assim como as comunidades designadas como lócus de pesquisa. Utilizou-se a entrevista de caráter exploratório não diretiva, em caráter individual, ou em grupo familiar, onde participaram senhoras, senhores, jovens, e também com lideranças, ou membros da comunidade que  ivenciaram o processo de formação do território e a chegada do dendê, foi empregada também a observação  ara a coleta de dados, foram feitas capturas de imagem de som, pontos de Global Positioning System (GPS), registros de fotografias, anotações (GIL, 2010; SEVERINO, 2007). Quanto ao material bibliográfico que deu suporte a pesquisa foi buscado em sites de universidades, sites governamentais, sites que discutem os assuntos referentes a pesquisa, além de visita a organizações públicas que pudessem fornecer informações importantes para elucidação da temática estudada. O embasamento teórico discorreu sobre o campesinato e as relações de trabalho que o caracterizam como tal, discorreu-se sobre o campesinato no Brasil. O território também foi outro conceito buscado. Como a política do PNPB refere-se a um modelo de  esenvolvimento adotado pelo governo brasileiro para a Amazônia foram  razidas algumas abordagens sobre desenvolvimento a nível global, a nível nacional e como se deu esse  esenvolvimento na Amazônia, e finalmente foi apresentado o que significa “land grab”. Com base na análise de dados, conclui-se que a dendecultura se faz presente em comunidades de povos tradicionais no Baixo Tocantins trazendo inúmeros efeitos sobre o modo de vida desses povos. Conclui-se também que tal expansão decorre de um contexto global de avanço do capital na corrida mundial por terras para atender a seus objetivos de expansão, o que no seu cerne configura “land grab”.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6401580 - AQUILES VASCONCELOS SIMOES
Interno - 2718514 - FRANCINEI BENTES TAVARES
Externo ao Programa - 2797255 - ANDRE CUTRIM CARVALHO
Notícia cadastrada em: 04/01/2019 11:36
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - jatoba.ufpa.br.jatoba2