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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSIMERE SERRAO GONCALVES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSIMERE SERRAO GONCALVES
DATA: 30/03/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Via Conferência Google Meet
TÍTULO:

NARRATIVAS DE RESISTÊNCIA DE MULHERES NEGRAS PROFESSORAS: UM ESTUDO EM IGARAPÉ-MIRI A PARTIR DA INTERSECCIONALIDADE


PALAVRAS-CHAVES:

Gênero; Raça; Educação; Narrativas de resistência.


PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Inscrevendo-se no campo dos estudos decoloniais esta investigação tem como objeto as narrativas de resistência de mulheres negras professoras. Busco problematizar as intersecções de marcadores sociais como o de gênero e o de raça presentes na constituição destes percursos identitários; outro objetivo é destacar a contribuição destas mulheres negras professoras para a educação miriense. Para tanto, algumas inquietações compuseram as questões norteadoras desta pesquisa: Como a opressão raça-gênero constituiu as identidades de mulheres negras professoras? Como as mulheres negras professoras resistiram a opressão raça-gênero? Quais as contribuições da mulher negra para a educação miriense? Essas questões norteadoras permitiram perseguir os seguintes objetivos: Analisar narrativas de resistência a opressão raça-gênero vividas por mulheres negras professoras em Igarapé-Miri/PA; analisar os efeitos da opressão raça- gênero nas identidades de mulheres negras professoras; visibilizar as contribuições da mulher negra para a educação miriense. A opção metodológica para a realização desta investigação foi pelo estudo dentro da teorização decolonial considerando o paradigma outro ou episteme-em-formação, o giro decolonial que analisa o sistema-mundo e sua intensa relação com o cotidiano e as identidades. Isso exigia um método que promovesse a coerência teórico-metodológica, então, como a história de vida também está inserida na realidade histórico e social, e, portanto, os relatos de práticas são relações sociais, esta me pareceu a mais indicada. Para tanto, o referido estudo seguiu os aportes teóricos orientados por autores/as como: Maria Lugones (2008); Akotirene (2019) Kimberle Crenshaw (2004); Giroux (1986); Quijano (2005); Hall (2000) e Kathryn Woodward; Priore (2016); Moore (2012), entre outros. Este estudo versar sobre as questões étnicorraciais, e expõe que sujeitos considerados fora da identidade padrão são deixados à margem e por esse motivo são invisibilizados como as mulheres negras professoras amazônidas, por exemplo. Mas estas possuem histórias, lutas, conquistas. Foram resistências. Resistências podem ser produzida em múltiplos espaços da vida cotidiana, desta forma, conhecer as narrativas de resistência de professoras negras que atuaram na educação do município de Igarapé-Miri, buscando por este viés, a decolonização do conhecimento e a produção de saberes outros negados por esta sociedade, configura possibilidades para o ecoar de outras vozes.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2478712 - VILMA NONATO DE BRICIO
Interno - 2558010 - ROSANGELA DO SOCORRO NOGUEIRA DE SOUSA
Externo à Instituição - JULIANA RIBEIRO DE VARGAS
Notícia cadastrada em: 24/03/2022 16:26
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