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Banca de QUALIFICAÇÃO: JONEILTON JOSE ARAUJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JONEILTON JOSE ARAUJO
DATA: 05/03/2020
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório do Instituto de Geociências
TÍTULO:

CIÊNCIAS AMBIENTAL, INTERDISCIPLINARIDADE E SUSTENTABILIDADE A PARTIR DE PROCESSOS QUE VALORIZEM O PAISAGISMO E A ALIMENTAÇÃO NUMA ESCOLA PÚBLICA PERIFÉRICA AMAZÔNICA


PALAVRAS-CHAVES:

CIÊNCIAS AMBIENTAL; INTERDISCIPLINARIDADE; SUSTENTABILIDADE.


PÁGINAS: 31
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
SUBÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

Desde o início e consolidação do capitalismo a relação homem e meio ambiente mudaram drasticamente. Do homem sustentável do século XVIII, o qual dominava toda a produção de uma manufatura e extraia da natureza apenas o suficiente para suprir suas necessidades, passamos, atualmente, para o de homens consumistas, que produzem e consomem por impulso e/ou por modismo. Um consumo muito além das necessidades reais para a subsistência. Isso chegou ao ponto que, para Kupstas (1997), na maioria das vezes, não conhecemos os produtos oferecidos, não estamos habituados a usá-los e nem precisamos deles, por isso o sistema cria, em cada indivíduo, a necessidade de consumi-los, para isso os meios de comunicação e suas propagandas exercem função primordial.

Nesse sentido, Baudrillard (2008) defende que o consumo tornou-se um ritual coletivo, ou seja, sociedade torna-se um espaço de imaginação de novas formas de vida. Assim, as relações socias passam a ser veiculadas pelos meios de comunicação, a publicidade passa a ditar as regras de consumo, seduzindo o consumidor através da persuasão, suprimindo sua racionalidade e impulsionando o desejo de consumir. O consumir torna-se um direito e não resultado de um trabalho, incorporando associações simbólicas que não têm necessariamente relação com o produto vendido.

É perceptível que os avanços científicos, industriais e tecnológicos proporcionaram um melhor viver à humanidade, mas também é notório que eles contribuíram diretamente para esse consumismo exacerbado hoje vivenciado. Isso vêm deixando marcas profundas de degradação do meio ambiente e provocando danos irreversíveis à vida planetária em todas as suas esferas. O capitalismo alimenta nas sociedades um desejo desmedido de consumir, sem o mínimo de consciência das consequências catastróficas de suas escolhas e decisões. Por isso, para Esperandio (2007), o tempo atual confunde liberdade de escolha com liberdade de consumo. Aqueles que ficam excluídos da sociedade de consumo, por limitações econômicas, experimentam a sensação de nada ser, uma vez que nada possuem.

O ter, atualmente, passa a ser confundem-se, e a ativação do desejo de consumir é a mesma para todo o corpo social. Isso gera uma cultura consumista, na qual o consumo, a competitividade, o êxito individual tornam-se pilares para o existir. Quem, por razões diversas, não consumir é automaticamente excluído da sociedade (ESPERANDO, 2007). Assim, chegamos à conclusão semelhante à de Araújo e Nunes (2004), ou seja, o progresso econômico foi o principal incentivador da utilização irregular dos meios naturais, confrontando-se com a tutela do meio ambiente, em face ao desenvolvimento econômico. Ou seja, o sujeito foca no consumo, ignora a finitude dos recursos naturais e se aliena quanto aos dejetos produzidos pelo seu consumo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1876588 - CRISTIANE DE PAULA FERREIRA
Externo à Instituição - KATIA VIANA CAVALCANTE
Presidente - 2139135 - SOLANA MENEGHEL BOSCHILIA
Interno - 3185045 - VOYNER RAVENA
Notícia cadastrada em: 28/02/2020 11:13
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