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Banca de DEFESA: ONAIRAM LIMA DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ONAIRAM LIMA DE SOUSA
DATA: 15/04/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Sala Virtual Skype
TÍTULO:

VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL EM ÁREAS DE RISCOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARIRI.


PALAVRAS-CHAVES:

Vulnerabilidade Socioambiental, gestão de risco, territórios urbanos, educação ambiental, segregação socioespacial


PÁGINAS: 307
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

Os rios urbanos de Belém do Pará são resultado de uma urbanização desigual e que tem gerado ocupação de áreas com infraestrutura precária e falta de assistência e garantia dos direitos dos cidadãos agravando a degradação ambiental. Esses espaços se tornaram a alternativa de acesso à moradia para uma massa de despossuídos que não podem adquirir para construir sua moradia um espaço seguro na cidade. A junção de pobreza, habitação improvisada, pouca ou nenhuma infraestrutura, com a ocupação de espaços expostos a ameaças naturais, criou territórios de riscos e vulnerabilidades. O presente trabalho apresenta uma análise que busca relacionar a vulnerabilidade socioambiental da população que ocupa áreas de uma bacia hidrográfica de Belém e Ananindeua no Estado do Pará, atingidas por alagamentos. A fundamentação teórico-metodológica tem como base bibliográfica a análise da produção do espaço urbano visando uma a compreensão da construção social do risco, considerando a segregação socioespacial e a exposição aos riscos de desastres naturais. Utilizar a classificação da Politica Nacional de Proteção e Defesa Civil, referenciais de mapeamento e setorização de riscos como da CPRM, juntamente com a base da plataforma do IBGE com shapefiles dos setores censitários e informações para identificar características da área através de coleta de dados serão procedimentos necessários e que serão organizados ao longo da pesquisa. Diversos problemas podem estar associados à ocorrência desses eventos: ocupação inadequada das margens dos rios urbanos, falta de recursos para moradia, saneamento, intervenções urbanas, expansão territorial, inexistência ou ineficiência de sistemas de alerta de risco e de planos de contingência, estes que podem resolver aspectos em termos emergenciais, mas não resolveram estruturalmente o problema do não atendimento do direito à moradia para as populações das áreas atingidas. A metodologia utiliza uma análise da bacia a partir de fatores do risco ambiental urbano, em que a Bacia do Ariri apresenta, com maior centralidade o alagamento, bem como trabalhos de campo com aplicação de questionários para a verificação do nível de vulnerabilidade socioeconômica e socioambiental da população que reside na área estudada. Os espaços suscetíveis a processos naturais perigosos, como é o caso dos alagamentos relacionados à ineficiência da rede de drenagem, estruturas impróprias que provocam impermeabilização de solo, aumento do escoamento superficial de águas pluviais e o processo da dinâmica natural dos rios e de suas bacias hidrográficas, necessitam de estudos que visem à identificação das áreas de risco e de sua classificação. É de extrema importância a participação efetiva do poder público, em relação à gestão urbana na implementação de uma política de educação ambiental e na elaboração de um plano diretor que priorize a redução de riscos de desastres – RRD, e refletir a necessidade de um fortalecimento institucional e politico desta região de Belém e Ananindeua, bem como à efetiva participação da sociedade na prevenção de desastres naturais.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2824844 - BRENO CESAR DE OLIVEIRA IMBIRIBA
Interno - 2190726 - JOAO DE ATHAYDES SILVA JUNIOR
Externo ao Programa - 2217563 - JOSE HEDER BENATTI
Presidente - 1446536 - JULIANO PAMPLONA XIMENES PONTE
Notícia cadastrada em: 14/04/2021 12:21
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