Dissertações/Teses

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2024
Descrição
  • ABISAER LIMA LAGO JUNIOR
  • MAPEAMENTO DE FOCOS DE CALOR NO PARQUE ESTADUAL DO MIRADOR – MA DE 2013 A 2022

  • Orientador : ALINE MARIA MEIGUINS DE LIMA
  • Data: 04/03/2024
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  • As Unidades de Conservação (UC’s) são territórios importantes para a preservação e equilíbrio da biodiversidade de uma determinada região. Todos os anos os incêndios florestais causam destruição e prejuízos em diversas UC’s pelo Brasil. Essa destruição afeta não somente a fauna e flora dos biomas, mas também populações que vivem nos arredores dessas localidades. No Estado do Maranhão, o Parque Estadual do Mirador (PEM) é a Unidade de Conservação mais afetada pelos incêndios florestais. No ano de 2022 foram registrados 738 focos de calor no PEM. Dessa forma, este estudo teve como objetivo realizar o mapeamento dos focos de calos que ocorreram dentro do Parque do Mirador de 2013 a 2022. Para tanto, foram obtidos dados de precipitação para identificar a correlação dessa variável com os focos de calor, além de localizar a região do parque onde se concentram os maiores registros. Os dados de focos de calor foram organizados e processados, tendo sido ao final elaborados mapas de densidade kernel. Ao longo do ano, pode-se perceber que registros de focos de calor foram concentrados no período seco (maio a setembro) e que a borda leste é a região mais afetada. Esse resultado deve-se ao aumento em 5,33% de áreas de uso antrópicos no município de Mirador - MA. Essa informação pode subsidiar a elaboração do plano de manejo do parque, além de auxiliar as ações de prevenção e mitigação aos incêndios florestais por parte dos órgãos competentes.

  • ELAINE CRISTINA DA SILVA COUTINHO
  • RISCOS AMBIENTAIS EM ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: UMA VISÃO SISTÊMICA DA OCUPAÇÃO IRREGULAR NA ILHA DO COMBU.

  • Orientador : MAURICIO DA SILVA BORGES
  • Data: 01/03/2024
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  • A relação homem-meio ambiente sempre foi marcada pela prevalência da vontade humana sobrepondo aos recursos naturais e como resposta, desastres ambientais passaram a ser mais frequentes comprometendo não somente a natureza, mas com o homem e todos os seres viventes. Esta pesquisa visa uma abordagem sistêmica sobre os impactos socioambientais decorrentes da ocupação irregular de empreendimentos na ilha do Combu, tendo como metodologia a pesquisa bibliográfica e documental, qualitativa e quantitativa, com coleta de imagens via satélite e dados para fomentar o trabalho. O objetivo é mapear áreas de riscos socioambientais na ilha, analisar as intervenções públicas, e com isso fornecer subsídios à implementação de ações preventivas e repressivas para minimizar os danos socioambientais na APA COMBU.

  • DÉBORA SILVA DA COSTA
  • ESTUDO DA RESILIÊNCIA DAS COMUNIDADES ATINGIDAS PELAS INUNDAÇÕES EM TUCURUÍ-PARÁ

  • Orientador : MARIA DE FATIMA VILHENA DA SILVA
  • Data: 27/02/2024
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  • O conhecimento sobre a resiliência das comunidades localizadas em áreas de risco de inundação no município de Tucuruí-PA é fundamental para a garantia de uma gestão eficiente dos riscos associados a desastre natural hidrológico. Conhecer a capacidade de adaptação e recuperação das comunidades diante dos eventos de inundações sazonais que ocorrem quase todos os anos possibilitou a formulação de ações de prevenção e mitigação de riscos e o fortalecimento de políticas públicas. O estudo da resiliência pode contribuir para o desenvolvimento de estratégias de preparação e resposta a desastres ao se considerar as particularidades de cada comunidade, tais como seus valores culturais, suas estruturas sociais e necessidades específicas. Nesse pressuposto, evidencia-se o problema de pesquisa, que é investigar o processo de resiliência das comunidades em áreas de risco por inundação em Tucuruí. A pesquisa trata de uma abordagem do tipo exploratório e de campo, em que ocorreu um estudo de caso de intervenção, com empreendimento de uma mesa focal para identificação do Grupo Focal, e foram aplicados um total de 100 questionários. No exame dos dados obtidos, utilizou-se o método de análise do conteúdo de Bardin (1997). A pesquisa responde ao problema central da investigação, fornecendo uma compreensão valiosa para o desenvolvimento de políticas e estratégias de gestão de riscos que promovam a resiliência das comunidades na presença de ameaças naturais. Os resultados demonstraram que, apesar dos desafios enfrentados, essas comunidades mostram uma notável capacidade de adaptação e recuperação, impulsionada pela coesão social, pelo conhecimento tradicional e pela mobilização comunitária. Não obstante, evidencia-se a necessidade de programas habitacionais e ações de saneamento básico que tornem os resultados permanentes e não apenas paliativos para os tucuruienses.

  • ERLEN ASSIS DE ALMEIDA
  • EFEITOS DO DESMATAMENTO NO COMPORTAMENTO HIDROLÓGICO DA SUB-BACIA DO ESTREITO

  • Orientador : JOAO DE ATHAYDES SILVA JUNIOR
  • Data: 23/02/2024
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  • Vários estudos indicam que a vegetação exerce um papel crucial no controle da erosão do solo, na regulação do ciclo de nutrientes, na preservação dos recursos hídricos e na qualidade e quantidade de água disponível. A remoção da vegetação resulta em mudanças nas taxas de evapotranspiração, fotossíntese e precipitação, impactando diretamente a disponibilidade hídrica. O avanço do desenvolvimento no Brasil geralmente está ligado à supressão da vegetação nativa. Estudos voltados para um desenvolvimento sustentável não apenas são importantes, mas também indispensáveis. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto do desmatamento na dinâmica da resposta hidrológica ao longo de 37 anos na SB-ESTREITO (Sub-bacia do Estreito), essa bacia é parte da bacia do rio Tocantins até a usina hidrelétrica de Estreito, com uma área de aproximadamente 285.167,06 km², situada nos Estados de Goiás, Tocantins, Maranhão e parte do Distrito Federal, totalmente no bioma cerrado. Ao todo a SB-Estreito perdeu aproximadamente 26,6% (49.872 km²) de sua vegetação original presente em 1985. Foram gerados dados anuais da dinâmica da desflorestamento para a área de estudo, os quais foram analisados em conjunto com os dados históricos de vazão, de precipitação, resposta hidrológica (Rh) e de taxa de incremento de deflúvio (TID). A despeito do desflorestamento acumulado crescente durante os anos, os resultados indicam tendência para o período de 1985 a 2022 de decremento para os dados de precipitação, vazão e TID, enquanto que para os dados de Rh não apresentou tendencias.
    A resposta hidrológica e as taxas de incremento de deflúvio na maioria dos estudos a respeito mostram estar associados à dinâmica das taxas de desflorestamento, indicando que a remoção da floresta gera uma resposta rápida nos valores de escoamento superficial e lateral devido à diminuição dos processos de interceptação e de infiltração após a remoção da floresta, todavia os resultado para o período de 37 mostraram os valores de vazão e TID não ter sido afetados, indicando o mesmo comportamento da precipitação, ou seja, o escoamento mostrou-se uma resposta mais lenta. Outra situação que os valores de desmatamento só foram atingir mais de 20% de perda de vegetação original na bacia em 2022, até 2021 a perda era em tono de aproximadamente 17%, incluindo nas APP a remoção da floresta foram e torno de 17% de cobertura original (1985-2022). A SB-estreito, tem como caracteristica principal a construção vários complexos hidrelétricos, transformando o rio numa sucessão de represas, com o intuito de observar se a contrução Estreito apresentou algum impacto seja no desflorestamento ou nas variáveis hidrometeorologicos, selecionou-se a década de 2012-2022, 2012 é marcado pela inauguração da usina de Estreito e também pelo lançamento do novo código florestal. Nenhuma variável hidrometeorológica apresentou tendência para o período de 2012 a 2022. Porém considerando o período de 2012-2022, a Rh mostrou-se crescente a partir de 2018 e acompanhando o desmatamento, tendo seu maior valor em 2022 (ano que a supressão atinge valores mais significativos). O TID predominou um comportamento padrão, para essa década, uma taxa de escoamento mais controlada que destoou em 2021, provocanto um escoamento mais rápido, quando o desflorestamento volta a incrementar nesse ano. Mediante aos dados levantados, conclui-se que a supressão da floresta ocorrida na área de estudo ainda não potencializou mudanças significativas, e que a identificação da escala em que o desflorestamento causa mudanças climáticas precisa continuar sendo investigada, talvez nos próximos anos os valores de vazão apresente alguma tendência de incremento devido ao crescimento do desmatamento principalmente no ano de 2022.

2023
Descrição
  • AUGUSTO DO CARMO FADU
  • ANÁLISE DA VULNERABILIDADE AMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MARAPANIM- NORDESTE PARAENSE

  • Orientador : RAFAEL DA SILVA PALACIOS
  • Data: 04/12/2023
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  • O nordeste paraense é uma das áreas de ocupação mais antigas da região da Amazônica, que sofre com um processo de ocupação desordenado e atividades antrópicas. O objeto dessa pesquisa, a Bacia Hidrográfica do Rio Marapanim (BHRM) tem 2442,07 km² e está inserida nessa região que, consequentemente, apresenta os mesmos problemas acerca das condições ambientais. Nesse contexto essa pesquisa teve como objetivo calcular a vulnerabilidade da BHRM e gerar o mapa de vulnerabilidade dela. A metodologia multicritério para alcançar o objetivo se deu a partir da utilização do método de Análise Hierárquica de Processos (Analytic Hierarchy Process- AHP) proposto por Saaty (1980) - para tomada de decisão- e as escalas propostas por Crepani et al. (2001) para vulnerabilidade dos critérios/fatores. Para a elaboração da metodologia foram elaborados mapas de cinco vulnerabilidade critério/fatores: geologia, geomorfologia, precipitação, uso do solo e pedologia; para então ser calculado vulnerabilidade da BHRM, que apresentou um tênue equilíbrio uma vez que 42,75% da sua área foi considerada “Estável” e 6,99% “Moderadamente Estável”, totalizando 49,74%; enquanto as áreas com vulnerabilidade “Estável/Vulnerável”, “Moderadamente Vulnerável” e “Vulnerável” somatizam 50,25%. A fusão das metodologias de Saaty (1980) e por Crepani et al. (2001) apresentaram resultados satisfatórios que possibilitaram alcançar os objetivos da pesquisa e gerar o mapa de vulnerabilidade da BHRM, que se aproxima da realidade. O mapa gerado dessa pesquisa possibilita identificar as áreas e suas respectivas vulnerabilidades dentro da BHRM, sendo assim um ótimo instrumento para o planejamento e gestão da bacia. No entanto a ausência de dados com maiores qualidades é um obstáculo que interfere na qualidade dos produtos desse tipo de pesquisa que é realizado em uma das áreas mais antigas de ocupação da Amazônia.

  • CLEANE CARLOS BARBOSA PALHETA
  • ANÁLISE E PERCEPÇÃO DE RISCOS À INUNDAÇÃO DE UMA COMUNIDADE ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE TUCURUÍ - PA.

  • Data: 01/12/2023
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  • A cidade de Tucuruí-PA, situa-se às margens do rio Tocantins, à jusante onde está localizada a Usina Hidroelétrica de Tucuruí. Portanto, a dinâmica das inundações da cidade ocorre a partir desse contexto geomorfológico, da dinâmica fluvial estabelecida após o rio barrado pela construção de uma barragem hidroelétrica. Nessa perspectiva cidades ou países que se encontram em situações de ameaças naturais ou tecnológicas, a população fica em alerta e os impactos influenciam no comportamento de resposta à riscos. Esse comportamento individual e coletivo perante os desastres está ligado a percepção do risco. A percepção de risco pode ser diferente dependendo do tipo de risco em estudo e do contexto social no qual os indivíduos estão inseridos. Visando colaborar com esta compreensão a presente pesquisa teve como objetivo geral: analisar a percepção de risco dos educandos e dos professores de duas turmas da EJA sobre o risco de inundação no contexto da E.M.E.F Plácido de Castro localizada no município de Tucuruí (Pará). A metodologia utilizada foi a partir de uma pesquisa documental e bibliográfica sobre a teoria de percepção de risco, uma análise sobre o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola e em seguida foram aplicados questionários semiestruturados a 41 alunos e 12 professores da escola para obter informações sobre a percepção de risco.  Como resultados, observou-se que o PPP da escola possui um cuidado quanto aos conteúdos ministrados, já que o documento procura seguir as normas e o planejamento anual para o ensino. Porém, não apresenta elementos voltado para o assunto de desastres naturais, riscos ou educação ambiental e não citam noções de defesa civil ou prevenção a riscos. Se tratando da percepção, 71% dos alunos entrevistados vivenciaram situações de riscos, 56% experienciaram situações com inundações, 68% reconhecem as causas de inundações e 54% já sofreram algum tipo de dano com as inundações. O resultado da percepção de risco dos docentes apontou que a maioria só traz o assunto de riscos e desastres naturais para a sala de aula, se este estiver incluído no conteúdo a ser ministrado. No entanto, os docentes possuem grande percepção da importância de trabalhar a educação ambiental dentro da sala de aula, a EA é importante para o aprendizado e conscientização, usada como maneira de prevenção aos desastres, fornecendo conhecimento para discernir a exposição a riscos, bem como medidas a serem adotadas durante algum desastre. Portanto ao realizar esta pesquisa observou-se a relevância da temática em sala de aula, apresentando temas relacionados as noções de defesa civil, riscos, desastres naturais e educação ambiental.


  • CLEVELAND FERREIRA FERNANDES
  • DINÂMICA DA SECA NO PERÍMETRO URBANO DE ALTAMIRA-PA: EVOLUÇÃO DAS ÚLTIMAS QUATRO DÉCADAS

  • Data: 01/12/2023
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  • A seca vem se tornando um desastre natural cada vez mais frequente e de maiores proporções na região amazônica, provocando inúmeros impactos ambientais e socioeconômicos. Estudos indicam que essas alterações estão relacionadas às mudanças do uso e cobertura da terra que causam a degradação do solo, geralmente associado às práticas com utilização de fogo para preparo de terrenos na agricultura familiar, que muitas das vezes se tornam incêndios florestais. O desmatamento também agrava a seca, que aumenta a incidência e favorece as condições de incêndios florestais, que por sua vez causam mais mudanças na cobertura da terra. Esse estudo tem como objetivo avaliar os padrões de seca no perímetro urbano de Altamira-PA, no período de 1983 a 2022, a partir das alterações de uso e cobertura da terra e do comportamento das variáveis climatológicas (precipitação e temperatura do ar) e das cotas do rio Xingu. As séries de precipitação, temperatura do ar e cotas do rio Xingu, com um recorte temporal de 40 anos (1983 - 2022), foram obtidos respectivamente dos dados de reanálise do ERA5 e da estação fluviométrica da Agência Nacional de Águas. Enquanto os dados de uso e cobertura da terra foram coletados do projeto MapBiomas para os anos de 1986, 1993, 2003, 2013 e 2022. Os resultados indicam alterações significativas no uso e cobertura da terra com a redução de 27,2% (17,3km2) da classe de floresta, e aumento de 238,5% (18,6km2) de área não vegetada, que ocorreu de forma contínua e gradual. Enquanto que os eventos de seca aumentaram em todas as categorias num total de 44%, divididos da seguinte forma: seca fraca (28%), moderada (138%), severa (36%) e seca extrema (33%). A variabilidade anual de precipitação confirma a existência de um período menos chuvoso, entre junho e novembro, com precipitações entre 43mm e 62mm. E um período chuvoso, entre dezembro e maio com precipitações entre 275mm e 328mm. A variabilidade de cotas do rio Xingu acompanha estes períodos, variando entre mínimas de 290cm a 330cm e máximas entre 611cm e 702cm. As maiores temperaturas do ar, entre 31,6ºC e 32,3ºC, ocorrem no período menos chuvoso, e as menores temperaturas, em torno de 22,8ºC, ocorrem no período chuvoso. Enquanto a precipitação média anual no período chuvoso possui um comportamento de crescimento acima da média de 256mm ao longo dos anos, no período menos chuvoso, o comportamento é de redução abaixo da média de 71,5mm ao longo das quatro décadas. No mesmo período a temperatura do ar apresentou um aumento das temperaturas mínimas em 0,3ºC, médias em 0,6ºC e máximas em 0,5ºC. Conclui-se que a alteração do uso e cobertura da terra com destaque para o desmatamento e incêndio florestal, associados a redução da precipitação no período menos chuvoso e aumento da temperatura do ar, demonstram influência na ocorrência de seca e no aumento do número de eventos, em especial de magnitudes moderada e severa, no período de estudo.

  • IASMIN NAZARETH SILVA MATNI
  • PROPOSIÇÃO DE UM MANUAL PARA A DETERMINAÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA ATUAÇÃO DOS BOMBEIROS MILITARES DO PARÁ NO COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

  • Data: 01/12/2023
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  • A maior floresta tropical do mundo, possui a maior biodiversidade mundial, contudo, a floresta não deixou de se tornar alvo e ser ameaçada por queimadas e incêndios. No Pará, um dos municípios que exibe elevados índices de eventos de calor, é o de Novo Progresso, isso ocorre mediante a incêndios conexos à modificação do uso da terra, onde as queimadas ainda são muito utilizadas como técnicas para manuseio do solo, agricultura, pecuária, com o objetivo de retirar a vegetação natural e a implantação de cultivos e pastagens, desta forma, a proteção de florestas contra incêndios deve ser um trabalho árduo e contínuo, uma vez que causam a destruição da flora e fauna da região. Este trabalho possui como objetivo geral, construir um manual com o passo a passo para o uso do painel do fogo, inserção das áreas do CAR e uso do QGIS como forma de otimizar o uso de recursos humanos e financeiros empregados ao combate dos incêndios florestais. A área de estudo é Novo Progresso, os dados utilizados serão dados de desmatamento, focos de queimadas e uso do solo no período de 2018 a 2022. Foi realizado um levantamento dos meses mais significativos para focos de queimadas no Pará e no município de Novo Progresso, onde presumiu-se que os meses de agosto, setembro, outubro e novembro foram os mais prejudicados e o maior uso e ocupação do solo foram em área de floresta e pastagem, o que nos leva a acreditar que as queimadas estão interligadas ao desmatamento impulsionado pelas políticas públicas adotadas nos últimos anos na região.

  • JÚLIO ANDERSON ARAÚJO PEREIRA
  • O USO DO RESGATE HISTÓRICO NO MAPEAMENTO DOS RIOS ATERRADOS E SUAS INFLUÊNCIAS EM ALAGAMENTOS NA CIDADE DE BELÉM/PA

  • Data: 18/10/2023
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  • Estimativas da mudança da geometria dos corpos hídricos são pertinentes para o entendimento e investigação de alagamentos em todo o mundo. Porém, essas investigações são prejudicadas pela falta de medições e falta de catalogação in situ do histórico do percurso dos corpos hídricos na maioria das regiões. As medições por resgate histórico documental, provindo de documentos antigos, fornecem um caminho potencial para quantificar as mudanças na drenagem fluvial de um munícipio e consequentemente o entendimento dos motivos pelo qual potenciais áreas são propicias a alagamentos. Este estudo aborda a quantificação das mudanças na drenagem fluvial na cidade de Belém, estado do Pará, região norte do Brasil, pelo viés do mapeamento por resgate histórico de documentos antigos (desde 1684), utilizando os dados de Linha de Preamar Médio de Belém de 1831 que mapeia os terrenos de marinha e de autoria da Superitendência de Patrimônio da União (SPU), assim como documentos antigos que estuda o histórico da Geografia Urbana de Belém. Para avaliar o desempenho, serão comparadas as estimativas de mudanças com metodologias como dados oficiais de áreas inundáveis divulgadas pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) em 2015, e relacionar os indícios com a mudança histórica. Por fim, além de uma projeção do passado e estudo do presente, serão discutidas essas áreas por bairros, principalmente potenciais áreas de vulnerabilidade. Este estudo tem implicações na melhoria da compreensão da dinâmica dos corpos hídricos, informando ainda aos gestores regionais de água sobre a situação dos sistemas no que tange a esta temática.

  • NILTON DO ROSARIO SOUZA
  • PERCEPÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONTRIBUIÇÕES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS SOBRE OS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BAIRRO DO AURÁ E SANTANA DO AURÁ - ANANINDEUA-PA.

  • Orientador : JOAO DE ATHAYDES SILVA JUNIOR
  • Data: 14/06/2023
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  • O presente trabalho foi desenvolvido em duas escolas no bairro do Aurá e uma escola no bairro de Belém e na comunidade do Santana do Aurá, comunidade esta que fica ao lado do "lixão do Aurá" também chamado de “vazadouro a céu aberto" localizado na região metropolitana de Belém - RMB, tendo como objetivo elaborar um guia com práticas pedagógicas para estimular a educação, desenvolvimento, conscientização e sensibilização ambiental acerca dos resíduos sólidos. O interesse na pesquisa sobre resíduos sólidos é por trata-se de um tema muito urgente e atual e observamos que existe uma lacuna muito grande quanto a percepção e educação ambiental nas escolas e nas comunidades referentes a esse problemática dos resíduos sólidos, por conta disso encontrar nas práticas pedagógicas uma maneira para amenizar esta problemática é essencial, pois muitas vezes a inexistência e a falta de informações retratam a verdadeira falta de percepção e conscientização sobre os resíduos sólidos da determinada área na pesquisa. A pesquisa foi realizada de maneira qualitativa e participativa, sendo que para a elaboração dos objetivos propostos utilizou-se de questionários, entrevistas e desenvolveu-se às práticas pedagógicas relacionadas à essa temática, onde foram avaliadas posteriormente através das dinâmicas com cidadãos/discentes na convivência das dinâmicas. Os principais resultados desse trabalho indicaram que as práticas pedagógicas desenvolvidas foram capazes de aumentar a percepção, conscientização e sensibilização do público escolhido, direcionando-os para desenvolvimento a médio e longo prazo a responsabilidade ambiental pretendida, representando um resultado confirmatório para o trabalho, mas deixando bem claro que é interessante fazer um acompanhamento das futuras práticas. Com base nas atividades e nas práticas pedagógicas realizadas, originou-se ao fim da pesquisa uma guia de práticas pedagógicas na qual é apresentada a metodologia utilizada e as práticas desenvolvidas nas escolas e na comunidade alvo. Portanto por meio deste trabalho, espera-se que haja uma contribuição no sentido de promover o diálogo de conhecimentos relacionados à percepção e educação ambiental entre todos, sejam eles educadores, mediadores, aprendizes ou demais profissionais que se correlacionam com a educação ambiental e os resíduos sólidos, podendo inclusive disponibilizar sustentação para a aceitação de atitudes de responsabilidade e maiores cuidados com o ecossistema de maneira em geral.

  • SUELEN MELO DE OLIVEIRA
  • DIAGNÓSTICO DOS RISCOS E VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DOS PROCESSOS EROSIVOS NA ILHA DE MOSQUEIRO. ESTUDO DE CASO: PRAIA DO BISPO

  • Data: 30/05/2023
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  • As alterações climáticas provocadas pelas ações antrópicas têm causado
    muitos danos ao meio ambiente, com isso, tornou-se essencial a necessidade
    de se buscar novas áreas de pesquisas, com o intuito de melhorar a qualidade
    dos ecossistemas, o bem-estar e saúde da população humana. O objetivo geral
    deste trabalho foi determinar o cenário socioambiental relacionado à
    vulnerabilidade dos processos erosivos e seus diagnósticos e impactos na
    Praia do Bispo, no Distrito de Mosqueiro, Pará. Por ser um local de área
    costeira e pela falta de gerenciamento e monitoramento, os problemas
    relacionados aos processos erosivos são comuns, devido a falta de
    informações atualizadas das áreas de riscos e dados socioeconômicos locais.
    Para isso, utilizou-se da ferramenta SIG (Sistemas Informações geográficas),
    em que foi possível integrar dados de diversas fontes e formando banco de
    dados georreferenciados, no qual foi possível identificar os pontos mais
    afetados pela erosão. A partir disso, buscou-se através da revisão bibliográfica,
    informações sobre a área em estudo, bem como, aplicou-se um questionário
    socioeconômico para diagnosticar a situação dos moradores locais, de modo
    minimizar os impactos das erosões na praia do Bispo em Mosqueiro/PA. Nesse
    sentido, a pesquisa foi divida em 4 (quatro) capítulos, sendo eles: A
    contextualização da área de Estudo; A percepção de riscos e vulnerabilidade
    social dos moradores na praia do Bispo/mosqueiro-PA; O geoprocessamento
    aplicado ao estudo da vulnerabilidade à erosão na praia do Bispo/Mosqueiro-
    PA; e as Alternativas de manejo para o problema da erosão costeira na praia
    do Bispo/Mosqueiro-PA. Como resultados, podemos afirmar que as
    ferramentas SIGs podem gerar informações sobre as erosões em áreas que
    não possuem monitoramento, assim como, foi possível realizar um
    planejamento socioambiental adequado para minimizar os danos causados
    pela erosão, partindo da implantação da educação ambiental junto a população
    local para conscientizá-los sobre os riscos. Ainda como resultado foi
    encontrado dois tipos de cenários: área urbana e Floresta com as condições do
    meio biofísico sofrendo o mesmo impactos da erosão, com isso o estudo
    pretende verificar alternativas que visam solucionar ou minimizar os impactos
    oriundos dos processos erosivos.

  • FABIO CARDOSO FERREIRA
  • VARIABILIDADE E ALTERAÇÕES DOS PADRÕES CLIMATOLÓGICOS DE PRECIPITAÇÃO NO MUNICÍPIO DE VIGIA.

  • Data: 12/05/2023
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  • Estudos sobre a frequência e intensidade de ocorrência da precipitação tem sido uma das temáticas mais importantes para compreender a variabilidade dos padrões climatológicos na região tropical. O município de Vigia está sujeito a elevados índices de precipitação, principalmente no período chuvoso, que eleva o nível estuarino do rio Pará, influenciando diretamente no transbordo dos canais adjacentes. As precipitações, na cidade de Vigia, têm se intensificado nas últimas décadas, tanto no volume quanto na intensidade e o principal efeito é o aumento do risco de desastres naturais, como inundações e alagamentos. Este estudo tem como objetivo principal caracterizar o incremento da ameaça natural de precipitação na cidade de Vigia, com o intuito de mitigar os riscos a desastres naturais causados pela variação da precipitação. Os procedimentos metodológicos adotados para a realização da pesquisa foi a análise de dados disponibilizados pelo climate hazards Group InfranRed precipitation with stations (CHIRPS), dos dados de temperatura da superfície do mar (TSM) e dos dados disponíveis na plataforma do MapBiomas, sendo que para a análise de frequência de precipitação foram processados os dados diários no software MICROSOFT EXCEL utilizando a sintaxe de expressão estatística FREQUÊNCIA(matriz_dados; matriz_bin) e para análise da correlação entre os dados de precipitação e da TSM, foi empregada a técnica estatística de correlação de Pearson. Os resultados mais significativos e importantes da pesquisa foi em relação aos aumentos dos riscos de desastres naturais em Vigia, como inundações e alagamentos em decorrência das relevantes mudanças que estão ocorrendo na paisagem natural de cobertura vegetal. Com isso, as precipitações, certamente, têm se intensificado significativamente nas ultimas décadas. Como resultado para toda essa problemática que a cidade de Vigia a anos vem enfrentando, esta pesquisa tem como produto técnico um plano técnico operacional, ferramenta estratégica importante para as ações de respostas a estes desastres.

  • CARLA DE ARAUJO PEREIRA
  • MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO: ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO AOS PROCESSOS EROSIVOS NA ILHA DE COTIJUBA-PA

  • Orientador : MARCIA APARECIDA DA SILVA PIMENTEL
  • Data: 04/05/2023
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  • Por ser um espaço de interação entre ar, mar e terra, as zonas costeiras são ambientes suscetíveis a diversas modificações em sua paisagem, dentre elas a erosão, que apesar de ser um fenômeno natural pode causar diversos prejuízos econômico-financeiros e sociais. O objeto de estudo desta pesquisa é a ilha de Cotijuba, localizada na Zona Costeira Estuarina Paraense (ZCEP), a qual tem passado por modificações decorrentes da erosão costeira que tem colocado em risco a população local. O objetivo principal deste trabalho é analisar e discutir a dinâmica dos processos erosivos existentes na comunidade da Pedra Branca, localizada na Ilha de Cotijuba - PA e ao final propor estratégias de enfrentamento que estejam de acordo com a realidade local, para isso optou-se pela realização de pesquisa de campo para identificação e georreferenciamento de feições erosivas, além de pesquisa bibliográfica de modo a entender o histórico dos fenômenos erosivos, possíveis causas da erosão e os principais impactos observados. Para o levantamento de dados em campo fora utilizado a “Ficha de Caracterização da Situação”, que auxiliou na identificação do estado erosivo existente na área de estudo. Os dados primários foram coletados através de questionários semiestruturados que visaram desde a identificação do perfil socioeconômico do entrevistado a questões sobre percepção de risco ambiental. O trecho de interesse deste estudo é de aproximadamente 1,3 km entre a praia da Pedra Branca até a Praia do Vai-Quem-Quer onde foram identificadas 21 feições erosivas. A população da comunidade da Pedra Branca se encontra em um processo de resiliência onde, mesmo exposta a ameaça, a população resiste, se acomoda e adapta aos efeitos da erosão costeira. Como produto final esta pesquisa resultou na elaboração de um Parecer Técnico que visa subsidiar a população local na busca de alternativas frente aos processos erosivos ocorrentes na comunidade.

  • LOURIVAN CARNEIRO DE SOUZA
  • MAPEAMENTO DE VULNERABILIDADES A INCÊNDIOS EM MARABÁ (PA)

  • Data: 27/04/2023
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  • O processo de urbanização antropiza as paisagens apresentando problemas socioambientais em suas diferentes configurações no espaço e no tempo, provocando e/ou potencializando eventos adversos às populações vulneráveis. As sociedades em seu processo de desenvolvimento se colocam em riscos quando ultrapassam os limites socioambientais em seus processos de territorialização. Conhecer os riscos para a gestão e o planejamento urbano é de fundamental importância, essas informações são necessárias para prevenir, mitigar e responder emergências dos perigos que as populações vulneráveis encontram em áreas urbanas. O município de Marabá (PA) possui clima equatorial com 3 (três) meses de estiagem, período de maiores índices de incêndios registrados no Sistema Integrado de Controle de Ocorrência dos Bombeiros, emergências atendidas pelo 5° Grupamento Bombeiro Militar órgão que representa o Corpo de Bombeiros Militar do Pará na cidade. Urbe, que possui policentralidades localizada na mesorregião sudeste do estado do Pará, apresenta em tecido urbano Vazios Urbanos Não Edificados nos Setores Consolidados em seus Núcleos Urbanos, consequência de uma expansão urbana desordenada, esses espaços se mal geridos podem revelar problemas socioambientais e perigos ao ambiente urbano. A presente pesquisa pretende mapear os Vazios Urbanos não Edificados que em período de estiagem em Marabá revelam recorrência de incêndios, gerando riscos em áreas urbanas centrais da cidade, indicando vulnerabilidades a incêndios dos munícipes que usufruem desse espaço urbano exposto a essa ameaça, além de possibilitar a gestão de riscos e contribuir com planejamento urbano no município, através da produção cartográfica que revela Vazios Urbanos Não Edificados com incidência de incêndios, resultado que poderão subsidiar políticas públicas para esses locais na cidade.

  • CLAUDIO SANTOS DA SILVA FILHO
  • GEOTECNOLOGIAS APLICADAS À ANÁLISE DE SUSCETIBILIDADE À INUNDAÇÕES: ESTUDO DE CASO NA SUB-BACIA DO ALTO CURSO DO RIO URAIM, PARAGOMINAS/PA

  • Data: 20/04/2023
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  • Os processos de inundações são um dos principais desastres na Região Amazônica, em que durante eventos de chuvas intensas e/ou prolongadas, somados a outros fatores condicionantes, várias bacias hidrográficas são afetadas por um aumento do nível da água que pode causar danos à população. O município de Paragominas (PA), assim como outros da Região, encontra-se dentre os que de forma recorrente tem buscado atuar para minimizar o efeito das inundações. Por essas razões, a identificação e mapeamento de áreas suscetíveis a inundações é essencial para os tomadores de decisão. Os Sistemas de Informação Geográfica, utilizados para viabilizar este estudo, são, atualmente, excelentes ferramentas de suporte, precisas e valiosas para a definição dessas áreas suscetíveis em diferentes escalas espaciais. O presente trabalho representa uma análise inovadora de mapeamento de inundações através da Análise Hierárquica de Processo (AHP) “Gaussiana”, difundida a partir de 2021, mas sem experimentos na área de ciências ambientais e geotecnologias. Este estudo também avalia o impacto de diferentes fatores condicionantes no mapeamento de suscetibilidade a inundações e sua importância na construção de um mapeamento preciso de regiões com potencial de inundação. São considerados onze fatores condicionantes da suscetibilidade a inundações: uso e cobertura da terra, cobertura de solos, hipsometria, declividade, unidades de geomorphons, distribuição da precipitação pluviométrica, parâmetro HAND, fluxo acumulado, Índice Topográfico de Umidade, Índice de Potência de Escoamento e distância do rio. Estabelecido ao longo do mapa de suscetibilidade a inundações gerado, verifica-se que cerca de 38% das áreas edificadas do município está sob uma condição de alta a muito alta suscetibilidade. Para atestar o zoneamento resultante, foram consultados os relatórios e registros de ocorrências da Defesa Civil e Serviço Geológico do Brasil (CPRM). As áreas de maior suscetibilidade a inundações são encontradas nas margens do rio Uraim e igarapé Paragominas, agravando-se nas proximidades da confluência entre estes. O estudo permite a definição de medidas corretivas, prevencionistas e de planejamento urbano.

  • TAIS CAROLINA DE OLIVEIRA ALCANTARA
  • IMAGEM DE RADAR PARA MAPEAMENTO DE INUNDAÇÃO NA ÁREA URBANA DE ALENQUER, PARÁ.

  • Data: 18/04/2023
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  • A inundação é o fenômeno que mais afeta pessoas em todo o mundo e vem aumentando consideravelmente no Brasil, sobretudo em áreas urbanas, ocasionando danos imediatos ao meio ambiente e impactando direta e indiretamente as populações, principalmente as mais carentes que residem em ambientes irregulares como as planícies de inundação. O município de Alenquer, localizado na mesorregião do Baixo Amazonas Paraense, apresenta registros históricos associado ao fenômeno de inundação, principalmente devido ao desenvolvimento urbano difundido nas áreas de várzeas, locais onde sazonalmente ocorrem cheias devido a elevação fluvial natural, sendo intensificado por eventos extremos de precipitação. No ano de 2017, em decorrência do evento extremo de precipitação associado ao período de cheia do Rio Amazonas, o município de Alenquer declarou situação emergencial devido as inundações ocorridas acarretando danos a população. Nesse sentido, o presente estudo teve por objetivo mapear extensões inundáveis na área urbana do município de Alenquer utilizando imagens de sensores ativos, satélite Sentinel-1, levando em consideração a baixa eficácia dos sensores óticos devido à alta concentração de nuvens existentes nas regiões amazônicas. Foram utilizadas técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto a fim de obter a extensão da inundação, a área da extensão, e a quantificação dos lotes urbanos e vias afetadas provenientes do mapeamento colaborativo realizado pelo OpenStreetMaps (OSM). A análise foi realizada por meio da plataforma de computação em nuvem Google Earth Engine, avaliando os resultados obtidos entre os dois tipos de polarização (VV e VH) disponíveis para a região associadas às técnicas de geoprocessamento através do software livre QGIS versão 3.28 para produção dos mapas de áreas inundáveis. Os resultados utilizaram um limiar de 1.40 e 1.25 para a polarizações VV e VH, respectivamente, produziram áreas de extensão inundável de 1,81 km² e 2,21 km². A extensão proveniente da polarização VV detectou, 21 lotes e 7 vias afetadas enquanto a polarização VH detectou 12 lotes e 7 vias. Os resultados obtidos neste trabalho visam contribuir com estudos acerca da temática inundações. A metodologia se mostrou eficiente, entretanto apresenta limitações quanto ao cruzamento de dados em diferentes escalas. Assim, é preciso cautela para reprodução metodológica para outras cidades amazônicas e brasileiras observando suas devidas limitações, e sugere-se a utilização do apoio de dados de campo.

  • JOSIANE DOS SANTOS REIS
  • RELAÇÃO ENTRE A CONCENTRAÇÃO DE MATERIAL PARTICULADO E DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NO MUNICÍPIO DE BELÉM-PA

  • Orientador : RAFAEL DA SILVA PALACIOS
  • Data: 31/03/2023
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  • A poluição atmosférica, acompanhada com o agravamento das mudanças climáticas, é uma das maiores ameaças ambientais à saúde humana, principalmente para as populações mais vulneráveis como idosos e crianças. As mudanças nos setores industriais e de transportes, assim como as mudanças da cobertura e uso do solo, alteram consideravelmente as concentrações de poluentes emitidos para a atmosfera. No Brasil, e principalmente nas regiões norte e centro-oeste, a estação seca é marcada por elevados registros de focos de calor. As queimadas emitem uma mistura de gases e partículas que alteram consideravelmente as concentrações e a composição da atmosfera. Essas emissões, juntamente com as emissões provocadas pela queima de combustíveis fosseis, lançam para a atmosfera grandes quantidades de gases do efeito estufa (GEE) e material particulado fino (MP 2,5), causando grande impacto na qualidade do ar e afetando a saúde das populações. Contudo, a relação entre essas emissões e seus impactos na saúde ainda carecem de estudos para o município de Belém. Nesse sentido, esse trabalho buscou relacionar os efeitos da concentração de material particulado sobre um conjunto de doenças respiratórias para o município de Belém. Nesse trabalho foram utilizados dados das variáveis de MP 2,5, precipitação, temperatura, umidade relativa, velocidade e direção dos ventos do Sistema de Informações Ambientais Integrado à Saúde (SISAM) e dados de registro de doenças obtidos junto à plataforma Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). O estudo buscou relações estatísticas entre essas variáveis considerando o período de 2003 a 2019. Para verificar a relação das variáveis meteorológicas e doenças respiratórias foram calculados coeficientes de correlação linear de Pearson. Na análise da serie temporal dos registros de doenças e MP 2,5 foi constatado aumentos significativos nos casos de Asma e Pneumonia entre adultos e crianças (< 9 anos).

2022
Descrição
  • AURELIANO DA SILVA GUEDES II
  • A CRIAÇÃO DE UMA PLATAFORMA DE DADOS BUCO-DENTAIS COM ARCADAS DENTÁRIAS ESCANEADAS PARA FINS DE IDENTIFICAÇÃO DE VÍTIMAS DE DESASTRES

  • Data: 08/12/2022
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  • Introdução: Diversos desastres naturais podem levar seres humanos ao óbito, seja pela ação do próprio desastre, ou pelo tempo decorrido entre o desastre e a localização da vítima, dentre esses destacam-se os que estão relacionados ao rompimento de barragens. Os métodos convencionais de identificação nem sempre são eficazes, necessitando da identificação da arcada dentária. Vários dados buco-dentais contribuem para a identificação da vítima, no entanto, a criação de uma plataforma que também contivesse a arcada dentária escaneada tornar-se-ia um método mais rápido e eficaz de reconhecimento. Objetivo: Criar um manual que apresente todas as informações fundamentais para a criação de uma plataforma que contenha a arcada dentária de populações que trabalhem ou habitem em áreas de risco. Metodologia: Pesquisas em base de dados utilizando-se os operadores booleanos Odontologia /+/ Forense, Identificação /+/ Dental, Desastres Naturais /+/ Identificação de Vítimas, Desastres naturais /+/ geológicos, Desastres naturais /+/ Hidrogeológicos, Desastres /+/ Consequências, Desastres /+/ Causas, nas plataformas Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), PubMed, SciELO, Google Scholar, em período aberto, solicitando resultados nas línguas inglesa, portuguesa, russa e espanhola; visitas aos acervos de bibliotecas universitárias; entrevista não-diretiva com a Profª Msc. Rosana do Socorro Maciel Quaresma, acerca dos impactos emocionais relacionados à perdas causadas pordesastres; utilização da plataforma Google Forms para desenvolvimento do protótipo do prontuário digital. Considerações finais: Apesar dos benefícios, barragens apresentam risco de desastre. Cerca de 70% das vítimas de desastres são identificadas através da odontologia legal. Portanto, a criação de uma plataforma contendo dados buco-dentais correlacionados à arcada dentária de populações em vulnerabilidade a desastres é de importância para garantir a identificação destas.

  • FABRICIO DA SILVA NASCIMENTO
  • PLANO DE PREVENÇÃO PARA MINIMIZAÇÃO DE OCORRÊNCIAS DE INCÊNDIOS FLORESTAIS NO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS-PA

  • Data: 16/09/2022
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  • Incêndio Florestal se define por ser um tipo de fogo que não tem controle e se caracteriza por apresentar seu avanço por uma vasta extensão de área, podendo mudar rapidamente de direção dependendo do vento, ultrapassando vários obstáculos, assim como também estradas e rios. O estudo foi feito no Município de Paragominas, o qual está situado no sudoeste do Estado do Pará na mesorregião do Sudeste, possuindo uma área de aproximadamente 19.342,565 Km² e uma população estimada de 115.838 habitantes. Foi feito um estudo analítico transversal de cunho qualitativo e quantitativo, que teve como objetivo geral estudar os principais fatores que influenciam para o surgimento de um incêndio florestal, assim como objetivos específicos os principais motivos a que levam um incêndio florestal, avaliação sobre percepção de risco, o uso do índice de risco para a avaliação de incêndio, mapeamento das áreas atingidas por incêndios florestais em Paragominas e a relação do número de focos de incêndios florestais na Amazônia com o evento do El Niño. Foi instituído um questionário junto as comunidades, afim de se levantar dados estatísticos sobre os riscos dos incêndios florestais, a sua forma de prevenção e como agiriam em caso de incêndios. Foi comentado sobre alguns conceitos importantes para o estudo, tais como o surgimento do Fogo, o Incêndio Florestal, a Queima Controlada, Monitoramento das Queimadas e as Áreas Devastadas pelos Incêndios Florestais. O estudo mostrou que há uma relativa percepção de risco por parte da população local e a principal causa de desencadeamento de incêndios florestais na região é devido a causas naturais e queimadas não autorizadas ou descontroladas verificadas principalmente no período de agosto a outubro. O estudo mostrou que o setor noroeste e central da região formado por áreas de restinga é o mais suscetível ao desencadeamento de incêndios florestais. Como Metodologia utilizou-se o Município de Paragominas como Área de Estudo, assim como Materiais e Métodos que foram aplicados para que se pudesse chegar a conclusão. Depois de todos esses estudos concluídos, foi instituído como produto técnico um Plano de Prevenção para ser implementado e executado, com o objetivo de prevenir e minimizar os efeitos provocados por um incêndio florestal. 

  • LUCIANO ANDRÉ BARBOSA DA SILVA
  • DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA DE BAIXO CUSTO PARA ESTIMATIVAS DE MATERIAL PARTICULADO FINO EM UMA ÁREA URBANA NO LESTE DA AMAZÔNIA ORIENTAL

  • Data: 02/09/2022
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  • As recentes inovações tecnológicas, proporcionaram avanços na forma de obtenção de dados ambientais. Presentemente, a tecnologia de sensores de baixo custo (low cost sensors - LCS), surge como solução alternativa para muitas aplicações inovadoras e facilitadoras do monitoramento ambiental, fornecendo informações atualizada e úteis para agricultura, indústria, conforto habitacional e proteção pessoal. No Brasil, o monitoramento sistemático de variáveis ambientais, principalmente a qualidade do ar ambiente, é classicamente realizado por estações que empregam instrumentação de alta tecnologia, elevando os custos de operação, principalmente no Sul e Sudeste. Frente a isso, ainda utiliza-se bastante métodos manuais de monitoramento, geralmente necessitando de um corpo técnico e infraestruturas maiores elevando os custos de sua utilização. Um problema oriundo deste cenário, reflete no escasso monitoramento ambiental no território, principalmente na Amazônia. Limitados pelo custo, conta-se com um pequeno número de estações de monitoramento, financeiramente custosa e esparsamente localizadas, inviabilizando sua utilização em multipontos no território, reduzindo a quantidade de amostragens dentro de uma área urbana, quando diante de projetos com recursos escassos. A utilização de sensores de baixo custo é cada vez mais requisitada visando melhorar a disponibilidade de dados. Nesta presente pesquisa buscou-se desenvolver uma plataforma de monitoramento de variáveis (MP2.5) com interface de visualização e armazenamento de dados, e consumar uma campanha de campo no município de Barcarena-PA, visando comparar o sensor de partículas utilizado na plataforma (optical particle conter sensor - OPC) SPS30 com o método convencional de monitoramento de particulados, analisador TEOM1400a. Como resultado busca-se contribuir e ampliar as soluções metodológicas de medição de níveis de material particulado que possam ser utilizadas em diversas aplicações e estudos, como monitoramento de exposição pessoal. O aprimoramento deste protótipo são passos fundamentais para contribuição no monitoramento de material particulado. Em estudos futuros, buscaremos aperfeiçoar as comparações, utilizando mais unidades do mesmo sensor e de outras marcas e modelos, a fim de torna mais robustas as avaliações. Este é uma  crítico para validação e utilização no monitoramento de áreas urbanas e rurais, podendo agregar informações críticas para tomada de decisão e políticas públicas de gestão do meio ambiente.

  • JÉSSICA LIMA FRANÇA
  • PLANEJAMENTO URBANO PARA PREVENÇÃO DE ALAGAMENTOS E INUNDAÇÃO EM BACIAS URBANAS: A BACIA HIDROGRÁFICA DA ESTRADA NOVA, BELÉM-PA.

  • Orientador : JULIANO PAMPLONA XIMENES PONTE
  • Data: 31/08/2022
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  • O trabalho ora apresentado consiste em analisar a política de saneamento, notadamente de drenagem urbana, e de gestão ambiental, tendo como uma das referências os instrumentos da política urbana municipal. Busca-se compreender os atuais impactos socioambientais, especificamente alagamentos e inundação relacionados a Bacia Hidrográfica da Estrada Nova. Com este propósito, o estudo será elaborado a partir da análise de projetos, seus critérios de dimensionamento e opções tecnológicas, para a concepção de macrodrenagem e os impactos sobre sua ocupação, a dimensão socioambiental e a drenagem urbana na Bacia da Estrada Nova, em Belém.

  • MARIANA ELIZABETH LOPES DE SALES
  • VULNERABILIDADE E PERCEPÇÃO DE RISCO DE DOENÇAS CAUSADAS POR CONTAMINAÇÃO DE REJEITOS MINERAIS NOS RIOS NO MUNICÍPIO DE BARCARENA-PA

     

  • Data: 18/08/2022
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  • As contaminações dos rios e bacias na amazônia, vem se intensificando, devido ao avanço da industrialização.Por exemplo, grandes empresas mineradoras vem transformando áreas que antes eram produtiva em áreas industriais, provocando profundas mudanças estruturais e ambientais na região. Este trabalho teve como objetivo analisar a inter-relação entre percepção de riscos e vulnerabilidades à saúde coletiva de moradores residentes no município de Barcarena e os desastres que afetam os rios locais. O presente estudo foi de caráter exploratório, descritivo e retrospectivo, sobre as vulnerabilidades e a percepção dos indivíduos residentes no município de Barcarena PA, diante das doenças causadas por desastres relacionadas à falas no manejo dos rejeitos químicos e a contaminaçãos dos rios e bacias locais, com abordagem qualitativa . A fonte de dados foi obtida por meio questionário, junto as comunidades atingidas as margens do rio Mucuripe, e entrevistas semi estruturada com representantes das comunidades.Os dados foram organizados e tabulados através do software Microsoft Excel 2010. A análise dos dados tem enfoqe na percepção de riscos e vulnerabilidades à saúde coletiva de moradores das comunidades de Vila do Conde, Industrial, Irupanema, Itupiranga, São João, Bom futuro e Burajuba pertencente ao município de Baracarena-Pará. Os resultados indicaram que a vulnerabilidade sócio ambiental varia com o perfil de cada comunidade; a percepção dos entrevistados acerca das condições de risco em que vivem tem relação com o grau de vulnerabilidade. A permanência dos moradores nas localidades se relacionam com questões culturais, emocionais e falta de opção. Por tais motivos se fazem necessárias sugerir medidas preventivas visando minimizar os riscos enfrentados pela populaçao em estudo. A pesquisa resultou em dois produto: um mapa de risco que permite identificar os impactos à saúde coletiva em consequência aos desastres em questão e uma cartilha educativa, visando fornecer orientações acerca das doenças identificadas e condutas preventivas para minimizar os impactos causados a saúde da população e o fortalecimento da capacidade de resposta aos Desastres vivenciados e futuros, minimizando danos a saúde e perda de vidas.

  • LUIZ ROAN RODRIGUES MONTEIRO
  • ORLA PRAIANA DO DISTRITO DE MOSQUEIRO: ESTUDO DA EROSÃONA PRAIA DO MURUBIRA.

  • Data: 12/08/2022
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  • Esta pesquisa tem como objetivo analisar a questão da erosão que compromete a praia Murubira da Ilha de Mosqueiro. Para isso, adotou-se o método de estudo direto e indireto, constituindo o monitoramento da praia em questão, que são apresentados por meio de imagens, através de realização de levantamentos topográficos, e com o levantamento bibliográfico analisou-se os impactos causados pelo efeito da urbanização no ecossistema costeiro e o efeito da erosão nesse ambiente. Foi feita a análise de sedimentos e dos indicadores de erosão, logo os resultados das análises indicaram que a praia do Murubira mostra muitos eventos exatos de erosão, derivados de fenômenos da natureza e de ações não planejadas de desenvolvimento urbano. Os dados da pesquisa revelaram também a importância da inserção do Bombeiro Militar frente a mitigação do problema da erosão, não somente na praia Murubira, mas também em todas as praias da Ilha de Mosqueiro. Além disso, constatou-se a escassez de documentos técnicos, de orientações preventivas e de recuperação e de prevenção à erosão dessa região. Assim é preciso quantificar mais o debate a respeito da intervenção desse profissional na política de meio ambiente e suas manifestações, bem como embasamento teórico-científico sobre as discussões das áreas de vulnerabilidade ambiental na Ilha de Mosqueiro e também em outras localidades, em especial no Pará.

  • JESSICA NEVES DE AZEVEDO
  • ÁREAS DEGRADADAS VULNERAVÉIS A PROCESSOS EROSIVOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MARAPANIM

  • Data: 29/06/2022
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  • A Amazônia se destaca pela densa cobertura vegetal e presença de rios, além de grande variedade de fauna e flora, o que lhe confere uma rica biodiversidade (PADRÃO; LIRIO; LIMA, 2016). No entanto, ao longo do tempo, essa região vem sendo alterada significativamente em seu processo de ocupação, o que acarreta profundos desequilíbrios socioambientais (SOUZA et al., 2011). A bacia hidrográfica do Rio Marapanim possui 2.296,22 km2 e está localizada no nordeste paraense, entre as coordenadas 0°32'19.075" e 1°18'36.961"S e 47°31'45.232" e 48°2'20.954"W. Se faz presente em 11 municípios (Castanhal, Curuçá,Igarapé-Açu, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim, Santo Antônio do Tauá, São Caetano de Odivelas, São Francisco do Pará, Terra Alta e Vigia), tendo como principal rio o Marapanim com 127,96 km de extensão e nascente no município de São Francisco do Pará. O presente trabalho aborda a vulnerabilidade do solo em decorrência da degradação e propõe medidas preventivas a fim de evitar processos erosivos na Bacia de Rio Marapanim. Segundo Panagos et al. (2015), o processo erosivo é afetado por diferentes fatores, entre os quais constam a cobertura do solo e as práticas de manejo empregadas. Então, se a vulnerabilidade é decorrência de uma relação histórica estabelecida entre diferentes segmentos sociais, para eliminar a vulnerabilidade será necessário que as causas das privações sofridas pelas pessoas ou grupos sociais sejam ultrapassadas e que haja mudança nas relações que mantêm com o espaço social tais amplo em que estão inseridos (ACSELRAD, 2006).

  • SYANNE BAIA DA COSTA
  • MAPEAMENTO DAS VULNERAVEIS AS INUNDAÇÕES EM SETORES COSTEIROS DE COMPETÊNCIA DA SPU: GLEBA MAZAGÃO, AMAPÁ

  • Data: 29/06/2022
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  • Desde o início das colonizações das terras brasileiras os núcleos ocupacionais se encontravam próximos aos corpos hídricos de grande expressão como mares e rios, a ocupação nessas áreas tinham como finalidade o estreitamento das relações comercias e logísticos, o estabelecimento dessas comunidades ocorriam em áreas inapropriadas, que estavam propensas a sofrerem com os perigos naturais, a relação concomitante das ocupações nas planícies de inundações e ou margem dos rios com os perigos naturais, acarretam possíveis desastres. Os desastres naturais são eventos ocasionados pelas alterações climáticas e humanas, ela vem acontecendo ao longo da história, este trabalho busca analisar possíveis áreas que sofrem influência direta das inundações na gleba Mazagão, assim como, analisar a regularização fundiárias das áreas dominiais da União. O mapeamento das possíveis áreas a inundação subsidia informações para a esfera estadual, de maneira que possibilite a gestão integrada entre as entidades ambiental e rural, devido a carência de informações nessa interpretação para a área em questão. Diante da complexidade dos dados e das diversas metodologias, utilizou-se a técnica de análise hierárquica de processos (AHP), onde houve o cruzamento dos indicadores ambientais altimetria, declividade, uso do solo e classificação de solos. Ademais, foi realizado uma análise fundiária que é base no processo de transferência de domínio das terras da união para o estado do amapá, além de um diagnóstico da regularização fundiária das áreas dominiais da SPU. O mapa de áreas vulneráveis e da área remanescente possibilitou essa analise multidisciplinar. Recomendo mais estudos que abrangem maiores áreas, para suprir essa carência de informação, proporcionando assim uma gestão pública mais eficiente, direcionando os equipamentos públicos para áreas mais necessitadas, além de medidas paliativas e ou mitigadoras a possíveis eventos hidrometereológicos.

  • RENATA HELENA GONÇALVES MARTINS CARDOSO
  • MONITORAMENTO E AÇÕES DE PROTEÇÃO A INCÊNDIOS FLORESTAIS NA AMAZÔNIA PARAENSE

  • Data: 29/04/2022
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  • A Amazônia brasileira vem sofrendo aumentos significativos de registros de queimadas, exigindo das políticas ambientais uma proteção mais eficaz em defesa do desmatamento da floresta Amazônica. Nesse sentido, esta proposta buscou realizar um monitoramento da distribuição espaço-temporal dos registros de incêndios, assim como implementou ações que contribuam para a proteção a incêndios florestais na Amazônia Paraense. Apenas ações de respostas a incêndios florestais não são capazes reduzir a perda do bioma amazônico, pois faz com que as queimadas em vegetação continue sendo um problema ambiental. Assim, a questão desse estudo é: Como a realização do monitoramento espaço-temporal de focos de calor e ações de proteção a incêndios florestais irão reduzir os focos de calor nas 15 Regiões Integradas de Bombeiro? Os dados registrados a patir de sensoriamento remoto via satélite foram analisados pela plataforma BDQueimadas do INPE e Plataforma PF-SCCON da contelação planet, que foi utilizado para aplicações de monitoramento e mapeamento de dados ambientais. Os softwares TerraView e TerraAmazon foram utilizados para o registro de movimentação da vegetação e georreferenciamento do evento incêndio florestal, em um determinado local e tempo; GIS TerraView, para realizar tratamento de dados vetoriais para criação de mapas temáticos; e QSIG, que foi utilizado para desenvolver os projetos de mapeamento e coordenadas cartográficas de ocorrências de incêndio florestal. Ao final do desenvolvimento desse trabalho as principais contribuições técnico-científicas foram: i. O mapeamento da distribuição espaço-temporal dos registros de incêndios florestais na Amazônia Paraense; ii. A integração do Corpo de Bombeiros Militar do Pará no Sistema Nacional de Proteção E Defesa Civil quanto as ações de risco e desastres de incêndios florestais no Pará e iii. A criação do Núcleo de Prevenção e Combate a Incêndio na Floresta Amazônica (NuPCIFA), assim como a criação também de Seções de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal (SPCif) nas Unidades Bombeiros Militar do interior do Estado.

  • THIAGO FABRÍCIO LIMA BITENCORT
  • USO DE GEOTECNOLOGIAS NO PROGRAMA ESCOLA DA VIDA DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL, PERCEPÇÃO DE RISCOS E DESASTRES NATURAIS

  • Data: 29/04/2022
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  • A Educação Ambiental tem o intuito de articular diversas temáticas, proporcionando à sociedade uma visão integralizada do meio ambiente. No Brasil, um dos focos relevantes para esse tipo de ação está relacionado ao uso das tecnologias na educação. A instrumentalização dos educadores e discentes torna-se necessária, auxilia na propagação da temática ambiental atrelada à tecnologia como suporte na educação. Desse modo, este trabalho apresenta a construção de como apoio à práticas de utilização das geotecnologias no âmbito da Educação Ambiental, analisando a importância do seu uso pelo aluno. Esta tecnologia visa o intuito de ajudar na formação enquanto cidadão que é capaz de transformar a sua realidade em prol de um bem comum, desenvolvendo a sua percepção de riscos e desastres ambientais. Os métodos aplicados envolvem a participação de alunos entre 13 e 15 anos, do programa “Escola da Vida” do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará, além da análise do Projeto Político Pedagógico e o referencial teórico associado. Os resultados indicaram que as percepções sobre o ambiente foram expandidas, a partir da utilização de geotecnologia (Google Earth), em que o aluno passou a aprender especificidades antes não adquiridas, aperfeiçoando sua percepção de riscos e desastres. Desta forma, é indispensável uma maior difusão do programa e sua interface com a comunidade, além da alteração no Projeto Político Pedagógico com o aumento da carga horária da disciplina Educação Ambiental, a inserção de Geotecnologias e de noções de Defesa Civil.

  • FRANCISCO JOSÉ FURTADO RENDEIRO
  • O SANEAMENTO BÁSICO E AS ENDEMIAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA: UMA ANÁLISE PARA PREVENÇÃO DE RISCO E VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NA COMUNIDADE DE PEDRA BRANCA/ITAITUBA-PARÁ

  • Data: 28/04/2022
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  • Esta dissertação apresenta uma análise da relação entre o saneamento básico e as doenças de veiculação hídrica, na Comunidade de Pedra Branca, no município de Itaituba, estado do Pará. A pesquisa foi realizada a partir de revisão bibliográfica, documental e levantamento de campo e abordagem qualiquantitativa para análise dos resultados. Objetivou-se analisar os casos de doenças de veiculação hídrica e sua relação com o saneamento básico. O trabalho de campo foi efetuado inicialmente, por meio de um levantamento de dados sobre a incidência de doenças, fornecidos pela Secretaria de Saúde de Itaituba - PA, especificamente no setor de vigilância epidemiológica. As entrevistas à comunidade, buscou-se identificar as principais endemias transmitidas pelo contato com a água, onde foram coletadas amostras de água em pontos escolhidos de captações pelos agentes de saúde da prefeitura do município de Itaituba/Pará, no período de 2020 a 2022. Os resultados apresentaram que as condições de saneamento básico são precárias e que os cuidados que a comunidade deveria ter com a qualidade da água consumida, é reduzido. Constatou-se também a ausência de políticas públicas para resolver o problema.  Portanto, a água não tratada, e as condições precárias de saneamento, contribuem para maior vulnerabilidade dos moradores, associadas com as situações de riscos à saúde. Tais condições podem ser agravadas pela desinformação, quanto às formas de transmissão, e prevenção das doenças relacionadas ao consumo, contato e acúmulo de água contaminada.

  • JOAO CANCIO DA ROCHA NETO
  • IMPACTO DA CHUVA NA REDE DE DRENAGEM URBANA: OBRAS DO BRT EM ANANINDEUA, PARÁ

  • Data: 08/04/2022
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  • Os impactos das ações da chuva nas redes de drenagem urbana têm se mostrado ao longo dos anos um tema relevante no que diz respeito aos alagamentos na cidade de Ananindeua-PA. Muitos desses problemas de alagamento são causados pelos lançamentos das redes de drenagens, e geralmente, são associados aos impactos das chuvas, atingindo o âmbito social, ambiental e estrutural. Este trabalho teve como objetivo compreender os impactos socioambientais das ações da chuva na sub-bacia do rio Maguariaçu. Este é um estudo de caso, que visa identificar os impactos do lançamento de águas pluviais do Bus Rapid Transit (BRT), BR 316 no rio Maguariaçu através da drenagem da rua Ananin. Foi utilizado o modelo hidrológico chuva-vazão SCS-CN para calcular os hidrogramas unitários antes e depois do lançamento. Foi descoberto que a sub-bacia do rio Maguariaçu terá incremento de sua área de drenagem de 1,4 km² devido a mudança de topografia para que as águas de chuva, oriundas do BRT, escoem para a rio Maguariaçu. Desse modo a vazão de pico que é de 156,3 m³/s para tempo de retorno de 10 anos e duração de 2 horas passará a ser de 166,4 m³/s. Paralela a obra do BRT, também foi feito a retificação do rio e pontes de concretos como parte das obras macrodrenagem que ocorrem no município de Ananindeua para minimizar os alagamentos. A ponte de concreto apresenta várias patologias (fissuras, erosão e eflorescência), que com o lançamento das águas do BRT, é provável que ocorra o agravamento desta patologia, fissuras se transformará em corrosão da armadura; a erosão do pilar ocorrerá com maior velocidade, devido o aumento do escoamento do rio em período de chuvas intensas. Além das patologias na ponte, constatou-se que as moradias construídas nas de planície de inundação estão expostas a todo tipo de patologias, principalmente à umidade em devido aos alagamentos. As medidas não estruturais seriam o monitoramento do rio e a retirada da população dos locais de inundações, como medidas estruturais, a construções de bacia de detenções e moradias populares em áreas segura.

  • LAYLA MARIA MONTEIRO GOMES DE BARROS
  • ESTUDO DA VULNERABILIDADE NATURAL DO AQUÍFERO UTILIZADO COMO MANANCIAL SUBTERRÂNEO PARA FINS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO NO DISTRITO DE ICOARACI

  • Data: 01/04/2022
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  • As águas subterrâneas apresentam-se como um recurso natural de extrema importância para o abastecimento humano, porém, devido as atividades antrópicas, os mananciais subterrâneos apresentam grandes riscos à saneamento in situ são fatores que podem avariar águas subterrâneas, destinando a estas uma elevada carga contaminante, entende-se então que a vulnerabilidade é a suscetibilidade dos aquíferos serem afetados por estas cargas contaminantes de origem antrópica, dando-se em função da facilidade destes de transporem a zona não saturada do solo, alterando suas características e tendo uma grande relevância socioambiental. Desta forma, o presente trabalho fez uso do método GOD, que leva em consideração três parâmetros de características dos aquíferos: grau de confinamento, a litologia do meio e a profundidade do aquífero. Foi aplicada esta metodologia para a realização do estudo de vulnerabilidade natural dos aquíferos no distrito de Icoaraci. A obtenção dos dados deu-se através da consulta ao Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS) e ao banco de dados da Companhia de Saneamento do Pará. Para o método foram gerados os mapas de grau de confinamento hidráulico, ocorrência do substrato litológico e profundidade ou distância do nível da água subterrânea. O mapa resultante desse processo apresentou quatro classes: insignificante, baixa, média e alta, sendo que 64% da área foi classificada como vulnerabilidade média e 16% como insignificante, por este método não considerar a ocupação humana. O estudo do aquífero que leva em consideração a vulnerabilidade natural, como por exemplo usando a aplicação do método GOD, deve ser ponto fundamental no planejamento para a implantação de captações subterrâneas para fins de abastecimento público e de coleta e tratamento de esgoto sanitário. Deste modo, este estudo tem o objetivo de apresentar a aplicação da metodologia que visa mapear a vulnerabilidade natural das águas subterrâneas no distrito de Icoaraci, como ferramenta para o planejamento e melhor gestão da Companhia de Saneamento do Pará.

  • LUIS CARLOS DA CUNHA PEREIRA JUNIOR
  • ANÁLISE DA VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL ÀS INUNDAÇÕES DAS POPULAÇÕES ADJACENTESAO RIO MOCAJATUBA EM MARITUBA – PA.

  • Data: 29/03/2022
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  • A região metropolitana de Belém (RBM) se desenvolveu de forma rápida e desorganizada, tendo sido formalizada no ano de 1973 através da Lei Complementar Federal no 14 do mesmo ano. Esse desenvolvimento levou a população que possuía melhores condições financeiras a ocupar os bairros mais centralizados, e pessoas de baixa renda a ocupar os bairros mais periféricos nas áreas mais baixas da cidade, às margens de rios. A urbanização desordenada na região norte do país tem aumentado o número depessoas que vivem em áreas propensas a desastres. Considerando a realidade da RMB de áreas afetadas por desastres hidrológicos e baixos indicadores socioeconômicos, este trabalho tem por objetivo de avaliar a vulnerabildade socioemabiental de residências expostas à inundações no recorte da Área de Preservação Permanente (APP) as margens do rio Mocajatuba em Marituba (Pará), e criar um Plano de Ação Emergencial para o município. Para tanto, procedeu-se a pesquisas na literatura científica sobre o tema nas bases de dados do Google acadêmico, livros, dissertações e teses, bem como documentos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Marituba: relatórios técnicos, documentos em respostas as solicitações do Ministério Público, autos de infrações, relatórios de vistoria e de fiscalização. Além disso, foram levantadas e analisadas as matérias publicadas na imprensa local e nacional sobre essas inundações. Foi realizado o georeferenciamento de toda a área com um buffer de 30 metros, para que fosse identificado em quais pontos existem empresas e casas ocupando a área de APP. Os resultados mostram que recorrentes problemas ambientais ocorrem na área nos anos de 2015, 2016, 2017, 2018 e 2020. Além disso os trechos do rio Mocajatuba que possuem áreas ocupadas, tendo sido identificadas 84 residencias. Os mapas foram divididos em 18 trechos e detalhadas as informações dentro das áreas de cada mapa. Foi possível observar a presença de empresas e residências dentro da área de APP em vários pontos durante seu percurso, e isso gera preocupação, pois nas áreas ocupadas foi retirada a vegetação primária, o que gera assoreamento e estreitamento de grandes trechos do Rio Mocajatuba. Após a verificação das informações obtidas, foi possível perceber que uma das problemáticas mais relevantes no município é o pouco investimento em políticas públicas das gestões anteriores, que não efetivaram de fato o Plano Diretor do município como previsto na Constituição Federal de 1988 e o Plano de Saneamento Básico como previsto na lei N° 11.445/2007. O crescimento desordenado, a disponibilidade de grandes terras e a baixa valorização imobiliária desta área, fez com que muitas moradias e empresas se instalassem em locais de ocupação irregular ao longo do Rio Mocajatuba, colocando em risco essa população.

  • TAMIRES FERNANDES OLIVEIRA
  • Zoneamento de Faixas de Segurança Secundária das Barragens de Mineração do Município de Parauapebas-PA

  • Data: 11/03/2022
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  • No estado do Pará, estão localizadas um número significativo de barragens de mineração. Sendo o município de Parauapebas, um dos principais produtores de minério do estado, segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM) existem 12 barragens de mineração localizadas no município. Com isto, o intuito desta pesquisa foi definir as Zonas de Autossalvamento (ZAS) e Zona de Segurança Secundaria (ZSS), desta forma, foi realizada uma classificação para o Dano Potencial Associado (DPA) de cada barragem. Este trabalho também propôs uma classificação final para essas barragens, utilizando a classificação quanto ao grau de Risco (CRI) fornecida pela plataforma da Agência Nacional de Mineração, denominada Sistema Integrado de Gestão de Barragens de Mineração (SIGBM). Os resultados da classificação mostram que 91% das barragens de mineração possuem um Dano Potencial Associado alto, 73% das barragens atingiram o volume máximo de seu reservatório, 73% atingiram a altura máxima do talude descrito em seu projeto de licenciamento. A análise mostrou que 81% das barragens estão em operação e todas elas receberam a classificação final C, baixo Dano Potencial Associado. Após isto, foi feita uma comparação entre o DPA analisado nesta pesquisa com o da ANM e foi constato que apenas três barragens possuem a mesma classificação, para elaboração do mapa de simulação de rompimento barragem foi escolhida a barragem Pera Jusante. Neste mapa, foram corrigidas algumas informações estabelecidas pela Lei 14.666 de 2020 que não estão contidas no mapa original da barragem e após isto, foi elaborada uma nota técnica a ser enviada a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC) informando tais erros encontrado nesta pesquisa.

  • NICELE BRUNA COELHO AGUIAR
  • MULTITEMPORALIDADE DA LINHA DE COSTA, PERCEPÇÃO DE RISCO E VULNERABILIDADE NA PRAIA DO CRISPIM, MARAPANIM (PA)

  • Data: 25/02/2022
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  • As praias são ambientes muito dinâmicos e servem como zona de proteção contra a ação destrutiva das ondas. As praias do município de Marapanim, localizadas no nordeste paraense, no setor fisiográfico Costa Atlântica do Salgado Paraense, encontram-se influenciadas por uma dinâmica de macromarés semidiurnas. Diante disso, este trabalho objetivou avaliar a ariabilidade morfológica na praia do Crispim por meio de uma análise multitemporal, elaboradas a partir de imagens obtidas pela constelação RapidEye e Sentinel 2 no período de 2013 a 2021. Além disso, estudou-se a percepção de risco e vulnerabilidade social dos moradores da Praia do Crispim sobre o risco à erosão, assim como registrou as principais características dos moradores da área, suas formas de adaptação, vivencias e impactos causados pelo evento. Para a análise da variação de linha de costa na Praia do Crispim, dividiu-se a praia em 4 setores com pontos estratégicos, para melhor compreensão do evento. Nos setores 1, 2 e
    3 houve perdas expressivas da linha de costa, principalmente nos pontos que possuem maior grau de edificação, enquanto que no setor 4, houve acréscimo de sedimentos. Observou-se um grau elevado de vulnerabilidade dos moradores da praia, devido aos baixos indicadores sociais, o que compromete a capacidade de resposta da população frente aos processos erosivos. Porém, a população da área reconhece o evento como perigoso e sabe da sua temporalidade, por causa do tempo de residência na praia. Existe também uma expectativa muito grande em relação ao Projeto Orla para sanar os problemas com a erosão costeira. Deste modo, é importante que haja intervenção do poder público no sentido de realizar ações preventivas junto á população da Praia do Crispim, uma vez que fica evidente a intensidade e a recorrência do evento erosivo, ocasionando prejuízos aos moradores e aos cofres públicos.

  • DENISSON COELHO DA SILVA
  • MAPEAMENTO E GESTÃO DE RISCO DE QUEDA DE ÁRVORES EM UMA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO NA AMAZÔNIA

  • Data: 23/02/2022
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  • As unidades de conservação são espaços que cumprem uma série de funções, cujos benefícios são usufruídos por grande parte da população. Entretanto, estes espaços, apresentam problemas de gestão, tornando vulnerais para visitação em decorrência de queda de árvores e/ou galhos que têm se mostrado um perigo em potencial. Neste sentido, vários métodos de avaliação de risco invasiva e não invasiva têm sido propostos para minimizar os fatores de risco de queda de árvore. No presente trabalho aplicou-se o método não invasivo de diagnose visual, com objetivo de elaborar um mapa de risco de queda de árvores do “Museu Parque Seringal”, no Município de Ananindeua, Pará. Para atender o objetivo deste trabalho, adotou-se uma metodologia quanti-qualitativa, a qual utiliza como parâmetros variáveis relacionadas à condição da copa, do tronco e da base do tronco. Foram analisados o porte das árvores, os riscos para os alvos e efeitos colaterais. Definiu-se um indicie final como forma de categorização dos riscos. Os resultados mostraram que 25,87% das árvores apresentaram risco de queda muito alto, 46,15% apresentaram risco alto, 26,57% dos indivíduos mostraram risco mediano e 1,41% têm risco muito baixo. Estes resultados foram espacializados com auxílio do software ArcGIS PRO Student e elaborado o mapa de risco de queda de árvores. O produto cartográfico, mostrou-se prático e pode ser um instrumento eficiente para a tomada de decisões para a gestão de risco em prol da garantia dos direitos individuais e coletivos a vida, bem como, a manutenção dos serviços ecossistêmicos. Assim sendo, recomenda-se a aplicação do produto cartográfico como ferramenta para confecção de um Plano de Contigencia específico para o “Museu Parque Seringal”, para o dimensionamento das medidas necessarias de Proteção e Defesa civil, a fim
    de reduzir a probabilidade da queda com atuação sobre as ameaças e as vulnerabilidades identificadas e priorizadas na análise de risco. Isso porque, a remoção do alvo para a eliminação do risco é impraticável e nem sempre é possível diminuir a frequência e a magnitude de queda da árvore, mas podemos realizar o monitoramento das ameaças, por meio do gerenciamento dos fatores intrínsecos e extrínsecos.

  • TATIANE MENDES DE SOUSA
  • Educação ambiental na zona costeira paraense: construindo resiliência na educação básica para enfrentamento dos riscos e desastres no município de Bragança - PA.
  • Data: 22/02/2022
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  • Diante do cenário das problemáticas ambientais, observa-se a frequência na ocorrência de desastres ambientais nas zonas costeiras, especificamente na zona costeira paraense. Estudiosos apontam a ação humana como a força motor para a vulnerabilidade da região, devido a inclusão de práticas inapropriadas, as quais resultam em desastres ambientais e sociais que prejudicam o ecossistema e a comunidade. Em virtude do crescente índice de vulnerabilidade dos municípios da zona costeira e dos desafios enfrentados para a manutenção e preservação dessa região, esse trabalho objetivou analisar o papel das ações de educação ambiental nas comunidades em situações de risco, buscando fortalecer a racionalidade ambiental no ambiente escolar, com foco na educação dos jovens resilientes aos fenômenos que os impactam o ambiente que vivem, por meio dos docentes, bem como reduzir a vulnerabilidade socioambiental da população diante do impacto dos desastres naturais e/ou tecnológicos. Tratou-se de um estudo na cidade de Bragança-PA, região costeira do nordeste paraense, o qual utilizou como metodologia a revisão de literatura e, posteriormente, aplicação de questionários investigativos aos professores do ensino fundamental I e II (de 3º a 9º ano), pertencentes à base de dados da Secretaria Municipal de Educação – SEMEC Secretaria de Estado de Educação - SEDUC em Bragança-PA. Este estudo gerou um produto – Guia didático e interativo – que auxilia não só no exercício da valorização do conhecimento local e dos serviços ecossistêmicos presentes na zona costeira, mas também subsidia os docentes no preparo para a promoção da educação ambiental em sala de aula e na recuperação das comunidades costeiras, focando nos jovens pertencentes aos espaços formais de ensino. Dessa forma, resultou-se que os docentes podem contribuir na construção da compreensão ambiental e na responsabilidade socioambiental participativa dos alunos, por meio do produto deste trabalho.
  • HELLEM CRISTINA TEIXEIRA RODRIGUES
  • DETECÇÃO E MAPEAMENTO AUTOMÁTICOS DE QUEIMADAS E INCÊNDIOS FLORESTAIS NO ESTADO DO PARÁ

  • Data: 31/01/2022
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  • O fogo é um dos principais agentes de perturbação na escala global. A ocorrência de queimadas e os incêndios florestais afetam o equilíbrio dos ecossistemas, a saúde humana, e consequentemente, o planeta, tornando os ambientes afetados mais vulneráveis a impactos climáticos e antrópicos. Para a Amazônia, a ocorrência de incêndios florestais se relaciona, dentre outras variáveis, com o manejo do solo e o não controle de queimadas. Por isso, há a necessidade de analisar o espaço Amazônia a partir de novas técnicas, tecnologias e idéias que consigam analisar as paisagens com ocorrência de queimadas e incêndios florestais, sendo importante para alcançar ambientes resilientes, induzindo a uma resposta eficaz ao fogo não controlado. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi analisar as áreas com ocorrência de queima no estado do Pará e o desenvolvimento de um aplicativo para detecção e mapeamento automático das áreas afetadas por fogo neste estado. Para isso, foi construído um script em linguagem JavaScript dentro da Plataforma do Google Earth Engine – GEE com índices espectrais. Foram utilizados: o índice Normalized Burn Ratio (NBR) – taxa de queima normalizada – que é um índice projetado para destacar a área de queima em uma grande zona de incêndio; e o índice de Diferença entre o NBR (dNBR) que foi utilizado para qualificar os incêndios de alta severidade à baixa severidade, dispondo ainda, da classificação de áreas regeneradas após o incêndio. Para o mapeamento automático das áreas, foram agrupadas as classes de áreas afetadas por fogo durante o período de análise e a partir da a metodologia de filtro com Kernel booleano em formato quadrado, foram detectadas as bordas geradas no filtro. Para geração dos dados foram utilizadas as mesorregiões paraense. Com isso, foi possível em pouco tempo obter a detecção em tela das áreas queimadas a partir da coleção de imagens do satélite Sentinel 2 ou do satélite Landsat 8, o zoneamento e o mapeamento automático das áreas afetadas por fogo, com opção de exportar os resultados do mapeamento em formato raster e vetorial para o drive pessoal do usuário. Para o trecho analisado da BR-163, o ano que mais apresentou queimada ativa foi o ano de 2021 com 7,53% de área queimada (4.700,42 km²), seguido por 2019 com o percentual de 5,79% (3.616,12 km²) e o ultimo do ranking para o ano de 2020, com 2,69% (1.618,78 km²) de área com fogo ativo a partir do mapeamento com imagens do satélite Sentinel 2, para o Landsat 8, tem-se um panorama similar ao primeiro lugar para área queimada, sendo os 5,68% de área queimada para o ano de 2021 (3.083,02 km²), seguido pelo ano de 2020 com 1,83% (917,59 km²) e por último do ranking o ano de 2019, com 1,56% da área queimada (973,96 km²). Para facilitar ainda mais a utilização do aplicativo, foi disponibilizado todo o script em apêndice neste trabalho e acesso via repositório, possibilitando que o usuário obtenha em tempo real as melhorias realizadas no aplicativo.

2021
Descrição
  • CARLOS HENRIQUE BARBOSA ALCOLUMBRE
  • MATRIZ DE RISCO A ALAGAMENTOS PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DA ESTRADA NOVA NO MUNICÍPIO DE BELÉM

  • Data: 31/08/2021
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  • A ocupação desordenada das grandes cidades tem produzido ambiente vulneráveis e cenários de risco ao longo dos anos. Com a cidade de Belém, capital paraense, não foi diferente. O município está localizado às margens do Rio Guamá e da Baia do Guajará, possui relevo relativamente plano com altitude média de 10 metros e possuí alto regime pluviométrico. Essa combinação de fatores, aliadas à alta densidade demográfica no centro da cidade e a ineficiente infraestrutura e saneamento básico, cria um cenário propício para as ocorrências de inundações e alagamentos, principalmente período mais chuvoso e causa diversos prejuízos e transtornos à população. Este trabalho tem como objetivo propor uma matriz de risco a alagamento para Bacia da Estrada Nova. Para alcançar esse resultado foi necessário mapear os pontos críticos de alagamentos por meio de revisão bibliográfica e levantamento de ocorrências de alagamentos e noticiadas na imprensa local no período de dezembro de 2019 a dezembro de 2020, e correlacionar essas ocorrências com os dados de precipitação e variação no nível da maré. A matriz de risco leva em consideração duas condicionantes que potencializam as vulnerabilidades à alagamentos: a altimetria e índice de impermeabilização do solo, além de duas ameaças naturais a precipitação e o fenômeno de maré. A altimetria foi determinada a partir de um Modelo Digital de Elevação com as seguintes classes: <3,5m; ≥ 3,5 ≤ 3,7; e >3,7. O uso e ocupação foi determinado a partir do processo de geoprocessamento “Maximum Likelihood Classification” de uma imagem do satélite Sentinel – 2 com as seguintes classes de porcentagens de impermeabilização do solo: 50 a 85%, 85 a 95% e > 95%. A classes da precipitação são: 10mm/h, 35mm/h e 50mm/h. E a variação de maré são: 3,1m, 3,7m e 3,9m. A partir combinação da precipitação com a preamar sugeriu-se 9 cenários de risco. Após os resultados constatou-se que os bairros Nazaré, Batista Campos e Condor, apresentaram baixo risco diante do cenário 1, médio nos cenários 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8, e apresentaram alto risco no cenário 9. E os bairros Cremação, Jurunas e Guamá, apresentaram risco médio nos cenários 1, 2, 3, 4, 5 e 7, e alto risco nos cenários 6, 8 e 9.

  • LETICIA NICOLETTI MARQUES
  • INUNDAÇÕES EM TERRENOS DE MARINHA EM BARCARENA/PA: O QUE MUDAR NAS POLÍTICAS PÚBLICAS COM BASE NO DIREITO COMPARADO.

  • Data: 31/08/2021
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  • No Município de Barcarena, no Estado do Pará, há determinadas áreas que frequentemente sofrem com as inundações. Assim, o presente trabalho se propõe a analisar as causas desse fenômeno, e as medidas necessárias ao enfrentamento e mitigação dos efeitos desse desastre natural. Pretende-se ainda, ponderar acerca da inércia dos responsáveis estatais, cuja omissão, na maioria das vezes, agrava o problema do ponto de vista social. Para que esta investigação se desenvolva a contento, faz-se necessário um estudo sobre os tipos de inundação, visando entender o que ocorre na região, buscando efetuar a análise geomorfológica do Município, o estudo comparado da legislação e da estrutura da gestão de riscos de desastres naturais no Brasil e nos Estados Unidos, a fim de proporcionar a cognição necessária, para que se avalie tecnicamente a eficácia da legislação e do planejamento municipal para a eliminação, redução ou mesmo a mitigação do desastre. O produto técnico desse trabalho é uma recomendação a fim de atingir as pessoas que se encontrem na situação e nas áreas estudadas.

  • PAULO HENRIQUE NASCIMENTO DE SOUZA
  • FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE EROSÃO COSTEIRA: ESTUDO DE CASO DA PRAIA DE AJURUTEUA (BRAGANÇA-PA)

  • Data: 31/08/2021
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  • Objetivou-se por meio dessa pesquisa analisar as áreas de erosão costeira na praia de Ajuruteua no município de Bragança (PA), setor Costa Atlântica Paraense. Para tanto, foram utilizados a Avaliação Multicritérios baseadas em geoindicadores de campo, adaptados do estudo de Rudorff e Bonetti (2010), com o intuito de enquadrar os pontos de campo em grau de atenção quanto ao fenômeno da erosão costeira. Os geoindicadores utilizados foram susceptibilidade à erosão, dunas, uso e cobertura, acesso, estrutura de contenção, saneamento. Além disso, foram utilizadas imagens do sensor/satélite OLI/Landsat8 de órbita/ponto 222/61, dos dias 05 de agosto de 2013, 05 de julho de 2019 e 10 de julho de 2021, a fim de se determinar a variação da linha de costa pelo método End Point Rate, no software ArcGis 10.6.1. Essas imagens também foram utilizadas para verificar a ocupação do solo para esses ano, agrupando em classes de manguezal, ocupação, dunas, campos naturais e praia. Após os procedimentos metodológicos, constatou-se que dos 20 pontos de analisados, 12 pontos necessitam de atenção máxima; 5 pontos necessitam de atenção moderada e 3 pontos de atenção baixa das autoridades públicas quanto ao fenômeno da erosão costeira. Nos pontos de atenção máxima, locais também de maior concentração populacional, identificou-se diversos problemas ocasionados pelos fenômenos costeiros, como a danificação de estruturas físicas. Além disso, entre os anos de 2013 e 2021, a praia sofreu uma variação média de -3,7 m/ano na linha de costa, pela qual novamente a porção noroeste da costa sofreu a maior taxa de erosão. Já o crescimento urbano foi de 0,89% entre os períodos de 2019 e 2013 e de 3,03% entre os períodos de 2019 a 2021. Durante a pesquisa discutiu-se como a urbanização é um fator fundamental na intensificação de fenômenos erosivos da região. Logo, como forma de se adequar à lei estadual no 9.064/2020 Política Estadual de Gerenciamento Costeiro do Pará), desenvolveu-se um guia síntese com as ferramentas de análise utilizadas nessa pesquisa, com o objetivo de orientar os servidores públicos responsáveis pelo gerenciamento costeiro no diagnóstico de áreas costeiras. Esse guia pelo qual contém todas as etapas de análise utilizadas na pesquisa poderá otimizar os trabalhos de diagnóstico, fundamental para futuros monitoramentos das áreas.

  • ADRIANA PAULA SOARES FERREIRA
  • A INFLUÊNCIA DE EXTREMOS CLIMÁTICOS NA PRODUÇÃO DE MANDIOCA E MILHO MUNICÍPIO DE BUJARU-PA.

  • Data: 30/08/2021
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  • Diversos fatores incidem diretamente na produção agrícola, estas incidências afetam tanto o rendimento como a produtividade agrícola. Neste viés, a variabilidade climática deve ser considerada na produção agrícola, pois interfere em diversos setores, como economia, pecuária, transportes, engenharia e produção de energia. A variabilidade climática como o resultado dos fenômenos El Niño e La Niña, que influenciam de forma direta na produção agrícola necessitando de planejamento prévio sobre os períodos de alta dos índices a fim de obterem um bom desempenho em suas produções. Diante da temática, esta pesquisa tem por objetivo analisar a relação entre o índice das chuvas e a produção de mandioca e milho na agricultura familiar no Município de Bujaru. Foram utilizados dados de produção mensal e anual de milho e mandioca no período de 2009 a 2019. Para a análise da precipitação foram utilizados dados de precipitação das seguintes estações pluviométricas: Responsável: ANA. Foram feitas observações a respeito dos eventos climáticos, como El Niño e La Niña junto com os dados meteorológicos. Os totais anuais de precipitação no local do estudo, durante o período de 1955 a 2020 o município de Bujaru-PA apresentou uma média anual de 2.416,8 mm. Observou-se que durante o período chuvoso a diferença dos totais mensais da precipitação tanto em anos de El Niño como de La Niña não diferem muito da média da série (1995-2020). No que se refere aos dados de produção verificou-se que para a cultura de mandioca houve uma produção de 123.642 toneladas. Evidencia-se que a quantidade de áreas plantadas no município de Bujaru também mostrou aumento gradativo variando entre 600 e 1.000. Para o rendimento do milho as características são também similares a produção que totalizou 1.021. O uso do aplicativo ZARC tornou-se uma excelente ferramenta para a obtenção de informações sobre as condições climáticas de uma determinada região para o plantio de culturas agrícolas como milho e mandioca. A pesquisa mostrou que tanto a mandioca quando o milho por serem espécie perenes mostraram-se altamente adaptada às
    condições climáticas da região amazônica, proporcionando altas demandas de produtividades, principalmente para a cultura de mandioca.

  • WAULISON FERREIRA PINTO
  • BARRAGEM DE MINÉRIO NO PARÁ: RISCO, PERCEPÇÃO E VULNERABILIDADE.

  • Data: 27/08/2021
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  • A quantidade de barragens de rejeitos de minérios cresceu sobremaneira nas últimas décadas, sendo que o Brasil acompanhou essa tendência de crescimento, atualmente existem várias barragens cadastradas na agencia nacional de mineração-anm, no qual são classificadas quanto a sua altura, volume, método construtivo, categoria de risco e dano potencial associado, nos anos de 2015 e 2018 dois grandes acidentes envolvendo barragens de rejeitos aconteceram no brasil, respectivamente, em mariana-Mg e brumadinho-Mg, portanto, esse trabalho teve como objetivo avaliar a percepção de risco dos militares do corpo de bombeiros dos quartéis de marabá, parauapebas e canaã dos carajás, bem como avaliar se os mesmos se sentem preparados para atuar em caso de colapso ou rompimento da barragem, ressalta-se que o trabalho em campo através da utilização de questionário foi utilizado como forma de obtenção dessas informações e alcançamos como resultados que os militares de parauapebas possuem maior conhecimento sobre a barragem do gelado, o sistema de alerta e também maior percepção dos riscos que ela apresenta, em seguida os militares de canaã dos carajás são mais treinados, conhecedores dos sistemas de alerta e em menor proporção sentem-se preparados para agir, por fim os militares de marabá são os que menos conhecem as barragens e possuem a menor percepção dos riscos que elas apresentam.

  • PATRICIA DOS SANTOS MOUTINHO COELHO
  • ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E CUIDADOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM SITUAÇÕES PROVOCADAS POR DESASTRES NATURAIS NAS COMUNIDADES DE PARAGOMINAS - PA.

  • Data: 26/08/2021
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  • A ocorrência de Desastres Naturais em comunidades rurais vem se intensificando devido a diversos fatores como alterações climatológicas, a interferência negativa do homem sobre o meio ambiente, o crescimento desenfreado de ocupações em áreas de risco e ainda ao desconhecimento por parte da população, de fatores de risco para a manutenção da saúde das pessoas e preservação da vida. O presente estudo tem como objetivo principal analisar a percepção de risco no enfrentamento de situações de urgência e emergência associadas aos Desastres Naturais em comunidades do Município de Paragominas no Estado doa Pará, e propor estratégias que possam ser adotadas sobre prevenção e cuidados para enfrentamento à essas situações. Para esse fim, como fonte inicial de dados, foram utilizados relatórios da Defesa Civil Municipal e Estadual, informações do CPRM sobre setorização de áreas de alto risco a movimentos de massa, enchentes, queimadas e inundações na área de estudo, bem como dados da área de saúde através dos relatórios da Secretaria Municipal de Saúde de Paragominas. O estudo é exploratório, com abordagem quantitativa e qualitativa, com aplicação de setenta formulários distribuídos em cinco bairros; cujos apresentam registros de situações de urgência e emergência decorrentes de episódios de desastres naturais; tais participantes foram escolhidos por amostragem aleatória simples. Estes dados foram tratados estatisticamente, além da elaboração de gráficos e análise do perfil sociodemográfico para caracterização da vulnerabilidade socioambiental, individualizada por bairros. Sendo gerado como produto final um manual sobre principais situações de urgência e emergência associadas a Desastres Naturais nas comunidades estudadas e os cuidados imediatos que o leigo pode realizar no atendimento inicial das referidas situações, resultando no fortalecimento da capacidade de resposta aos Desastres Naturais; minimizando danos a saúde e perda de vidas.

  • ESDRAS PEREIRA LEMOS
  • INUNDAÇÕES E ALAGAMENTOS NO MUNICÍPIO DE BELÉM DO PARÁ: ANÁLISE DO CONTEÚDO INFORMACIONAL DAS MATÉRIAS JORNALÍSTICAS VEICULADAS NO YOUTUBE.

  • Data: 26/08/2021
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  • As inundações e alagamentos são comuns no município de Belém do Pará e objetos de preocupação o ano inteiro, causando muitos danos econômicos, sociais e psicológicos, além de provocarem mortes. Na atualidade o YouTube vem se transformando em uma nova possibilidade de aproximação com o público e possui o relevante papel de informar a amplitude dos eventos extremos como as inundações e alagamento. Desse modo, o objetivo geral da presente pesquisa foi analisar o conteúdo informacional divulgado nas matérias jornalísticas veiculadas no YouTube relacionadas com inundações e alagamentos na Região Metropolitana de Belém do Pará, sob a ótica da redução do risco de desastres. A pesquisa tem caráter qualitativa ao analisar as narrativas jornalísticas nos vídeos disponíveis no YouTube, relacionadas com inundações e alagamentos ocorridos na cidade de Belém-Pará A metodologia da pesquisa de natureza exploratória e descritiva contempla as seguintes etapas: procedimento de pesquisa bibliográfica e pesquisa documental. De uma maneira geral, foi possível perceber nas narrativas jornalísticas dos vídeos veiculado no YouTube um tratamento errôneo sobre o tema, colocando enchente, inundação e/ou alagamento, estão presentes como sinônimos. Esse achado se mostra preocupante, pois, sua associação nos vídeos, muitas vezes, serve mais para confundir do que para esclarecer ao cidadão. Pode-se dizer que os objetivos da presente pesquisa foram alcançados na medida em que se mostrou que as inundações e alagamentos são recorrentes em Belém do Pará, trazendo muitos danos, especialmente as pessoas que moram em área de risco, mas é necessária uma mudança de postura de todos os entes envolvidos para que a cidade ofereça melhores condições de vida e que, no acontecimento de eventos extremos, os impactos sejam minimizados dada a resiliência alcançada. Por outro lado, foi possível constatar que o YouTube poderá servir como ferramenta para disseminar informações sobre as atividades acadêmicas do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Riscos e Desastres Naturais na Amazônia, seguindo a tendência de convergência que vem acontecendo em todos os tipos de mídia. Com essa prática, vislumbra-se a possibilidade de modificar como vem sendo tratada as informações jornalísticas relacionadas com as inundações e enchentes no município de Belém do Pará, pois ficou contatado que outro achado importante que se mostrou de grande relevância para a pesquisa é a forma como vem sendo abordado as constantes inundações no período de precipitações intensas nos meses do inverno paraense, ou seja, a terminologia “Alagamento” é utilizada de forma errônea, pois, é importante esclarecer que a partir do momento em que as águas transbordam os canais deve-se considerar como uma inundação e não um simples alagamento.

  • CHARLES WENDELL BORGES MONTEIRO
  • Vulnerabilidadeaos Incêndios Florestais no município de São Félix do Xingu – PA

  • Orientador : HERNANI JOSE BRAZAO RODRIGUES
  • Data: 24/08/2021
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  • A crescente perda de coberturavegetal provocadas pelo desmatamento de florestas combinado a condiçõesclimatológicas favoráveis desencadeiam o avanço da maior ameaça para aintegridade biológica da Amazônia, o fogo. Nas últimas décadas a intensificaçãode desastres naturais como o incêndio florestal contribuiu para o surgimento deambientes cada vez mais susceptíveis a danos econômicos, ambientais e sociais. Dessemodo, a compreensão dos fatores que proporcionam condições satisfatórias aproliferação do fogo e a relação de importância entre variáveis definidas pelaliteratura instigaram a construção de um Índice de Vulnerabilidade. A definiçãode aplicar este estudo ao município de São Félix do Xingu, situado namesorregião sudeste do estado do Pará se deu pela presença de importantesporções de florestas naturais e áreas protegidas (Terras Indígenas e Unidades de Conservação), pela forteconcentração da pecuária expansiva que detém a maior produção de bovinos doPaís e, por este compreender limites estratégicos para o restante do territóriobrasileiro. O objetivo deste estudo foi de relacionar variáveis de influência,tais como: biológica (uso e ocupação da terra), física (declividade,hidrografia, orientação do relevo e precipitação) e socioeconômica (densidadepopulacional, proximidade a residências e proximidade a estradas) quanto aexposição ao incêndio florestal. Para a análise e processamento das variáveis,utilizou-se um sistema de informação geográfica (SIG). Após a delimitação dasáreas de ocorrência de incêndio florestal pela combinação das variáveisestudadas e a adoção do Processo Analítico Hierárquico (AHP) foi possível identificar as áreasdo município de São Félix do Xingu – PA que apresentaram índices (muito alto,alto, moderado, baixo) quanto ao grau de fragilidade do ambiente a exposição aofogo. Como produto técnico oriundo desse estudo foi confeccionado o mapa devulnerabilidade diagnóstico ao período de estiagem e ao período com maioroferta de precipitação, resultantes da integração e ponderação das diferentescomponentes, das variações espaciais presentes no município e da contribuiçãode pesquisadores com estudos em sensoriamento remoto na Amazônia. Assim, aaplicação desta pesquisa possibilita programar medidas diversificadas aprevenção de incêndios em diferentes períodos em determinada área.

  • JANICE PAIVA DE SOUSA
  • ANÁLISE DA VULNERABILIDADE AMBIENTAL NO ATERRO DO PEREMA, SANTARÉM, AMAZÔNIA CENTRAL.

  • Data: 24/08/2021
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  • A poluição produzida pela destinação inadequada de resíduos sólidos urbanos afeta a qualidade do ar, através das emissões de gases, e gera risco de contaminação de solo e águas superficiais e subterrâneas, devido a produção de lixiviado. O aterro, é uma das formas mais utilizadas no Brasil para a destinação dos resíduos, devido ao baixo custo operacional. A análise destes riscos auxilia a estimar o grau de vulnerabilidade e perigo a possível contaminação de aquíferos, um assunto de fundamental importância para a sociedade pois a disponibilidade hídrica no mundo poderá ser insuficiente para atender as demandas das futuras gerações caso não haja uma melhor gestão no uso desses recursos. O presente estudo visa determinar a vulnerabilidade e perigo acontaminação no aquífero em um aterro na região Amazônica, onde a rede de drenagem portadora dos recursos hídricos pode ser afetada por essa atividade de disposição de resíduos, podendo interferir na qualidade de vida das comunidades que habitam no entorno da área. Nesse contexto, através das características hidrogeológicas locais - nível estático, topografia e zona de recarga do aquífero, litologia da zona saturada e da zona não saturada, tipo de aquífero, geomorfologia, como também os tipos de resíduos disposto na área, foi produzido um mapa de vulnerabilidade e perigo, por meio da metodologia GOD. Para caracterização de subsuperfície foram utilizados métodos indiretos geofísicos, que são amplamente utilizados e são de boa eficiência principalmente para diagnóstico ambiental. Devido à sensibilidade do equipamento utilizado é possível realizar caracterização em subsuperfície dos parâmetros físicos intrínsecos ao ambiente geológico local e detectar o contraste dos contaminantes no solo e nas águas subterrâneas em áreas de aterros urbanos.

  • JOAO FLAVIO RIBEIRO GONCALVES
  • AVALIAÇO DA INCIDENCIA DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS NAS INSTALACÕES DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMAVEIS NO TERMINAL DE MIRAMAR E AEROPORTO INTERNACIONAL DE BELÉM-PA

  • Orientador : FRANCISCO DE SOUZA OLIVEIRA
  • Data: 12/08/2021
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  • O Raio, ou técnicamente, a Descarga Elétrica Atmosférica (DEA) é um fenômeno da natureza que ocorre no mundo em diferentes extensões e intensidades. No estado do Pará são encontradas as maiores densidades de raios no Brasil, considerando o período de análise anual. Nesse cenário, o município de Belém, a capital do estado do Pará, ocupa o 301º lugar com 15,2/km²/ano, e 51º lugar no ranking de municípios do próprio estado. A incidência de DEAs pode ser influenciada por fenômenos climáticos, fatores geográficos, meteorológicos e diferentes tipos de superfícies que são capazes de interferir diretamente em sua distribuição espacial e em seus tipos. As áreas portuárias e de armazenamento de produtos químicos, combustíveis e inflamáveis, como o Terminal de Miramar e o Aeroporto Internacional de Belém, são locais em que as superfícies podem potencializar a incidência de raios, causando grandes prejuízos financeiros e de vidas. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo analisar a incidência das descargas elétricas atmosféricas e suas relações com os diferentes tipos de superfície e fatores climáticos, nas instalações de armazenamento de combustíveis e inflamáveis no Terminal de Miramar e o Aeroporto Internacional de Belém, no período de 2015 a 2019. A área de estudo compreendeu um retângulo de base de 21,55 km², que foram dividas em 483 células de 220 por 220 metros. Os dados sobre climatologia e descargas elétricas atmosféricas foram obtidos no Instituto Nacional de Meteorologia Instituto de Pesquisas Espaciais, Instituto Nacional de Meteorologia e Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais. Os dados sobre tipos de superfícies foram obtidos no MapBiomas e os cartográficos no Environmental Systems Research Institute. Os resultados evidenciaram que a ocorrência dos DEAs nessa área possui uma distribuição bastante heterogênea e com atratividade normal das polaridades
    positivas e negativas entre os raios e a terra. Essa incidência também pode estar sendo influenciada pelas diferentes superfícies, sazonalidade e a formação de nuvens cumulonimbus nos turnos vespertino e noturno. Levando em consideração os resultados obtidos ao longo do desenvolvimento deste trabalho ressaltamos a necessidade da intensificação de medidas e ações de segurança na área de estudo que compreende o Aeroporto Internacional de Belém e o Terminal de Miramar.

  • THIAGO SANTHIAELLE DE CARVALHO
  • POLITICAS PÚBLICAS PARA REDUÇÃO DE RISCOS A DESASTRES NO ESTADO DO PARÁ: uma análise do Plano Plurianual 2020-2023.

  • Data: 28/07/2021
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  • As pesquisas relacionadas às políticas públicas para redução de desastres são recentes no Brasil, e vem ganhando cada vez mais espaço, após a criação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, através da Lei 12.608/2012, que estabeleceu ações baseadas na necessidade de se alterar a forma do Poder Executivo em planejar estratégias voltadas a este assunto. O presente estudo objetivou propor ao poder executivo do Estado do Pará, a implantação de uma política pública para redução de desastres através da elaboração de um programa Temático a ser inserido nos próximos Plano Plurianuais, envolvendo as secretárias de Estado e as demais instituições que fazem parte do Sistema de proteção e Defesa Civil, produto desta pesquisa. O estudo analisou os desafios e dilemas das políticas públicas voltadas para redução dos desastres no Pará na tentativa de abordar soluções para esta problemática, bem como investigou o PPA 2020-2023, para elucidar se o mesmo atende de forma eficiente, as necessidades da população paraense para tornar-se um estado mais preparado ao enfrentamento de desastres. A metodologia para o desenvolvimento deste trabalho se deu principalmente através de uma pesquisa bibliográfica e documental trazendo um arcabouço histórico dos desastres registrados na região e fazendo um paralelo com o avanço das legislações que passaram a tratar do assunto, mostrando a importância que o tema vem ganhando com o passar dos anos, além disso identificou-se que a ferramenta utilizada pelo poder público para planejar suas políticas Públicas é o PPA, através de suas diretrizes, programas, objetivos e ações, a qual foi utilizado um formulário de elaboração de Programas do PPA, baseado na ferramenta disponibilizada pela secretaria de Planejamento do Estado, para a construção do Produto.  Enfim, por meio de todo o estudo foi possível confirmar que a elaboração de um programa especifico para redução de desastres pode auxiliar e fomentar o processo de políticas públicas para obter um planejamento mais integrado, dinâmica e construtivo, o qual trará grandes benefícios a sociedade paraense.

  • MATHEUS LUAN NASCIMENTO MELO
  • VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL EM ÁREAS SUSCETÍVEIS A INUNDAÇÕES NA BACIA DO RIO CEREJA, BRAGANÇA-PA


  • Data: 29/06/2021
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  • O processo de uso e ocupação do solo de áreas instáveis tem resultado em transformações significativas de diferentes componentes da paisagem, alterando a dinâmica natural dessas áreas, podendo contribuir para a construção de condições favoráveis para a ocorrência de desastres naturais. Os transbordamentos das águas dos rios em decorrência de intensas precipitações têm gerado danos de ordem social e econômica, sendo resultantes de mudanças ambientais nas áreas ocupadas. Objetiva-se analisar os problemas socioambientais gerados pela ocorrência de inundações e alagamentos na área de entorno do rio Cereja na área urbana do município de Bragança-PA.  Os procedimentos metodológicos adotados consistem na consulta bibliográfica, registros fotográficos e observações in loco. Foram consultados dados referentes aos setores censitários disponíveis na plataforma eletrônica do IBGE com o intuito de conhecer o perfil da população da área de estudo. Foi realizada a classificação de uso e cobertura da terra do entorno do rio Cereja no município de Bragança- PA, para fazer a classificação multitemporal de uso e cobertura da terra, foram utilizadas imagens do satélite Landsat-5/TM do ano de 1988, 1998 e 2008, e imagem do satélite Landsat-8/OLI-TIRS do ano de 2018 disponíveis de forma gratuita no acervo da plataforma online United States Geological Survey Engine (USGS). A base cartográfica utilizada está disponibilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Ministério do Meio Ambiente (MMA).Com a classificação multitemporal constatou-se que a cobertura vegetal nas margens do rio Cereja diminuiu ao longo do período analisado, entre os anos de 1988, 1999, 2008 e 2018. Revelando o aumento gradativo da área antrópica na área no mesmo período analisado, resultando em significativas alterações da paisagem da bacia do rio Cereja. Para a construção do Índice de Vulnerabilidade Social foram analisadas variáveis relativas aos aspectos sociais e econômicos da área de risco a inundação da bacia do rio Cerejareferentes ao Censo de 2010, disponíveis no Sistema do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de Recuperação Automática, por meio do Índice de Vulnerabilidade Social tornou-se possível a construção da carta de vulnerabilidade da unidadede análise da pesquisa. O desenvolvimento desta pesquisa contribui para a compreensão da construção do risco de desastres e da vulnerabilidade social a inundação na área de estudo, podendo colaborar na elaboração de medidas de prevenção, acompanhamento e controle de inundações, auxiliando no processo de gerenciamento de desastres naturais.

  • REGINALDO PINHEIRO DOS SANTOS
  • CENTRO DE MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DE DESASTRES DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR-DEFESA CIVIL ESTADO DO PARÁ-CMDCB.

  • Data: 22/06/2021
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  • A Gestão de Risco de Desastres é caracterizada pelo conjunto de decisões administrativas, de organização e de conhecimentos operacionais desenvolvidos pelo poder público e sociedade civil para estabelecer políticas, estratégias e fortalecer suas capacidades, a fim de reduzir os impactos de ameaças naturais, bem como de desastres ambientais e tecnológicos consequentes. Esse cenário está associado com as atividades que incluem medidas estruturais e não estruturais para evitar (prevenção) ou limitar(mitigação e preparação) os efeitos adversos dos desastres. Uma das principais ferramentas para evitar um desastre é um Centro de Monitoramento. Um Centro de Monitoramento, Sala de Situação, de Controle ou Sala de Guerra, é exatamente o que o nome sugere, uma sala dedicada ao controle de uma empresa, organização ou instituição, onde uma equipe de gerentes (gestores) e demais tomadores de decisões podem usar como base diária para planejar, revisar e monitorar a execução de sua estratégia de negócios, ações ou operação o mais efetivamente possível e sem interferência externa. O trabalho de dissertação objetivou a implantação e operação de um Centro de Monitoramento e Prevenção de Desastres do Corpo Bombeiros do Estado do Pará- CMDCB, como forma de integração sistemática, com os diversos órgãos operacionais (estaduais e federais), de informações de monitoramento e previsão de ocorrências de eventos meteorológicos, geológicos e hidrológicos extremos, para apoiar as ações de prevenção e mitigação de eventos extremos, difundindo informações rápidas e claras para as coordenadorias do estado para as ações de defesa civil e do Corpo de Bombeiros do Estado do Pará.

  • EWERTON GUSTAVO FERREIRA PAES
  • JUSTIÇA TRIBUTÁRIA AMBIENTAL: A RELAÇÃO ENTRE O IPTU E AS INUNDAÇÕES.

  • Data: 18/06/2021
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  • O presente trabalho tem como objetivo investigar a possibilidade de estabelecimento de relação, entre as inundações ocorridas no Bairro de Fátima, em Belém, ao longo do Canal da Travessa Três de Maio, e a aferição objetiva do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), de competência (arrecadação) do Município. Um dado constatado nesta pesquisa é que, imóveis afetados, por esses eventos naturais, pagam um valor semelhante (e em algumas vezes até maior) que as residências que não sofrem influência alguma destes acontecimentos. Assim, diante desse quadro recorrente de desastres naturais, na área em questão, não há o atendimento ao Princípio da Justiça Tributária Ambiental, para aqueles moradores, uma vez que, suas casas são afetadas pelos sinistros, todos os anos, e essa comunidade não é conhecedora da relação “fisco e retorno social”. A metodologia adotada para o desenvolvimento desta pesquisa foi o Estudo de Caso, com Pesquisa de Campo realizada no período de abril a julho de 2019 (In Loco), e coleta de dados feita de forma virtual (App Google Drive) de 03 a 13 de setembro de 2020 (respeitando as recomendações de isolamento social impostas pelas autoridades sanitárias). Em campo, foi utilizado questionário semiestruturado, com os moradores, para se coletar informações relativas aos valores cobrados no IPTU, bem como depoimentos e tomadas de fotografias do perímetro. A investigação primária foi antecedida por um estudo de referências da literatura (clássicas e atuais), trabalhando diálogos com autores que, anteriormente abordaram o contexto do tema estudado e permitiram estabelecer o arcabouço teórico deste trabalho acadêmico. A escolha do período de pesquisa se deveu ao fato de que, naquela época do ano (em 2019), transcorreram chuvas fortes e intensas na Cidade de Belém, fazendo com que reaparecesse no Bairro de Fátima, uma área crítica (e histórica) de desastre hidrológico. Nesta área de sinistro sazonal são afetados pelo menos três quarteirões, atingindo diretamente inúmeras residências. Deste universo de impactados as margens do canal, um total de 90 imóveis tiveram seus valores de IPTU investigados. Os valores identificados foram comparados com outras 90 residências, que estão localizadas em avenidas nobres do bairro (90 imóveis habitacionais também) e não sujeitas a alagamentos. Assim, foram obtidos e aferidos, 180 valores de IPTU, no total, e os resultados mostraram que a premissa (ideia) inicial está correta, não existindo ali, no local de estudo, o atendimento ao Princípio da Equidade na tributação, recaindo sobre a população mais pobre (vulnerável socioeconomicamente) os prejuízos econômicos e socioambientais das inundações, com prestação ineficiente de serviços básicos e inexistência de auxílios (benefícios) compensatórios, por parte do Estado. Desta forma, constata-se que é necessário que se criem mecanismos, através da atuação legislativa (Projetos de Lei), para se atender as pessoas afetadas, que residem em áreas suscetíveis à inundação, na Capital Paraense.

  • HELENA JOSEANE RAIOL SOUZA
  • AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE SOCIAL À AMEAÇA DE FOGO NA MICRORREGIÃO TOMÉ-AÇU

  • Data: 14/06/2021
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  • O fogo possui várias origens, porém, em sua maioria, é causado por intervenção antrópica, excetuando-se, apenas, quando ocasionado por raios. A contínua intervenção do homem no meio ambiente associada às mudanças climáticas, vem causando prejuízos ambientais, econômicos e sociais em diversas localidades. O fogo, no Brasil, tem apresentado recentemente números expressivos, atingindo fortemente a floresta tropical úmida, onde vários municípios do Pará lideram o número de queimadas e incêndios florestais. Portanto, é necessário criar ou otimizar mecanismos de prevenção, redução ou mitigação dos riscos e preparar a população para o enfrentamento a possíveis desastres, capacitando lideranças para tomada de decisões, elevando sua criticidade e capacidades de resposta resultando na construção de comunidades e cidades resilientes. Esse trabalho visa avaliar a vulnerabilidade social da microrregião Tomé-açu e criar um mapa indicador de vulnerabilidade socioambiental frente à ameaça de fogo. As variáveis ambientais e sociais foram utilizadas para criação de mapas de vulnerabilidades. Foram usados Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e o ARCMAP 10.5 para elaboração dos mapas e para análises estatísticas multivariadas (K-Means clustering e PCA), usou-se software R, versão 4.03. Concórdia do Pará apresentou parâmetros ambientais (áreas de pastagem superiores a de floresta, menor representação hídrica da MRTA) e sociodemográficos (maior densidade demográfica, menor área territorial, metade da população com baixos níveis de escolaridade), que convergiram para construção do mapa de alta vulnerabilidade socioambiental à ameaça de fogo. Como indicador de média vulnerabilidade socioambiental à ameaça de fog, surge Acará, com varáveis ambientais favoráveis à redução dessa vulnerabilidade (maior área hidrográfica da MRTA, áreas de florestas prevalecendo sobre a de pastagem), entretanto, as variáveis sociais (piores taxas de escolaridade da MRTA, população rural dominante) contribuem negativamente para a construção desse indicador. Os demais municípios da MRTA (Moju, Tailândia e Tomé-açu) possuem parâmetros ambientais e sociais muito equivalentes e contribuíram para a construção do indicador de baixa vulnerabilidade socioambiental à ameaça de fogo. Essa pesquisa reforçou a necessidade de elevar, a escolaridade dessa população para o enfrentamento a possíveis desastres.

  • ONAIRAM LIMA DE SOUSA
  • VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL EM ÁREAS DE RISCOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARIRI.

  • Data: 15/04/2021
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  • Os rios urbanos de Belém do Pará são resultado de uma urbanização desigual e que tem gerado ocupação de áreas com infraestrutura precária e falta de assistência e garantia dos direitos dos cidadãos agravando a degradação ambiental. Esses espaços se tornaram a alternativa de acesso à moradia para uma massa de despossuídos que não podem adquirir para construir sua moradia um espaço seguro na cidade. A junção de pobreza, habitação improvisada, pouca ou nenhuma infraestrutura, com a ocupação de espaços expostos a ameaças naturais, criou territórios de riscos e vulnerabilidades. O presente trabalho apresenta uma análise que busca relacionar a vulnerabilidade socioambiental da população que ocupa áreas de uma bacia hidrográfica de Belém e Ananindeua no Estado do Pará, atingidas por alagamentos. A fundamentação teórico-metodológica tem como base bibliográfica a análise da produção do espaço urbano visando uma a compreensão da construção social do risco, considerando a segregação socioespacial e a exposição aos riscos de desastres naturais. Utilizar a classificação da Politica Nacional de Proteção e Defesa Civil, referenciais de mapeamento e setorização de riscos como da CPRM, juntamente com a base da plataforma do IBGE com shapefiles dos setores censitários e informações para identificar características da área através de coleta de dados serão procedimentos necessários e que serão organizados ao longo da pesquisa. Diversos problemas podem estar associados à ocorrência desses eventos: ocupação inadequada das margens dos rios urbanos, falta de recursos para moradia, saneamento, intervenções urbanas, expansão territorial, inexistência ou ineficiência de sistemas de alerta de risco e de planos de contingência, estes que podem resolver aspectos em termos emergenciais, mas não resolveram estruturalmente o problema do não atendimento do direito à moradia para as populações das áreas atingidas. A metodologia utiliza uma análise da bacia a partir de fatores do risco ambiental urbano, em que a Bacia do Ariri apresenta, com maior centralidade o alagamento, bem como trabalhos de campo com aplicação de questionários para a verificação do nível de vulnerabilidade socioeconômica e socioambiental da população que reside na área estudada. Os espaços suscetíveis a processos naturais perigosos, como é o caso dos alagamentos relacionados à ineficiência da rede de drenagem, estruturas impróprias que provocam impermeabilização de solo, aumento do escoamento superficial de águas pluviais e o processo da dinâmica natural dos rios e de suas bacias hidrográficas, necessitam de estudos que visem à identificação das áreas de risco e de sua classificação. É de extrema importância a participação efetiva do poder público, em relação à gestão urbana na implementação de uma política de educação ambiental e na elaboração de um plano diretor que priorize a redução de riscos de desastres – RRD, e refletir a necessidade de um fortalecimento institucional e politico desta região de Belém e Ananindeua, bem como à efetiva participação da sociedade na prevenção de desastres naturais.

  • MARCIA MIRANDA MARQUES
  • A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ESPAÇO ESCOLAR EM BELÉM – PA: CONTRIBUIÇÕES DA PERCEPÇÃO DE RISCO.

  • Data: 12/04/2021
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  • No espaço urbano da capital da Amazônia, Belém do Pará, alagamento e inundações estão entre os problemas ambientais que mais trazem prejuízos socioeconômicos. A presente proposta de pesquisa objetivou, portanto, realizar uma análise sobre a importância da integração do mapeamento de riscos de desastres, na comunidade, pelos estudos da Educação Ambiental em escolas de modalidade de Ensino Fundamental e Médio, de modo a auxiliar essas populações a perceberem os riscos a que estão expostas e despertar estratégias de enfrentamento que possam ser desenvolvidas por elas. Dessa forma, procurou-se investigar quais as propostas teórico-metodológicas de Educação Ambiental realizadas, e se essas propostas têm como foco a percepção de risco ambiental, e, ainda, se estão conectadas às informações no que tange à proteção e à defesa civil no empenho de tornar o bairro, onde os estudantes da escola moram, mais resiliente. Já que tais eventos provocam inúmeras perdas materiais e até humanas aos que vivem em áreas de situação de ameaça e vulnerabilidade socioambiental. Ademais, buscou-se, também, entender como os problemas ambientais da urbanização, inclusive os encontrados na Amazônia, são assuntos abordados na proposta educativa das escolas, uma vez que tais fenômenos (alagamentos e/ou inundações), causados pelo período de chuvas intensas na Amazônia somados às marés altas e ações antrópicas, são fatores de contribuição no aumento da vulnerabilidade e injustiça socioambiental. Para abordar o objeto da pesquisa, utilizou-se com estratégias metodológicas a pesquisa qualitativa e quantitativa proveniente de entrevistas com professores de duas escolas no bairro da Terra Firme e como aporte teórico foram levantadas bibliografias que dialogassem com a temática proposta. Em relação à coleta dos dados, aplicaram-se questionários que serviram como norte na tessitura do estudo. Posto isso, nas reflexões das fontes coletadas foram estruturados eixos norteadores que procuram abordar a atuação desenvolvida pelos docentes para o trabalho com o mapeamento dos riscos ambientais do bairro estudo, visto que formar e informar são elementos importantíssimos na redução do risco de desastres; quanto aos eixos temáticos, os mais trabalhados na Educação Ambiental estão voltados para mitigação e preparação para desastres, com a finalidade de melhorar a capacidade de prevenção e resposta ao fenômeno do alagamento no bairro; e como produção, foi organizado um livro eletrônico com propostas metodológicas focalizadas na percepção do risco ambiental para prevenção, respostas e resiliência conforme prevê a Lei 12.608/12 da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil.

  • JOSIANE NEVES CAJUEIRO
  • O PLANEJAMENTO URBANO E A REDUÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL URBANA

  • Data: 22/03/2021
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  • A industrialização e urbanização são considerados processos extremamente contraditórios ao passo que trouxe um desenvolvimento tecnológico e urbano, entretanto por ter o capitalismo como fundamento aprofundou as desigualdades sociais tanto no plano exterior como no território nacional. Isso porque houve concentração de renda e de terra nas mãos de uma minoria e uma parcela expressiva da população foi empurrada para os locais afastados dos grandes centros, ficando esses grupos sociais instalados nas regiões periféricas ou em lugares distantes das cidades sem a menor infraestrutura. O Portal da Amazônia foi o local de concentração de estudo e no espaço foi comprovado a reprodução de uma urbanização excludente, isso porque as famílias que ali residiam foram removidas de suas casas para outras áreas com a promessa de que retornariam após a edificação do referido projeto e se beneficiariam das vantagens da reconfiguração local. Todavia, o decorrer do tempo aponta que essas famílias não fazem, mas parte daquele novo cenário, passados 14 anos do início da construção do Portal da Amazônia inúmeras famílias ainda estão aguardando a indenização prometida pelo poder público para que seja adquirido suas moradias e assim saiam do aluguel. A pesquisa ora apresentada pontua que se o planejamento urbano for executado com geração de emprego, de renda e distribuição de terra para toda a sociedade ele se torna uma ferramenta eficaz no combater a vulnerabilidade socioambiental urbana na qual os grupos sociais com menor poder aquisitivo e desassistidos de direitos básicos vivem.

  • NAYARA MARIA MONTEIRO DA SILVA
  • PERCEPÇÃO DE RISCO EM ÁREA DE POPULAÇÃO VULNERÁVEL A EROSÃO COSTEIRA NA PRAIA DE CRISPIM , MARAPANIM-PA

  • Data: 19/03/2021
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  • Na questão de se observar o riscos e ameaças que o ser humano está submetido todos os dias ,riscos naturais são dão muitas vezes sinal de sua presença no local, porém diversos fatores contribuem para a permanência do morador no local, este trabalho tem em vista investigar a população que reside em locais onde a erosão costeira afeta a praia de Crispim no município de Marapanim estado do Pará, com a construção de um perfil da população residente analisar a sua percepção dos riscos ao qual estão expostos e como os mesmos percebem as mudanças físicas oriundas do processo erosivo e suas residências e qual sua motivação de permanência na localidade, como o poder público atua na região, para responder essas questões foi aplicado questionário que descreveu como é a população da região sendo ela de adultos o ensino médio completo tendo como principal fonte de renda atlética euro turismo , quando questionados sobre os riscos e perigos a qual estão submetidos à população e pertence aquele espaço e que sua história está toda lá e que mesmo com os riscos existentes não têm desejo de sair da região as políticas públicas implementadas apresentam falhas seja pelo processo corruptível ou pela demora de sua aplicação.

  • LARIANA TÊKA BARRA DE MEDEIROS
  • ANÁLISE DE CONSEQUÊNCIAS ASSOCIADAS À INUNDAÇÃO DE COMUNIDADES LOCALIZADAS NAS PROXIMIDADES DE DEPÓSITOS DE REJEITO EM BARCARENA - PA

  • Data: 25/02/2021
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  • A importância econômica e histórica da indústria mineral no Brasil é irrefutável. No entanto, se por um lado a mineração apresenta relevância socioeconômica, por outro pode ocasionar impactos ambientais negativos, como os decorrentes da disposição de rejeitos. Este estudo se propôs a analisar as consequências associadas a cenários hipotéticos de inundação ocasionada por vazamento do depósito de rejeito DRS1, localizado em Barcarena-PA. Considerando o arcabouço legal voltado a orientar a gestão de risco da atividade mineral no Brasil, verifica-se que, de modo geral, as leis surgiram de maneira reativa, após a ocorrência de acidentes. Atualmente o país já conta com uma boa base legal, apesar de ainda haverem brechas. Utilizando o método simplificado do Laboratório Nacional de Engenharia Civil - LNEC, foi realizada a simulação da inundação em caso de hipotético vazamento do DRS1, considerando três cenários de risco (alto, médio e baixo). A partir das manchas geradas foi realizado o mapeamento do uso do solo e a classificação quanto ao dano potencial associado. Os resultados indicaram que em caso de transbordamento do rejeito, a maior área afetada será o mosaico de ocupação e o dano potencial associado do DRS1 é classificado como alto. Conclui-se que a metodologia simplificada, com ajustes, pode ser utilizada na geração da mancha de inundação para depósitos de rejeito, possibilitando identificar zonas de risco e indicar as áreas que devem ser priorizadas para ações do poder público.Com base na identificação dos riscos é possível definir as medidas preventivas mais adequadas para eliminar ou reduzir os riscos, além de auxiliar na escolhadas ações de monitoramento capazes de detectar as situações críticas mais rapidamente e assim agilizar a resposta. Desta forma as ações de prevenção e de monitoramento são fundamentais para diminuir os riscos associados a estruturas, tais como barragens e depósitos de rejeito.

  • LUCYANA DA SILVA CHADA
  • ÍNDICE DE DESEMPENHO AMBIENTAL – ANÁLISE DE CINCO INDICADORES AMBIENTAIS - PORTO DE VILA DO CONDE (BARCARENA – PARÁ –BRASIL)

  • Data: 05/02/2021
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  • O Índice de Desempenho Ambiental (IDA) foi instituído pela Resolução nº 2650/2012 através Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ); é um tipo de ferramenta de mensuração utilizada para apoio à gestão pública; e é de fundamental importância para a melhoria da transparência das ações municipais nas áreas de meio ambiente e da qualidade de vida. Em virtude disso, este trabalho tem como objetivo analisar cinco indicadores  ambientais do Terminal Porto Privativo (TUP’s) de Vila do Conde administrado pela Companhia Docas do Pará, no município de Barcarena no Estado do Pará através dos seguintes índices IDA: Licenciamento ambiental; Prevenção de Riscos; Ocorrências de acidentes ambientais; Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) dos terminais; Ações para reeducação e reuso da água e passivos ambientais colhidos  através de entrevistas realizadas pela ANTAQ nos anos de 2012-2018. Para tanto foi adotada uma metodologia científica exploratória, assim como levantamentos bibliográficos e documentais, por meio da qual se buscou responder, de forma crítica, as avaliações do Porto, e se estavam de acordo com a realidade e a gestão ambiental e social da área. O produto técnico desenvolvido foi uma cartilha educativa com a intenção de abordar o impacto que as avaliações dos IDA têm para a população e os trabalhadores dos portos do Brasil, sejam elas corretas, ou incorretas. É destinada para ser distribuída na região visando provocar uma análise sobre as notas obtidas e se estão de acordo com a realidade da área em que quem receberá a cartilha convive, gerando assim, questionamentos e futuras tomadas de decisões sustentáveis para melhora do município com a ajuda do Poder Público e Privado. 

2020
Descrição
  • INGRID CASSIA PORTO LIMA
  • Dimensões físicas e socioeconômicas do alto e médio curso do Igarapé Tucunduba -
    Belém/PA aplicadas à gestão preventiva de riscos

  • Data: 15/12/2020
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  • As ocorrências de inundação na região amazônica são bastante frequentes devido presença de características ambientais favoráveis a isso, como o clima, relevo e densidade de drenagem. Assim sendo, esse trabalho buscou compreender o risco ocasionado por inundações em bacias  urbanas a partir de uma análise integrada dos aspectos fiscos e socioeconômicos. Foi escolhido  para tal estudo, a bacia do igarapé Tucunduba, em seu alto e médio curso que apresenta ocorrências de inundações frequentes, apesar de estar passando pelo processo de macrodrenagem. Justifica-se a escolha deste trecho de bacia pelo retardo do processo de reabilitação do sistema, por obras de canalização e paisagismo, que avançaram do médio curso  em direção a foz e forma bem mais lenta e de menor impacto na melhoria do sistema de drenagem no médio alto curso. A análise foi feita através de dados secundários estruturados em
    um sistema de informação geográfica (SIG) aplicado à área e observações em campo. Com relação a problemática dos resíduos sólidos, foi elaborado um plano de prevenção que objetivou auxiliar na amenização da vulnerabilidade da população residente, exposta à produção e errado descarte de resíduos sólidos, tendo em vista que essa ação foi identificada como agravante das condições de ampliação do efeito das cheias e geração de pontos de alagamento, a sua redução auxilia tanto na diminuição da degradação ambiental, quanto na redução da contaminação da água e melhoria da vazão do canal principal e tributários, além do sistema de drenagem pluvial. Para tanto, foram propostas ações e metas que buscaram integrar a população local, o município, as instituições de ensino superior, as escolas do ensino fundamental e médio, as associações de moradores, bem como as cooperativas e associações de catadores e de coleta seletiva. Pode-se concluir pelo conjunto de resultados obtidos, que a área de estudo apresenta uma alta vulnerabilidade socioeconômica fruto do processo de ocupação e urbanização realizado na cidade de Belém.

  • YAGO YGUARA PARENTE
  • ANÁLISE DO NÍVEL DE EXPOSIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO AMAZÔNICA ÀS AMEAÇAS TECNOLÓGICAS

  • Data: 05/11/2020
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  • A efetiva gestão de riscos de desastres depende do conhecimento prévio de todas ameaças que possam vim a desencadear desastres em determinada área. A crescente urbanização e a dependência tecnológica fazem com que os desastres tecnológicos aconteçam com maior frequência. Contudo ainda existem poucos estudos que tratam exclusivamente de desastres tecnológicos. A Região Amazônica do Brasil apresenta elevada importância tanto no panorama nacional como internacional, principalmente devido a sua extensa floresta. Contudo, essa região apresenta diversos elementos com potencial de desencadear desastres tecnológicos que podem causar danos catastróficos. No período de 2013 a 2019 ocorreu uma tendência de aumento da quantidade de desastres tecnológicos, sobretudo nos últimos três anos que concentraram cerca de 70% do total. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo é analisar o nível de exposição dos municípios da região Amazônica às ameaças tecnológicas. Os objetivos específicos são: identificar os elementos com potencial de desencadear desastres tecnológicos; mensurar a exposição às ameaças tecnológicas municipal para os desastres tecnológicos do COBRADE; elaborar uma metodologia para determinação do Nível de Exposição à Múltiplas Ameaças Tecnológicas Municipal; categorizar os municípios da Região Amazônica quanto ao nível de exposição a múltiplas ameaças tecnológicas. A metodologia elaborada para o estudo consiste na identificação da quantidade de desastres tecnológicos ocorridos, no custo dos danos gerados e na quantidade de pessoas afetadas por esses desastres, assim como, da localização dos elementos capazes de desencadear desastres tecnológicos, divididos e analisados com base na “Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (COBRADE)”. Essas informações são ponderadas e submetidas a uma análise estatística para possibilitar a comparação dos valores entre seus municípios. Os valores de exposição a ameaças tecnológicas são enquadrados em 5 classes (muito baixo, baixo, moderada, alto e muito alto). Os resultados mostram que cerca de 34% dos municípios da Região Amazônica são classificados como de exposição “muito baixa” à ameaças tecnológicas, 35% como de “baixa” exposição, 21% com “moderada” exposição, 7% de “alta” exposição e a menor parte deles, com 3% do total, é classificada com a maior exposição (“muito alta”). Os municípios que apresentam a maior exposição também concentram os maiores números de habitantes, isso faz com que cerca de 31% da população da região Amazônica seja exposta ao mais alto nível de exposição. Com destaque aos municípios de Manaus/AM e Belém/PA, pois, além de apresentarem os maiores níveis de exposição, também são os dois municípios que apresentam os maiores contingentes populacionais. Conclui-se que com os resultados obtidos no presente estudo foi possível identificar os municípios que concentram grande parte dos elementos com potencial de desencadear desastres tecnológicos na região Amazônica, organizados de acordo com a classificação oficial de desastres do Brasil, a COBRADE. Esses resultados poderão subsidiar a tomada de decisão dos órgãos de proteção e defesa civil dos estados estudados (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima e Rondônia). A compreensão desse conjunto de informações permite que órgãos de proteção e defesa civil tomem decisões informadas e baseadas em evidências para melhor se preparar, responder e se recuperar.

  • BRUNA LARISSA ROSENDO PEREIRA
  • MAPEAMENTO DE INDICADORES DE VULNERABILIDADE EM UMA BACIA URBANA

  • Data: 03/11/2020
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  • Esta pesquisa objetiva mapear alguns indicadores de vulnerabilidade social e econômica de uma pequena bacia hidrográfica denominada Bacia da Quintino. Esta área localiza-se em terrenos considerados baixadas onde as pessoas que nela residem estão vulneráveis a desastres provocados por alagamentos e inundações, pois, sazonalmente, são afetada por esses eventos.Para análise da vulnerabilidade social aplicou-se a fórmula do Índice de Vulnerabilidade Social - IVS, com os seguintes indicadores: 1) População Total – PT;2) População Infantil – PIN; 3) População Idosa – PI;4) População Analfabeta –PA e 5) Renda – PBF. A partir desta análise classificou-seos bairros mais vulneráveis para cada indicador. Os resultados indicaram que os bairros Jurunas, Condor e Cremação foram classificados com IVS muito alta para PIN, PBF e PA. Deste modo, esses bairros configuram-se com a presença de uma população em situação vulnerável, com a presença de muitas crianças, renda inferior, educação precária e moradias inadequadas. Nessa perspectiva, o mapeamento dos indicadores de vulnerabilidade socioeconômicos visa contribuir para o planejamento de ações que proporcionem o desenvolvimento sustentável e subsidiar o processo de planejamento territorial para consequentemente melhorar o bem-estar da população envolvida.

  • LINO DA SILVA VIEIRA
  • AVALIAÇÃO DE RISCO A INUNDAÇÃO NA ÁREA URBANA DE ITAITUBA-PA

  • Data: 03/11/2020
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  • As cidades localizadas as margens dos rios na região amazônica são predominantementeafetadas pelos eventos de inundações e alagamentos que estão diretamente ligados asdinâmicas das marés dos rios e/ou a eventos de precipitação extrema. O presente trabalhopropôs realizar o mapeamento do risco potencial de inundações na área urbana na cidade deItaituba-PA. A cidade de Itaituba é mais uma das cidades que se desenvolveu as margens derios, neste caso a margem esquerda do Rio Tapajós, a expansão de sua área urbana ocorreucom a ocupação das planícies de inundação confirmada através de análise em uma sérietemporal de Mapa de uso e ocupação do solo. Quando o nível do rio aumenta, as enchentesocasionam inundações em vários pontos da cidade. As inundações atingem em especial osbairros: São José, Liberdade, Jardim das Araras, Bela Vista desabrigando várias famílias.Também é comum a ocorrência de perdas de bens móveis domésticos e surtos de doenças de veiculação hídrica. Para realizar o mapeamento do risco de inundações na área urbana nacidade de Itaituba, foram analisados 90 setores censitários que corresponde a malha urbana,através de análises estatísticas de 51 variáveis do censo demográfico do IBGE de 2010. Foramelaborados Mapas de risco de inundação através do Índice de Vulnerabilidade Social (IVS),Índice de Risco (IR) e Índice de Perigo Estimado (PE) além de se mapear através de Mapadigital de elevação as áreas de inundação com cota inferior a 15 m. O mapeamento de áreasde riscos de inundação em áreas urbanas têm uma importância fundamental na gestão dedesastres naturais, uma vez que estabelece uma base de informações das áreas vulneráveis,que poderão ser utilizadas para estabelecer metodologias de alerta e medidas de intervençãode defesa civil em situações de inundação, através de um roteiro de ação em caso de emergência.

  • ALAN PASCOAL SANTANA DE ANDRADE
  • MAPA DA DINÂMICA DA LINHA DE PRAIA E IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS ERODIDAS NA COSTA DA ILHA DE CARATATEUA (DISTRITO DE OUTEIRO) –BELÉM (PA)

  • Data: 07/10/2020
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  • A erosão é o processo de remoção de solos e rochas que, de maneira geral, ocasiona a perda da capacidade produtiva de determinada área ou região, bem como, em casos extremos, da incidência de dificuldades significativas à ocupação daquelas. Desta forma, na Ilha de  Caratateua - Distrito de Outeiro, na Região Metropolitana de Belém (PA), os principais  problemas decorrentes, deste processo morfogenético, são a ampliação da degradação do  relevo, o avanço da linha de costa pela transgressão, sobre a margem do Estuário Guajarino;  assim como a imposição de risco à casas, empreendimentos, infraestrutura urbana, o qual,  também, traz insegurança à incolumidade física dos moradores. Este trabalho objetivou  avaliar as evoluções da linha de costa em uma análise multitemporal e identificação de áreas erodidas com perda de solo por erosão, através de evolução da linha de costa na costa da ilha de Caratateua (Distrito de \outeiro), analisando indicadores da paisagem (uso e ocupação do solo, retirada de vegetação das margens), presente ao longo da região praiana da ilha, e assim identificar “in loco” com idas a campo, as áreas erodidas pela ação das marés na região praiana. Estas avaliações foram espacializadas através da elaboração de um mapa de avanço da linha de costa (LC), sob enfoque da análise multitemporal, utilizando cenas de alta resolução, relativas aos anos de 2006, 2011 e 2017, dos locais identificados “in loco”, com conhecimento prévio da existência de maiores incidências dos processos erosivos e de escorregamentos. É intenção do trabalho que os resultados alcançados durante o mesmo, auxiliem na propositura de alternativas para os melhores usos, ocupações e ordenamento do local para prevenir futuros desastres com vidas humanas que se localizam nas áreas mapeadas.

  • ARIANNE KELLY DOS SANTOS MENDONÇA
  • MAPA DE RISCO DE MOVIMENTAÇÃO DE MASSA EM VILA DO CONDE, MUNICÍPIO DE BARCARENA - PA.

  • Data: 18/08/2020
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  • O município de Barcarena vem experimentando Deslizamento de Massas na sua região costeira, caracterizado por desmoronamento de falésias, cujo evento ocorreu próximo às residências, com perdas de vidas e materiais, agravado pelo problema da falta de informação e de conhecimento das famílias de como proceder diante de uma situação de desastre ambiental. Diante disso, esta pesquisa tomou como objetivo avaliar a suscetibilidade de deslizamento de terras na Região da Vila do Conde, em Barcarena, PA, com a produção de Mapas Temáticos, indicando as áreas e os pontos de riscos em que as famílias estão acometidas. A metodologia consistiu na exploração de dois eixos: (a) Parte Teórica, constituída por um conjunto de publicações e de documentos, expressos na Pesquisa Bibliográfica; e (b) Parte Prática, cujo instrumental para coletar as evidências de Deslizamentos foi à aplicação do questionário aos Agentes públicos dos Bombeiros, da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano de Barcarena. Procedemos também das Observações diretas sobre as encostas das falésias, as quais derivaram no Relatório de Campo. Os resultados mostraram que: o ambiente pesquisado está inserido na categoria de Classe Alto de Risco (Risco C), pois foi constatado significativo indício de instabilidade na encosta estudada, manifestada em: trincas no solo, terrenos e moradias; árvores, postes e muros inclinados; Solapamento de margens; até elevada frequência de erosões. Diante dessas evidencias, apresentamos duas conclusões para esta pesquisa: (a) As famílias vivenciam Alto Risco de suscetibilidade de deslizamento de terra, cuja população deve estar em constante Alerta para a possibilidade de ocorrência deste sinistro na Vila de Conde, cujo contexto pode ser elevado para Muito Alto Risco, se levar em conta que as construções e ocupações desordenadas estão instaladas na base e/ou no próprio topo das encostas das falésias pesquisadas; e (b) A produção de Mapas Temáticos, com indicação das áreas suscetíveis aos deslizamentos de terra, pode contribuir e significar um canal de informação e conhecimento para as famílias que habitam em áreas de riscos, como ferramenta fundamental para enfrentar e prevenir este tipo de desastre, desde que o Gestor Público local tome estes Mapas como objetos de políticas no Plano Diretor e no ordenamento territorial urbano do local, com o envolvimento dos agentes públicos para difundir e informar as famílias sobre as áreas e as circunstâncias pontuais de Deslizamento de Massas na Vila de Conde.

  • CARLOS ALBERTO DIAS PINTO
  • ÍNDICE DE ANOMALIA DE CHUVA (IAC) E SUA RELAÇÃO COM OS DESASTRES NATURAIS NA CIDADE DE MARABÁ-PA


  • Data: 11/08/2020
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  • O presente trabalho faz um estudo sobre os Índices de Anomalia de Chuva (IAC) e suas relações com os desastres naturais na cidade de Marabá no sudeste do Pará, Amazônia Oriental. Foram usados dados de precipitação pluviométrica média mensal dos anos de 1973 a 2017 da cidade de Marabá, oriundos do Instituto Brasileiro de Meteorologia (INMET), dados de informações básicas a respeito da Gestão de Riscos e Desastres Naturais da região de Marabá. Estes dados foram obtidos por meio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e dados simulados de precipitação do modelo climático Coupled Climate Mode 3. Utilizou-se estatística básica e também a metodologia do próprio IAC, que é uma metodologia eficaz, direta e simples. Desta forma, foi possível obter os índices de anomalias negativas (secas) e positivas (cheias). O resultado dos índices foi divido em três categorias ou intensidades: Fraco (FRA), Moderado (MOD) e Forte (FOR). Para a climatologia da região, março indicou ser o mês mais chuvoso, e o mês mais seco ficou com agosto. O maior volume de chuva ficou com o mês de março e em abril os volumes de chuva começaram a diminuir, atingindo menor valor em agosto, e em setembro os volumes precipitantes começaram a aumentar. Os trimestres mais chuvosos são DJF e MAM. O trimestre mais seco ficou com JJA, e em SON os volumes de chuva começam a aumentar. As ocorrências de EL Niño e La Niña tiveram total relação com os resultados encontrados pelo IAC. Pois em todos os anos de ocorrência de EL Niño ou La Niña, se observou a presença da categoria FOR. Os resultados mostraram que os eventos mais relevantes para as anomalias negativas, encontram-se na categoria FRA e MOD, sendo que estas duas categorias ficaram praticamente equivalentes. E estes resultados, não tiveram relação com as informações da gestão de risco e desastre do local estudado. Para as anomalias positivas, os resultados mostraram que os eventos mais relevantes, encontram-se na categoria MOD, indicando que a região de Marabá é caracterizada por um ambiente chuvoso, e esta caracterização teve total relação com os eventos da gestão de risco e desastre ocorridos em Marabá. Vale ressaltar que o cenário futuro encontrado por meio das simulações, comprovou ser uma intensificação dos atuais padrões de tempo e clima da cidade de Marabá. E de acordo com os noticiários deste ano de 2020, Marabá já está sofrendo com enchentes. Desta forma, o IAC é uma ótima ferramenta para caracterização climatológica e alerta de possíveis áreas de risco.

  • MAYARA CRISTINA SILVA FARIAS
  • DESENVOLVIMENTO DE EQUIPAMENTO PORTÁTIL DE BAIXO CUSTO PARA DETERMINAÇÃO DE CONCENTRAÇÃO DE METANO

  • Data: 22/06/2020
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  • Quando falamos sobre o efeito estufa, sabemos que é uma problemática de extrema importância e que existem muitas pesquisas já desenvolvidas sobre o tema, abordando teorias acerca do assunto. Tais pesquisas explicam muito sobre a emissão de gases causadores do efeito estufa por meio das atividades antropogênicas, como é o caso do gás metano (CH4), cujas principais fontes conhecidas são os aterros sanitários e combustíveis fósseis, além de outras que existem e já são comprovadas cientificamente. Além disso sabemos que a emissão de metano na atmosfera pode também ocorre de forma natural, por exemplo como ocorre nos manguezais. Mesmo com todas as descobertas sobre os malefícios desse gás, temos a dificuldade em analisar tais concentrações, devido ao elevado custo dos equipamentos para medição do gás metano que encontramos para comercialização no mercado. Com o objetivo de propor uma solução de baixo custo para a medição da concentração de gás metano, desenvolvemos neste trabalho um protótipo de equipamento de baixo custo constituído de um sensor de gás metano TGS6812, Visor LCD, Microcontrolador Atmega328P-PU, Bateria portátil 9v, minicâmara embutida no equipamento para facilitar o processo de amostragem do gás, Desenvolvimento de Firmware, Software para análise do gás, Placa de circuito e Caixa personalizada para o projeto. Para o processo de calibração e validação da curva de calibração, foi elaborado um experimento contendo 13 de amostras com diversas concentrações de gás metano e ar atmosférico, padrão de mistura gasosa utilizado contendo 496 ppm de Metano, 1090ppt de Hexafluoreto de Enxofre e Nitrogênio como gás de Balanço, as medições para esse teste foram realizadas no Laboratório de Análises de Sistemas Sustentáveis (LASS), que fica na Embrapa Amazônia Oriental. Como resultado do experimento, constatamos uma adequada linearidade entre a tensão lida no sensor e a concentração estimada de gás metano nas amostras, o que está em consonância com o Datasheet do sensor TGS 6812. O objetivo desse trabalho é a construção de um equipamento de medição de concentração de gás metano, de baixo custo, de fácil implementação e custo acessível, para facilitar pesquisas nos mais diversos cenários. Assim, foi desenvolvido um equipamento de baixo custo que permite a medição de concentração de gás metano em diversas circunstancias de campo, se tornou economicamente atrativo em comparação com os robustos analisadores de gás já existentes.

  • STEFANY DE PAULA PEREIRA DA SILVA
  • ANÁLISE DE RISCO DOS IDOSOS A DESASTRES NATURAIS NOS ESTADOS DA REGIÃO NORTE DO BRASIL

  • Data: 16/03/2020
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  • A crescente expectativa de vida é concebida como um avanço e ao mesmo tempo configura-se como um desafio para a sociedade, pois, traz consigo fragilidades inerentes ao próprio avanço da idade, como surgimento de deficiências e doenças crônicas, contensão da renda e redução das relações sociais. Em consequência os idosos se caracterizam como um dos grupos mais vulneráveis a desastres naturais. O objetivo desta pesquisa é analisar o risco dos idosos a desastres naturais nos estados da Região Norte do Brasil através da construção de uma proposta metodológica. A partir de uma análise de trabalhos teóricos e estudos de casos sobre idosos em diversas áreas do conhecimento, em particular, desastres, foram selecionados os preditores de vulnerabilidade, a agregação desses preditores, geraram dimensões de vulnerabilidade, que ao serem combinadas formaram o Índice de Vulnerabilidade dos Idosos a Desastres Naturais (IVIDDN). A Exposição (E), corresponde ao número de ocorrência de desastres naturais nos estados. Ao Cruzar o “IVIDDN” com a “E” gerou-se o Índice de Risco dos Idosos a Desastres Naturais (IRIDDN). Os dados secundários utilizados foram compilados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Sistema Integrado de Desastres (S2iD). Para cartografar os resultados na área de estudo foram utilizados o Arcgis 10.3. A vulnerabilidade dos idosos a desastres naturais divide-se em intrínseca e extrínseca. A intrínseca é formada por duas dimensões: Demografia (composta pelos preditores “proporção de idosos”, “idade avançada” e “mulheres idosas”) e Incapacidade funcional (“deficiência” e “doenças crônicas”). Enquanto a extrínseca: Nível de segregação (“renda” e “baixa escolaridade”) e Isolamento social (“viver só”, “viuvez” e “atividades sociais”). O IVIDDN revelou que os estados do Acre, Rondônia e Tocantins foram classificados com alta vulnerabilidade, por outro lado, o Amazonas, Pará e Amapá apresentaram moderada vulnerabilidade e apenas Roraima exibiu baixa vulnerabilidade. Apenas o Amazonas apresentou alta exposição (E), enquanto, o estado do Acre, Roraima, Pará e Tocantins demonstraram moderada exposição, os demais estados obtiveram baixa exposição. O IRIDDN classificou o estado do Acre, Amazonas e Tocantins com alto risco, enquanto, Rondônia, Pará mostraram-se com moderado risco, e Roraima e Amapá com baixo risco. Conclusão: A distribuição dos idosos na área de estudo não apresentou elevada discrepância, contudo, o Tocantins exibiu maior concentração, seguido de Rondônia e Pará. Entre os idosos, alguns subgrupos como idosos com idade avançada, mulheres, idosos com doenças crônicas e deficiência foram considerados os mais vulneráveis a desastres naturais. Os preditores pertencentes a dimensão “Nível de segregação” e “Isolamento social” foram reconhecidos como passíveis de mitigação. A redução da vulnerabilidade dos idosos deve levar em consideração suas necessidades específicas, sendo necessário adaptar as estratégias de gestão de risco a desastres já existentes, especialmente, através da preparação com intervenções na renda, no capital social, em particular, na saúde dos idosos.

  • CELSO DOS SANTOS PIQUET JÚNIOR
  • CONTRIBUIÇÃO AO PLANO DE ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA PARA AS COMUNIDADES A JUSANTE DA UHE BELO MONTE

  • Data: 03/03/2020
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  • O debate acerca de grandes obras de usinas hidrelétricas para geração de energia tem sido um tema muito comum no cenário nacional, principalmente quando associado ao risco que elas podem trazer e derivar uma série de mudanças de cunho socioeconômico e ambiental aos habitantes daquela região. A lei 12334/2010 que versa sobre o Plano de Segurança de Barragens, ainda não demonstra ter um alcance aos moradores que estão a jusante do barramento e que sofrem os maiores riscos de alterações no nível do rio, visto que não deixa claro os parâmetros de aplicação e exigência do Plano de Atendimento de Emergência-PAE. A construção de canais de desvio do Rio Xingu, tratando-se especificamente da UHE Belo Monte, bem como o novo comportamento do rio, seja a montante seja a jusante, é um fator que precisa de atenção por significar um risco para os ribeirinhos que podem ter consequências que vão desde o arrasto de suas embarcações até a morte, caso não haja tempo de se proteger por falta de conhecimento e treinamento para esse tipo de situação. Quando a comunidade não tem percepção do risco instalado a sua volta ou não conhece as ferramentas que podem contribuir para sua preparação e resposta ao desastre, essa fica assustada e perde qualidade de vida por não saber conviver com o novo cenário e comportamento do rio e qualquer chuva de média proporção ao de costume da região. Contudo, não é suficiente conhecer o risco, mas saber como se proteger e mitigar os danos e prejuízos oriundos de uma possível elevação abrupta do rio. Diante das condições apresentadas, esta pesquisa pretende responder ao seguinte problema: Em que medida a metodologia do PAE pode assegurar que a empresa responsável pela barragem se responsabilize pela segurança dos moradores das áreas ribeirinhas a jusante da UHE Belo Monte? Essa questão precisa ser respondida no Plano de Atendimento de Emergência. Para buscar responder ao problema este trabalho tem o objetivo de contribuir com o Plano de Atendimento de Emergência para as comunidades ribeirinhas da UHE Belo Monte, bem como aplicar tal plano atendendo à realidade de cada comunidade ao longo do Rio Xingu em sua área jusante, sendo o mais eficiente possível com o monitoramento constante do PAE pelas coordenadorias municipais de defesa civil, Norte Energia S.A., Corpo de Bombeiros Militar e comunidade. Os resultados obtidos com este trabalho se deram com o treinamento da comunidade e a teoria do plano de atendimento de emergências devidamente efetivada com os simulados e melhor entendimento do que é o PAE.

  • STELIO PAULO ABREU DA SILVA
  • ANÁLISE DE RISCOS CLIMÁTICOS AO CULTIVO DE PALMA-DE-ÓLEO NO MUNICÍPIO DE MOJU NO PARÁ

  • Data: 27/02/2020
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  • A palma-de-óleo Elaeis Guineensis (Jacq.) é um vegetal de origem africanapertencer à família Arecaceae. A espécieElaeis Guineensis (Jacq.), também conhecida como (óleo de dendê, azeite de dendê ou dendezeiro) é uma das commodities mais importantes no mundo.O Pará se destaca na concentração de indústrias. Nos últimos dez anos, a palma de óleo ganhou maior visibilidade e incentivos na região nordeste da Amazônia. Esta pesquisa objetivou identificar e analisar os riscos existentes na produtividade da palma de óleo na presença de um evento climático adverso.Secundariamente objetivou-se analisar variáveis meteorológicas; o os índices de produtividades de acordo com as condições climáticas.Os dados meteorológicos de precipitação mostraram variações consideráveis entre os meses mais chuvosos que vai de Dezembro a Março de cada ano. A precipitação diminuí em maio para 409,7 mm e após isso passa a 78,9mm. Os meses de Julho e Agosto de 2013 foram os que apresentaram menores índices de precipitação com 0,00 mm cada. No que se refere aos dados de produção verificou-se que os meses de Março de 2015 com 3.802 kg, Dezembro de 2013 com 3.521 kg e Janeiro de 2016 com 3.402 kg foram os que apresentaram os maiores índices de produtividade. Destaca-se que no ano de 2013 os meses de Março, Junho, Abril, e Maio foram os que apresentaram os menores índices de produção com respectivos 234 kg, 359 kg, 683 kg e 741 kg cada. A pesquisa realizada mostrou que a palma de óleo (Elaeis guineenses) é uma espécie perene altamente adaptada às condições climáticas da região amazônica, proporcionando altas demandas de produtividades.a temática aqui discutida, busca-se gerar dados para a literatura especifica da área através da produção e publicação de um artigo científico.

  • LUCIANA SOUZA BRABO
  • VULNERABILIDADE EROSIVA EM SÃO MIGUEL DO GUAMÁ, NORDESTE PARAENSE

  • Data: 19/02/2020
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  • A região Norte do país, por seu clima tropical, apresenta elevadas taxas de pluviosidade. Podendo desencadear processos de erosão hídrica, devido ao impacto das gotas de água da chuva, que destroem as estruturas que compõem o solo. A dinâmica da erosão segue uma evolução natural, que tende a ser acelerada a partir de recorrentes intervenções antrópicas como desmatamento e impermeabilização do solo, que modificam a cobertura vegetal e as propriedades do solo, e favorecem o escoamento superficial da água e das partículas. Nesse contexto, o trabalho teve como objetivo mapear e analisar a vulnerabilidade à perda de solo por erosão hídrica laminar, no município de São Miguel do Guamá, utilizando a Equação Universal de Perda do Solo. Para o desenvolvimento da pesquisa utilizou-se Sistemas de Informações Geográficas, que auxiliaram na elaboração de dois mapas de vulnerabilidade. O primeiro avaliou o Potencial Natural à Erosão e considerou apenas os fatores naturais do meio físico como o fator topográfico, tipo de solo e a erosividade das chuvas, enquanto o segundo avaliou a erosão atual e além dos fatores naturais, considerou a influência antrópica, associada ao uso do solo e de práticas conservacionistas. Os fatores que apresentaram maior influência na variabilidade espacial das perdas de solo foram o fator topográfico e o uso e práticas conservacionistas. No entanto, como a área de estudo apresentou relevo plano a suave ondulado, o fator uso de solo e práticas conservacionistas foi preponderante. Com isso os maiores valores de vulnerabilidade estão localizados nos tipos de uso do solo onde não há cobertura vegetal e nem a aplicação de práticas de conservação do solo, ou seja, as classes solo exposto e extração mineral. No geral, o município de São Miguel do Guamá foi considerado como de muito baixa vulnerabilidade à perda do solo por erosão hídrica laminar, e, durante a setorização de risco, realizada em 2015 pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais e na visita de campo, realizada em julho/2019 foram mapeados pontos críticos de erosão hídrica concentrada, como sulcos profundos e ravinas. A metodologia utilizada não avalia as erosões lineares como ravinas e sulcos profundos, por isso, o estudo foi realizado sob uma perspectiva qualitativa e não considerou o valor obtido como uma estimativa de perdas reais de solo por erosão. Logo, acredita-se que este pode ser um estudo norteador para a compreensão dos processos erosivos, pois aponta as fragilidades do meio, destaca as áreas prioritárias e permite o planejamento de uso do solo, além de estimular o uso de técnicas mais adequadas de manejo e de práticas de conservação do solo, evitando a intensificação da erosão hídrica, a expansão de áreas vulneráveis e prevenindo os processos erosivos e todos os seus impactos.

  • ROSIVALDO BATISTA FILHO
  • CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DE UM CANAL ESTRUTURAL NA ZONA COSTEIRA PARAENSE E SUAS IMPLICAÇÕES EM PROCESSOS EROSIVOS E DEPOSIÇÃO DE SEDIMENTOS DE FUNDO COM REFLEXOS NA NAVEGABILIDADE

  • Data: 14/02/2020
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  • O canal de maré, denominado de Furo do Muriá, localiza-se no município de Curuçá, no setor leste da zona costeira amazônica, entre os estuários do rio Curuçá e do Mocajuba, possuindo aproximadamente 16 km de extensão e apresenta profundidade elevada com curso relativamente retilíneo. Devido sua peculiaridade morfológica e dinâmica, que se difere dos outros canais de maré encontrados na região e dos padrões encontrados nas bibliografias. O objetivo principal deste estudo foi fazer um levantamento batimétrico para medir a profundidade do Furo do Muriá, bem como a concentração dos sedimentos em suspensão e da salinidade. Tal estudo visou formular um mapa batimétrico que será de grande utilidade para a navegação deste corpo d´água que possui grande importância socioambiental, além de servir futuramente, para estudos comparativos de impactos ambientais, se houver a instalação do porto do espadarte nessa região. Para o estudo, foi escolhido o período de maior intensidade precipitação na região, entre os dias 17 a 25 de abril de 2015, analisando suas variações em relação ao ciclo sizígia/quadratura. Foram utilizados um barco voadeira e uma ecossonda acoplada a um GPS, estes conectados a um computador portátil. A bordo da embarcação, foi descrita uma malha de perfis transversais. Os dados obtidos pela ecossonda e GPS foram armazenados através de software e tratados em laboratório. Para a análise sedimentológica, utilizou-se uma draga busca-fundo, um total de 41 (quarenta e uma) amostras de sedimentos que foram coletados do leito do canal, respeitando a disposição de uma malha estabelecida que pudesse representar tanto o talvegue do canal como suas margens. Os resultados revelam que baixas velocidades de corrente observadas no canal seriam atribuídas a sua morfologia caracterizada por um aspecto quase retilíneo com baixa sinuosidade e com profundidade elevada de pouco mais de 16 metros para certos trechos. Quanto à deposição de sedimentos no fundo do canal, não há predominância nem de enchente e nem de vazante, o que torna o canal relativamente estável não se verificando diferenças significativas entre o tempo de enchente e vazante, o que colabora para que as ondas se propaguem de maneira simétrica. E essa tendência, associada à relativa alta profundidade do canal, o transforma em um grande espaço de acomodação de sedimentos, influenciando na estabilidade do referido canal. As análises granulométricas mostraram que há predominância de areia fina em toda extensão do canal vinda da plataforma do estuário do rio Curuçá, mas presença de sedimentos cascalhoso em maior quantidade nos quatros últimos quilômetros do lado oeste do canal, originados pelo intemperismo de rochas lateríticas comuns na área de estudo. Além de quantidades relevantes de lama associada à decomposição de matéria orgânica principalmente no setor médio do canal e lado do estuário do rio Mocajuba. Com base nas observações batimétricas, podemos afirmar que o canal apresenta áreas com maiores profundidades na porção mais próxima à desembocadura do estuário do rio Curuçá, com valores acima dos 16 metros, sendo que a sua profundidade decresce em direção a sua extremidade que se conectam ao estuário do rio Mocajuba.

  • INGRID SILVA CORREA
  • MAPEAMENTO GEOAMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE BREVES-PA

  • Data: 28/01/2020
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  • O planejamento urbano emerge frente à necessidade dos municípios brasileiros visando o desenvolvimento sustentável conciliado a expansão antrópica. Em decorrência disto o desenvolvimento econômico e preservação ambiental aumentou a demanda de projetos, desenvolvimento econômico e preservação ambiental aumentou a demanda de projetos, planos e estratégias que visem a integração dos diferentes agentes físicos, ecoplanos e estratégias que visem a integração dos diferentes agentes físicos, econômicos e nômicos e sociais, que atuam no meio, em vista da intensa modificação e degradação ambiental.sociais, que atuam no meio, em vista da intensa modificação e degradação ambiental. O O mapeamento geoambiental tem importante destaque na identificação e delimitação de áreas mapeamento geoambiental tem importante destaque na identificação e delimitação de áreas que apresentam comuns características de modo a permitir aos órgãos gestque apresentam comuns características de modo a permitir aos órgãos gestores soluções das ores soluções das demandas de cada unidade geoambiental. demandas de cada unidade geoambiental. Este trabalho tem como ojbetivo o mapeamento Este trabalho tem como ojbetivo o mapeamento geoambiental do município de Breves, na escala 1:50.000 de acordo com a avaliação e geoambiental do município de Breves, na escala 1:50.000 de acordo com a avaliação e diagnóstico das potencialidades e fragilidades ambientais da paisagem,diagnóstico das potencialidades e fragilidades ambientais da paisagem, classificandoclassificando--as as quanto à aptidão e restrição ao uso e ocupação do solo. O mapeamento teve como base a quanto à aptidão e restrição ao uso e ocupação do solo. O mapeamento teve como base a utilização dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) através da manipulaçãoutilização dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) através da manipulação dede dados dados espaciais combinando variáveis que demonstram grande importância espaciais combinando variáveis que demonstram grande importância na tomada de decisões na tomada de decisões relacionadas com planejamento e ordenamento do territóriorelacionadas com planejamento e ordenamento do território,, utilizautilizandondo técnicas matemáticas e técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográficacomputacionais para o tratamento da informação geográfica.. A área de estudo é dividida em A área de estudo é dividida em duas duas unidades geomorfológicas denominadas de Planícunidades geomorfológicas denominadas de Planície Amazônica e Tabuleiros do Marajó ie Amazônica e Tabuleiros do Marajó que são representados por que são representados por planícies e terraços de baixa declividade e, ocasionalmente, depressões modeladas sobre depósitos de sedimentos horizontais a sub-horizontais de ambientes dominantemente fluviais dispostos no interior do continente. Os solos do município Os solos do município são constituídos, principalmente, por solos hidromórficos indiscriminados eutróficos e são constituídos, principalmente, por solos hidromórficos indiscriminados eutróficos e distróficos, textura indiscriminada, Latossolo Amarelo distrófico textura média e Areia distróficos, textura indiscriminada, Latossolo Amarelo distrófico textura média e Areia Quartzosa distrófica, hidromórficos GQuartzosa distrófica, hidromórficos Gleizados como e Gley e Aluvial eutrófico e distrófico leizados como e Gley e Aluvial eutrófico e distrófico textura indiscriminada. A geologia de Breves é constituída por sedimentos quaternários textura indiscriminada. A geologia de Breves é constituída por sedimentos quaternários subatuais e atuais, que proporcionam a formação de um relevo simples constituído por subatuais e atuais, que proporcionam a formação de um relevo simples constituído por várzeas, terraço e resto de plvárzeas, terraço e resto de platô relacionados aos Sedimentos Pósatô relacionados aos Sedimentos Pós--Barreiras. Barreiras. A altimetria da A altimetria da área de estudoárea de estudo varia da ordem de varia da ordem de --1 a 44m1 a 44m com valores de declividade com valores de declividade inferiores a 20% o que a inferiores a 20% o que a caracteriza como de relevo plano a suave caracteriza como de relevo plano a suave ondulado divididos em 3 classes de graus de proteção. ondulado divididos em 3 classes de graus de proteção. PossPossui homogênea distribuição pluviométrica anual ui homogênea distribuição pluviométrica anual com médias que variam de 2600 mm a 2700 com médias que variam de 2600 mm a 2700 mm.mm. A classificação supervisionada de imagens oriunda de composições RGB A classificação supervisionada de imagens oriunda de composições RGB pseudopseudo--colorcolor mostrou o avanço do uso e ocupação do solo e seus danos ao meio ambiente decorrente mostrou o avanço do uso e ocupação do solo e seus danos ao meio ambiente decorrente das das atividades antrópicas nas adjacências da cidade de Breves, denotando que entre 1984 e 2019 atividades antrópicas nas adjacências da cidade de Breves, denotando que entre 1984 e 2019 aumento demográfico possui correlação positiva com as feições de desmatamento e ocupação aumento demográfico possui correlação positiva com as feições de desmatamento e ocupação e correlação negativa com as feições de vegetação. De acordo com as clase correlação negativa com as feições de vegetação. De acordo com as classes de fragilidade ses de fragilidade observadas para os tipos de solo, geologia, relevo, pluviosidade foi proposto dois produtos observadas para os tipos de solo, geologia, relevo, pluviosidade foi proposto dois produtos técnicos que inclui o zoneamento ambiental e o mapa de potencialidade do uso do solo.técnicos que inclui o zoneamento ambiental e o mapa de potencialidade do uso do solo. Foram levadas em consideração as unidades ou feições de PreForam levadas em consideração as unidades ou feições de Preservação Permanente (APPs), servação Permanente (APPs), tais como tais como nascentes, cursos d’água e todanascentes, cursos d‟água e todas as feições nelas encontradas, como recursos s as feições nelas encontradas, como recursos hídricos superficiais e seu entorno. Restam para ocupação as zonas já estabelecidas nas hídricos superficiais e seu entorno. Restam para ocupação as zonas já estabelecidas nas planícies os tabuleiros. As zonas de recuperação requplanícies os tabuleiros. As zonas de recuperação requerem um plano diretor que administre erem um plano diretor que administre efetivamente tais áreas, buscando sua reutilização e/ou reflorestamentoefetivamente tais áreas, buscando sua reutilização e/ou reflorestamento.

2019
Descrição
  • JÉSSICA DE SOUZA TEIXEIRA SANTOS
  • OCUPAÇÃO DE TERRENOS DE MARINHA: RISCO E REGULAMENTAÇÃO JURÍDICA

  • Data: 10/06/2019
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  • A presente pesquisa tem como objetivo tratar dos Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, que como bens da União, foram instituídos também como fonte de renda da mesma. Atualmente, estão consagrados na Constituição Federal de 1988, assim como pelo Decreto-Lei nº. 9.760/1946, pelo Decreto nº. 3.725/2001, bem como pela Lei nº. 9.636/1988. Os Terrenos de Marinha e seus Acrescidos podem ser instituídos como bens dominicais, bens de uso comum do povo e bens de uso especial. De suma importância tratar ainda, da PEC nº 39/2011, que visa titularizar os Terrenos de Marinha, assim como a questão da demarcação desses Terrenos que se apresenta a partir da Linha Preamar Média de 1831, sendo a Secretaria do Patrimônio da União – SPU, a responsável pela delimitação, identificação, cadastramento, fiscalização, regularização de ocupação dos bens imóveis da União. A responsabilidade civil e os princípios do direito ambiental, bem como a multidisciplinariedade de disciplinas do direito dos desastres, direito civil e ambiental, são necessários para a compressão da dimensão do assunto e da problemática apresentada. entende-se ainda, que é preciso manter o instituto dos Terrenos de Marinha como bem da União, voltando-se o olhar não somente para o interesse arrecadatório, mas principalmente para a preservação, bem como para a recuperação ambiental transformando este instituto no real atendimento da função sócio-ambiental e para além disso, como sendo principalmente reconhecido com bem de face constitucional. Pelos resultado obtidos e ainda, pela análise realizada acerca do estudo da demarcação dos Terrenos de Marinha no Brasil, a partir do Plano Nacional de Caracterização elaborado pela SPU, constatou-se que muito ainda há por ser feito no que tange às demarcações e ainda, a importância de que os Terrenos de Marinha permaneçam como bens da União, superando a falta de instrumentos e avançando para o reconhecimento da expressão constitucional deste instituto e dessa forma, a pesquisa enveredou para a criação de um “ato normativo” na espécie “recomendação”, aos técnicos da prefeitura de Abaetetuba, que estejam envolvidos com as situações do serviço público inerentes aos terrenos de marinha.

  • CARLOS ALBERTO OLIVEIRA BRAGA
  • Análise das variações da linha de costa na ilha de mosqueiro-pa ao longo de 17 anos

  • Data: 24/05/2019
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  • As taxas médias de variação de linha de costa constituem um dos melhores indicadores para se determinar a tendência do comportamento oscilatório de qualquer parte do litoral ao longo do tempo. O estudo multitemporal da dinâmica da linha de costa dos segmentos praiais da Ilha de Mosqueiro-PA, realizado através das análises de imagens de satélite da série Landsat, do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) a da Agência Espacicial Europeia (ESA) com o auxílio do Digital Shoreline Analysis System (DSAS), demonstrou que durante o período compreendido entre os anos de 2001 a 2018, a variação média linear total para todos os segmentos praiais foi de -81,3 m a uma taxa de -9,67 m/ano, sendo o recuo médio linear de -160,77 m, enquanto o avanço médio linear foi de 79,47 m, indicando uma clara tendência de erosão da costa da Ilha de Mosqueiro. Dos 11 segmentos praiais analisados (Baia do Sol, Paraíso, Marahú, Carananduba, São Francisco, Ariramba, Murubira, Porto Arthur, Bispo/Praia Grande, Bitar), na parte ocidental da Ilha, 07 (Marahú, São Francisco, Ariramba, Murubira, Porto Arthur, Farol e Chápeu Virado, Bispo/Praia Grande e Bitar) demonstraram uma tendência de recuo de suas linhas de costa, apresentando taxas médias de variação entre -0,40 m/ano a -3,31 m/ano, sendo a maior taxa pertencente ao segmento Bispo/Praia Grande. Os segmentos Baía do Sol, Paraiso Marahú e Carananduba foram os únicos que apresentaram tendência de avanço em suas linhas de costa, apresentando valores de taxas médias de variação de 0,30 m/ano a 1,74 m/ano, respectivamente.

  • WAGNER LOBATO BRITO
  • APRIMORAMENTO NORMATIVO DO SISTEMA DE ALERTAS DE DESASTRES NATURAIS NO MUNICÍPIO DE BELÉM

  • Data: 10/05/2019
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  • O Estado democrático de direito brasileiro vem evoluindo significativamente no aprimoramento da legislação relacionada ao gerenciamento da minimização de riscos e mitigação de desastres naturais. Entretanto, é observada uma carência de dispositivos normativos concretos que regulamentem a instituição municipal de um sistema vigente e eficaz para a transmissão dos alertas à Defesa Civil do município de Belém, com o intuito de minimizar e até mitigar os riscos de desastres naturais e assim salvaguardar a população vulnerável. A necessidade de um dispositivo legal mais robusto e eficaz torna-se clara quando são analisados os impactos causados pelos desastres naturais ocorridos na capital do estado do Pará, assim como as comunidades que são atingidas e a população que corre riscos iminentes. O presente estudo tem como objetivo principal a proposição de uma ferramenta normativa de defesa civil municipal, para Belém, com o intuito de prevenção e mitigação de riscos a desastres naturais. Na região de estudo são frequentes eventos de desastres naturais, como ventanias, inundações e alagamentos. Sabe-se que as causas para ocorrência desses eventos são oriundas de fenômenos naturais e seus acontecimentos não são transitórios e nem pontuais. Os procedimentos metodológicos constaram de análises das legislações vigentes ligadas ao tema, tanto no âmbito federal, estadual e municipal, bem como informações importantes do sistema de monitoramento de alertas e desastres naturais, os quais serviram de referência para planejar a elucidação de sua execução, organização e análise legal. Também foram analisadas as hierarquias das leis, caracterizando a constitucionalidade das normas e as competências legais que autorizam e delegam a criação de instrumentos normativos que regulem o sistema de monitoramento e alertas de desastres naturais. O produto da pesquisa é a elaboração da minuta de proposta de alteração da Lei municipal (Lei Ordinária nº 7.269/84), mais precisamente no que concerne o art. 5º, alínea “F”, para tornarem dinâmicos e obrigatórios o uso da ferramenta de alertas disponibilizado pelas instituições que realiza o monitoramento, pelo órgão de Defesa Civil municipal.

  • MATEUS DOS REIS RODRIGUES
  • Geoprocessamento aplicado a Gestão de Riscos de Queda de Árvores: Estudo de caso em um bairro no município de Belém – PA

  • Data: 30/04/2019
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  • A ocorrência de desastres naturais pelo mundo em função de eventos naturais extremos tem se tornado cada vez mais frequentes nos noticiários, dentre eles, os desastres de causa hidrometeorológica têm aumentado cada vez mais as estatísticas de graves consequências negativas a populações mais vulneráveis. Neste sentido, inúmeros são os efeitos colaterais durante e após a ocorrência de rajadas de vento e precipitação hídrica intensa, entre eles, a queda de árvores em áreas urbanas tem se mostrado um perigo em potencial e recorrente, em muitos casos, pela ausência de instrumentos de planejamento mais sofisticados para prevenção ou redução deste risco. Neste sentido, o geoprocessamento vem sendo adotado por muitas cidades como procedimento de grande ajuda para a tomada de decisão e redução deste risco de forma eficiente. Este trabalho teve como objetivo demonstrar a aplicação de ferramentas de geoprocessamento para o gerenciamento de riscos de queda de árvores no município de Belém, capital do estado do Pará. Para isso, foi indispensável uma investigação preliminar dos incidentes já ocorridos a fim de se entender a influência de variáveis meteorológicas de vento e precipitação nestas ocorrências e, em seguida, foi aplicado protocolo adaptado de avaliação visual externa em um bairro do município, seguido de proposta metodológica de ponderação e determinação do grau de risco. Concluiu-se que a queda de árvores apresentou correlação significativa com períodos de maior precipitação hídrica na região, atribuindo-se uma possível interação com a variável velocidade do vento, sendo que esta última demonstrou pouca significância se analisada isoladamente. De forma geral, a arborização urbana apresentou resultados qualitativos satisfatórios, verificando-se que muitos dos problemas que aumentam a suscetibilidade à queda no município podem estar fortemente relacionados ao manejo inadequado, os quais iniciam ou agravam problemas estruturais e fitossanitários. Por fim, o geoprocessamento mostrou-se uma ferramenta imprescindível para ações eficazes de planejamento e minimização do risco de queda de árvores através da distribuição espacial, apresentando-se ao final, ações que podem ser adotadas pelos gestores.

  • ANTONIO CARLOS DA SILVA MIRANDA

  • EROSÕES URBANAS PARA PERCEPÇÃO DE RISCO: O CASO DAS VOÇOROCAS NA CIDADE DE AÇAILÂNDIA-MA


  • Data: 28/02/2019
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  • Este trabalho pretende investigar os efeitos dos processos erosivos considerados como desastres naturais geológicos de erosão laminar, ravinas e voçoroca que vem provocando danos ambientais, sociais e econômicos na área urbana da cidade de Açailândia-MA, localizada no Oeste Maranhense e a 600 km da capital São Luís. O estudo contemplará quatro voçorocas urbanas, no objetivo de caracterizar a origem, evolução e efeitos provocados a comunidade que vive em seu contorno. Bem como apresentar estratégicas de gestão dos riscos ao desastre natural de origem geológica, com desenvolvimento de ações preventivas, corretivas e prospectivas aos voçoramentos urbano e apresentar como produto final, um plano de contingência a voçoramento urbano em Açailândia-MA

  • MARCIO DOS SANTOS AVELAR
  • RISCO DE ROMPIMENTOS DE BARRAGENS DE CAULIM EM BARCARENA: AMEAÇAS AO MEIO AMBIENTE E ÀS
    POPULAÇÕES LOCAIS.

  • Data: 27/02/2019
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  • A partir do momento em que a sociedade passou a compreender que sua ação no meio gera modificações na natureza, vem construindo diferentes formas de atuação e apropriação de recursos naturais. Assim como outras intervenções antrópicas, a construção de barragens pode trazer benefícios sociais diversos, desde a geração de energia elétrica, regulação das vazões tanto para fins de abastecimento, irrigação, controle de enchentes ou prevenção de secas. Porém, riscos associados acompanham obras desta envergadura e possíveis rompimentos de uma barragem podem desencadear desastres. Os impactos dependem da vulnerabilidade do meio ambiente, da sociedade, e podem afetar de maneira drástica todos os elementos de vida constituídos localmente, podendo causar perdas de ordens social e econômica em todo um modo de organização populacional.

  • JOAO PAULO DA COSTA PEDROSA
  • Sistema regional de monitoramento de seca

  • Data: 01/02/2019
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  • A seca é um fenômeno natural de origem meteorológica, devido a um déficit de precipitação, que é verificada todos os anos em diferentes regiões do globo, sendo, portanto uma característica recorrente do clima e não um acontecimento raro. Uma situação de seca pode resultar num desastre natural se não existir resiliência local como capacidade de gestão dos recursos hídricos para minimizar os seus efeitos desfavoráveis. Em muitas regiões, como nos países em desenvolvimento, as consequências das secas alcançam uma magnitude tal que, com frequência, são classificadas como catástrofe, causando fome, mortes e êxodos de população. Tendo em vista esta problemática o presente estudo regionalizou um programa capaz de monitorar a seca baseado no Índice de Severidade de Seca de Palmer (ISSP) que teve como alterações o balanço hídrico de Thornthwaite, a capacidade de campo a latitude, os dados dos arquivos necessários para o cálculo do índice. O programa tambem precisou ser compilado para a linguagem C++. Obtivemos como resposta um índice com melhor confiabilidade pelo fato de usar dados com alta resolução e mais representativo para a região Amazônica.

  • VICTOR DA CRUZ PERES
  • SISTEMA HIDROLOGICO PARA PREVISÃO DE RISCO SECA E CHEIA NA AMAZÔNIA

  • Data: 01/02/2019
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  • A estimativa do comportamento futuro dos níveis de uma bacia hidrográfica é fundamental para a elaboração do plano de gerenciamento dos seus recursos hídricos. O objetivo desta pesquisa foi modelar a relação entre chuva e nível através de uma técnica conhecida por redes neurais artificiais (RNA). As RNA são modelos empíricos com funcionamento semelhante ao funcionamento do cérebro humano. Nesta pesquisa foi avaliada a capacidade das RNA modelarem o processo chuva-nível em base diário. Foi considerado durante o treinamento das RNA as influências da arquitetura da rede, da inicialização dos pesos e da extensão das séries de dados. As cinco RNA que produziram os melhores resultados foram confrontados com os resultados observados. Os resultados foram muito satisfatórios. Findando em um sistema de alerta de seca e cheia em Itaituba/Pa.

  • DIANNE DANIELLE FARIAS FONSECA
  • UTILIZAÇÃO DE SIG NA GESTÃO DE RISCOS DAS BARRAGENS DE REJEITO MINERAL DOS ESTADOS DO PARÁ E AMAPÁ

  • Data: 29/01/2019
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  • As barragens de rejeitos são no mundo todo o principal meio de armazenar os resíduos do processo de mineração. Apesar do avanço na gestão do gerenciamento de barragens no Brasil com a implantação da Lei nº 12.334, muitos acidentes envolvendo esses empreendimentos ainda são registrados. O rompimento da barragem de Fundão em Mariana-MG trouxe a tona novamente o debate a respeito do gerenciamento de riscos desses empreendimentos, o papel do empreendedor, dos órgãos de fiscalização e da defesa civil. Assim, o governo brasileiro vem esforçando-se para assegurar o cumprimento dos padrões de segurança, porém a identificação, cadastramento e unificação das informações nos órgãos ainda é um desafio. A Agência Nacional de Mineração-ANM através da Política Nacional de Segurança de Barragens-PNSB classifica esses empreendimentos em relação à Categoria de Risco, Características Técnicas, Estado de Conservação, Plano de Segurança e Dano Potencial Associado. Essas informações trazem importantes subsídios a respeito do estado de conservação e segurança dessas estruturas, porém, a ausência de um documento que reúna esses dados e que forneça uma comparação sistemática e espacializada sobre o atual estado, das 74 barragens de rejeito mineral nos estados do Pará e Amapá, acaba por prejudicar as ações de priorização e planejamento dos órgãos competentes. Portanto, essa pesquisa objetiva mostrar o panorama atual das barragens de rejeito dos estados do Pará e Amapá, quanto a sua classificação dentro da Política Nacional de Segurança de Barragens, que seja uma fonte de informação sobre as principais características das barragens, para que assim órgãos fiscalizadores, defesa civil, gestores públicos, setor financeiro e a sociedade possam priorizar as ações que garantam a integridade e segurança desses empreendimentos. O mapa Barragens de Rejeito dos Estados do Pará e Amapá é resultado do Sistema de Informações Geográficas, criado a partir de um banco de dados que reuniu 74 barragens inseridas na PNSB. Nele, é possível visualizar a distribuição das barragens em relação a populações, bacias hidrográficas e áreas restritivas, assim como, as principais informações sobre suas características técnicas. Os resultados mostraram que das 68 barragens do estado do Pará, 32% apresentam Dano Potencial Associado-DPA alto, 62% DPA médio e apenas 6% apresentam DPA baixo. Em relação à Categoria de Risco-CR, 99% apresentam CR baixo. No estado do Amapá das 6 barragens inseridas na PNSB, 50% apresentam DPA alto, 33% médio e 17% baixo. Quanto a CR, 99% baixo e 1% alto. Dessa forma, essa pesquisa contribui para tornar o acesso e a leitura das informações sobre as barragens de rejeitos nos estados do Pará e Amapá mais claros, concisos e diretivos. Consequentemente a sociedade em geral terá uma maior efetividade no processo de gestão do risco destes empreendimentos.

  • JACKLINE LEITE DE OLIVEIRA
  • ESTRATÉGIAS PREVENCIONISTAS À DOENÇAS CAUSADAS EM LOCAIS DE RISCOS EM PERÍODO CHUVOSO EM LIMOEIRO DO AJURU – PARÁ

  • Data: 15/01/2019
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  • Os desastres naturais podem ocasionar calamidade pública em virtude de áreas que alagam associadas a índices pluviométricos, que ocasionam doenças e agravos de saúde em uma determinada população na cidade de Limoeiro do Ajuru. Objetivou-se contribuir para a gestão de riscos e minimização de doenças prevalecentes durante o período chuvoso na cidade de Limoeiro do Ajuru (PA). A pesquisa utilizou a metodologia de análise quanti-qualitativa, dados pluviométricos no período de 2007 a 2017 da estação Joana Coeli, no site da Agência Nacional de Águas, dados clínicos do Hospital Municipal de Limoeiro do Ajuru, dados do sistema Estadual de Saúde Pública, além das entrevistas semi-estruturadas que auxiliaram a traçar o perfil social, econômico e aculturação do público alvo, esses dados foram tabulados em planilha eletrônica. Os resultados obtidos nos dez anos, 2007 a 2017, revelaram o comportamento pluviométrico associado aos índices das doenças prevalecentes: as diarreias agudas e infecções respiratórias agudas, que fazem correlação as áreas da pesquisa com pontos de alagamentos das Ruas: Nova 4, Juscelino Kubitschek, Travessa São João e Umarizal, sendo estas selecionadas pelos endereços das demandas acometidas com as doenças que foram atendidas na Urgência e Emergência. A pesquisa teve as seguintes conclusões: a correlação dos índices pluviométricos com as doenças diarreicas agudas e as infecções respiratórias agudas, devido aos alagamentos e ao perfil sociodemográfico da população alvo, revelando a necessidade de investimentos de educação e saúde, bem como de saneamento básico nas áreas. Portanto, emergiu a necessidade de criar uma cartilha onde aponta medidas preventivas com intuito de minimizar doenças prevalecentes a ser divulgada pelo Conselho Municipal de Saúde a outros setores sociais e às populações sujeitas ao problema de alagamento na cidade estudada.

2018
Descrição
  • THAMNA MAIRA LOURINHO SILVA
  • ANÁLISE DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E MAPEAMENTO DE ÁREAS ATERRADAS EM ABAETETUBA – PA

  • Data: 29/11/2018
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  • No dia 04 de janeiro de 2014, no Município de Abaetetuba – PA, houve um colapso de aterro no Bairro São João, que afetou cerca de 67 (sessenta e sete) famílias, de modo que 13 (treze) casas foram destruídas e 49 (quarenta e nove) interditadas. Segundo o Serviço Geológico do Brasil, a área em que ocorreu o desastre foi aterrada paulatinamente pelos moradores de forma irregular (com aterro composto por areia, argila, lixo e caroços de açaí), e sem o devido acompanhamento do Poder Público.
    Portanto, o presente trabalho possui o objetivo principal de realizar análise de uso e ocupação do solo – a partir de análise multitemporal por meio do algorítimo Maximum Likelihood – da área urbana do Município, bem como o mapeamento de áreas aterradas ao longo das Áreas de Preservação Permanente – APP localizadas no entorno da Cidade, com base nas delimitações estabelecidas pelo Novo Código Florestal, disposto pela Lei Nº 12.651, de 25 de Maio de 2012.
    Foi constatado que a expansão urbana tem pressionado de forma intensa essa área especial e, partir de análises referentes ao uso e ocupação do solo, atestou-se que em um período de 28 anos houve redução de 4,01 km2 de cobertura vegetal e, consequentemente, o crescimento de cerca de 4 km2 de áreas desmatadas em prol da expansão urbana.
    Ao realizar levantamento em campo a respeito das possíveis áreas aterradas em torno da Cidade, chegou-se a conclusão de que houve aterramento em todos os 14 (quatorze) pontos visitados.

  • ADRIANA ALVES DE CARVALHO
  • PREVISIBILIDADE DE EVENTOS EXTREMOS DE ENCHENTES E SECAS PARA O MUNICÍPIO DE BOA VISTA EM RORAIMA

  • Data: 24/09/2018
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  • O trabalho apresentado aborda as frequentes e recorrentes ocorrências de inundações e secas influenciadas pela sazonalidade da precipitação pluviométrica sobre a área que cobre a bacia hidrográfica do rio branco, localizada no setor noroeste da Amazônia.As periódicas flutuações do principal formador da bacia, rio branco, foramestudadasno município de Boa Vista, capital do estado.Estudos realizados desde a década de 90 por meio de análise estática apontam que configurações de anomalias de precipitação na Amazônia estão associados as mudanças no padrão oceano-atmosférico nos oceanos Pacífico e Atlântico.

    No contexto dessas evidências, se buscou analisar a relação existente de anos de ocorrências fenômeno ENOS e aquecimento/resfriamento do Atlântico Norte com os eventos extremos de inundações e seca em Boa Vista. O conjunto da série de dados hidroclimáticos (níveis máximos e mínimos, TSM pacífico e Atl-Nor e pressões atmosféricas) analisados no período 1982-2016, indicam que a fase quente/fria do ENOS região 1+2 responde inversamente aos cenários hidrológicos extremos. Ao passo que, esta região parece ser a mais importante moduladora da variabilidade fluviométrica na bacia do rio Branco.Por outro lado, o Atl-Norapresenta relação direta nas ocorrências de cheias e secas.A análise de correlação individual entre as componentes climáticas e os níveis máximos e mínimos mostraram que eeses extremos apresentam alto grau de dependência em relação as TSM Niño 1+2, Pressões Darwin e Tahiti e Atlântico Tropical Norte.

  • WAGNER FABYAN DOS SANTOS PEREIRA
  • VULNERABILIDADE A DESASTRES NATURAIS: MARABÁ E SUA TRAJETÓRIA HISTÓRICA NOS CASOS DE INUNDAÇÕES E A INTERVENÇÃO NÃO ESTRUTURAL COMO PROPOSTA DE PREVENÇÃO E MITIGAÇÃO.

  • Data: 24/08/2018
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  • Este trabalho apresentará como objetivo geral a análise sobre o processo de expansão urbana desordenada em áreas de riscos ocorrida no município de Marabá nas últimas décadas demonstrando a relação causa-consequência deste quanto ao aumento da vulnerabilidade a inundações. Para alcançar este objetivo será feito uma relação temporal entre as enchentes consideradas de maiores proporções pela defesa civil municipal e estadual (adotando como parâmetros onível do rio maior ou igual a 12 metros). Dentro dessa perspectiva, será realizado levantamento quantitativo comparativo entre pessoas e famílias afetadas comas maiores inundaçõesocorridas anteriormente ao ano de 2012, a enchente do ano de 2012 e uma possível inundação nos dias atuais com nível do rio maior ou igual a 12 m. Na tentativa de se realizar as devidas comparações quanto aos danos causados pelas maiores inundações já ocorridas, adotar-se-á a análise de dados fornecidos pelo CPRM (Companhia de pesquisa e Recursos Minerais) no ano de 2012/2013 e do Ministério da Integração Nacional 2015/2016, ambos fornecidos pela defesa civil municipal de Marabá e que demonstram por meio de simulações em GIS as áreas afetadas e o possível número de habitantes que seriam atingidos pela enchente quando o rio alcançasse a cota utilizada como parâmetro. Dessa forma, tais informações após resultados finais da pesquisa, servirão de base norteadora para a Defesa Civil Municipal, realizar a gestão de riscos de desastres pautados nos princípios regidos pela Estratégia Internacional para Redução de Desastres, tornando a cidade de Marabá cada vez mais resiliente as inundações.

  • UBIRANILSON SANTOS DE OLIVEIRA
  • PERCEPÇÃO DE RISCO E VULNERABILIDADE SOCIAL DA POPULAÇÃO DE AJURUTEUA-PA.

  • Data: 04/07/2018
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  • Esse trabalho estuda a Percepção de risco e vulnerabilidade social dos moradores de Ajuruteua, localizada a 36 km do Município de Bragança/PA, já que o local é considerado de alto e muito risco à erosão costeira marinha, onde imóveis localizados à beira mar foram desestruturados nos últimos anos. A erosão é um evento natural que compromete a segurança das pessoas, e é acelerada por fatores antrópicos, principalmente pela ocupação desordenada. Diante disso o poder público propõe a retirada das pessoas das áreas de risco, por tornarem-se vulneráveis à ação erosiva, porém depara-se com o fator econômico das famílias envolvidas, pois a renda dos moradores depende da pesca, comércio, aluguel de casas e pousadas, e outras atividades desenvolvidas no litoral. Nessa perspectiva verifica-se que os moradores de Ajuruteua têm percepção de risco e se adaptam aos eventos naturais, e sua remoção para a sede do município implica em impactos sociais. A metodologia empregada baseia-se na revisão de literatura sobre teoria e método, na pesquisa documental em Instituições Públicas e Privadas e na aplicação de um roteiro de entrevistas realizadas com moradores e empresários locais. Espera-se que o estudo seja capaz de humanizar as politicas públicas em prol da redução de desastres e melhore a qualidade de vida dos moradores, contribuindo para gerar uma percepção diferenciada acerca do uso adequado dos recursos naturais disponíveis em Ajuruteua.

  • HYGSON DA SILVA RODRIGUES
  • ANÁLISE DE PERDAS ECONÔMICAS GERADAS PELA EROSÃO EM AMBIENTE PRAIANO – CASO DA PRAIA DE AJURUTEUA (BRAGANÇA-PA)

  • Data: 29/06/2018
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  • A praia de Ajuruteua-Pá, encontra-se a 36 km da sede do município de Bragança-Pará, vem sofrendo constantes transformações morfológicas devido ao processo de erosão marinha. Tais erosões vêm ocasionando desastres nos períodos de maré cheia (equinócio e sizígia). E a ausência de planejamento na gestão do uso e ocupação do território ocasionou diversas consequências ambientais e na qualidade de vida da população. Este trabalho teve por objetivo estimar, através do Método de Valoração do Custo de Reposição – MVCR, as perdas econômicas geradas direta e indiretamente pela erosão hídrica, visando contribuir para as ações da defesa civil no que tange o enfrentamento dos desastres naturais e, colaborar para os planejamentos e as ações de políticas públicas a fim de evitar novos prejuízos para a população em risco, além de propor melhorias para a gestão ambiental, a questão do reordenamento territorial e o enfrentamento social relacionado aos desastres naturais. Os resultados obtidos indicam que muitas são as tentativas de conter a erosão na linha de costa da praia de Ajuruteua - PA, porém estas não trazem soluções definitivas para o problema. Logo, deve-se considerar medidas que diminuam a exposição ao risco de enfrentamento de desastres e evitar que se tenham prejuízos ou altos custos com a recuperação, reconstrução ou a realocação de imóveis e famílias que estão residentes na região. O Custo geral de Reposição (CR) médio das 81 edificações localizadas na faixa de maré, considerando o Custo Unitário Interno (CUi) médio de R$ 34.708,76 e o Custo Unitário Externo (CUe) médio de R$ 43.388,63; foi de R$ 6.325.889,40. Indicando que as perdas socioeconômicas podem ser admitidas como significativas, devendo ser repensadas no sentido do ordenamento e da gestão do espaço costeiro.

  • MARCOS ANTONIO DE QUEIROZ LEMOS
  • Influência da precipitação na atividade de beneficiamento de caulim em Barcarena-PA e seus impactos socioambientais.

  • Data: 29/06/2018
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  • A mineração no Estado do Pará ocupa posição de destaque na economia regional e nacional. Embora esteja instalada e operando com observância ao devido processo de licenciamento ambiental, a atividade minerária de grande potencial degradador vem provocando desastres ambientais e problemas sociais. O presente trabalho de pesquisa analisa os eventos poluidores ocorridos no período de 2004 a 2016, por vazamento das bacias de rejeitos e mineroduto de caulim no rio Dendê, igarapés Curuperé e Maricá, até a Baía do Marajó, e a influência da precipitação na atividade de beneficiamento de caulim e seus impactos socioambientais. A pesquisa foi fundamentada nos relatórios de inquéritos policiais instauradosna Divisão Especializada em Meio Ambiente da Polícia Civil do Pará (DEMA), laudos periciais do Instituto de Criminalística do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, relatórios do Instituto Evandro Chagas do Ministério da Saúde (IEC) e do Laboratório de Química Analítica e Ambiental da UFPA (LAQUANAM),nos quais foram identificados a autoria e materialidade, as comunidades e os corpos hídricos atingidos e os impactos socioambientais decorrentes dos eventos poluidores. A partir de uma abordagem descritiva e analítica desses eventos, foram identificados como impactos socioambientais, o acelerado crescimento da população urbana a partir da instalação dos empreendimentos industriais; os danos constantes nas comunidades ribeirinhas localizadas no entorno da mineradora; a ampliação das áreas de risco ambiental com a expansão da atividade minerária na regiãoea poluição sucessiva dos recursos hídricos.

  • RAIMUNDO ALMIR COSTA DA CONCEICAO
  • ANÁLISE DO POTENCIAL DE RISCO DE ROMPIMENTO EM BARRAGENS DE REJEITO DE MINERAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ UTILIZANDO A METODOLOGIA RISK-BASED PROFILING SYSTEM (RBPS)

  • Data: 30/05/2018
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  • Os desastres socioambientais graves e muito graves relacionados ao rompimento em barragens de rejeito de mineração vêm apresentando mundialmente, uma tendência crescente desde a década de 1960 e isso está diretamente relacionado com as produções de resíduos cada vez maiores. Neste contexto, há necessidade fundamental de análises de risco e segurança dessas barragens, que podem ser feitas por métodos que estimam a probabilidade de ocorrência de eventos de rompimento com a finalidade de tornar o processo de tomada de decisões mais balizado e seguro. Uma dessas análises é a denominada Risk-Based Profiling System (RPBS) que permite aferir, a partir de dados qualitativos, a probabilidade de um rompimento e suas prováveis consequências a partir da formulação dos quatro cenários mais frequentes (estático, hidrológico, sísmico e operação e manutenção). Essa análise foi aplicada a seis barragens de mineração do estado do Pará. Os resultados mostraram que, no universo da análise, a barragem B3 foi a que apresentou o maior Índice de Falha (455,18), seguida da barragem B1 (428,63) e da B2 (375,66). Entretanto, a barragem com maior risco para as áreas a jusante foi a B2 com um Índice de Risco Total de 969,20 pontos devido, principalmente, ao número elevado de pessoas possivelmente atingidas (12.900 pessoas). Esta mesma barragem é a que afetaria o maior número de componentes socioambientais, definida então com possível causadora de danos extremos. Em comparação com a análise de risco estabelecida em lei, a análise RBPS, mostrou semelhanças, porém mais detalhada em função geração de quatro cenários de análise, ao invés de apenas um. Foi possível também a partir deste estudo, a elaboração de um guia de análise de risco para barragens de mineração.

  • ARTHUR ARTEAGA DURANS VILACORTA
  • A INFLUÊNCIA DE ELEMENTOS METEOROLÓGICOS NAS ESTATÍSTICAS DE INCÊNDIOS EM EDIFICAÇÃO NAS BAIXADAS DA ESTRADA NOVA JURUNAS

  • Data: 29/05/2018
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  • Qualificação apresentada ao programa de Pós-Graduação em Gestão de Risco e Desastres Naturais na Amazônia, da Universidade Federal do Pará como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Gestão de Riscos e Desastres Naturais na Amazônia. Orientador: Prof. Dr. JOÃO DE ATHAYDES SILVA JÚNIOR. Coorientadora: Profª. Drª. ALINE MARIA MEIGUINS DE LIMA.

  • MARSON MENEZES SENA
  • VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL EM ÁREAS URBANAS SUSCETÍVEIS A MOVIMENTOS DE MASSA: ESTUDO DE CASO NO DISTRITO DE MIRITITUBA, ITAITUBA/PA

  • Data: 21/05/2018
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  • Os Desastres Naturais associados a movimentos de massa têm aumentado

    consideravelmente nas últimas décadas, e têm provocado uma série de danos

    físicos, com consequências principalmente sobre a vida humana, sobre bens

    privados, públicos e coletivos. Não diferente das demais regiões do Brasil, a região

    amazônica, apesar da predominância de áreas de planície, também sofre com

    eventos de movimento de massa causados principalmente pela atuação de sistemas

    atmosféricos produtores de chuva que quando em excesso, produzem eventos

    dessa natureza. O objetivo geral deste trabalho é avaliar as consequências

    socioambientais da ocupação urbana em áreas de risco de deslizamentos de

    encostas, a partir de um estudo de caso no Distrito de Miritituba, Itaituba/PA e

    apresentar soluções administrativas através da elaboração e proposição de um

    projeto de lei na Câmara Municipal de Itaituba que visa dar novo destino aos

    moradores residentes nesta área e proibir novas ocupações. O presente estudo está

    sendo executado com base em duas linhas de pesquisa, uma de cunho bibliográfico

    e outra de campo, com abordagem mista (quantitativo e qualitativo), a fim de situar a

    problemática no contexto estudado. Para tal, far-se-á uso de indicadores sociais

    elaborados a partir de dados secundários, obtidos junto ao IBGE à Prefeitura do

    Município de Itaituba, Corpo de Bombeiros, CPRM e demais órgãos competentes.

    Este trabalho visa através da pesquisa, construir indicadores de vulnerabilidade

    socioambiental e por fim a construção de instrumentos que favoreçam uma melhor

    gestão dos riscos a desastres naturais.

  • WILLIAM ROGERIO SOUZA DA SILVA
  • Fundo Público: o FUNPDEC no Estado do Pará, como ferramenta de transformação da Gestão de Risco e Desastres – GRD em política pública.

  • Data: 08/05/2018
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  • A proposta desta pesquisa é sugerir que o Fundo Estadual de Proteção e Defesa Civil – FUNPDEC, caso criado, garanta a execução de políticas públicas que possam promover o desenvolvimento pleno da Gestão de Risco e Desastres – GRD no Estado do Pará. O GRD é uma componente social que é pautada no planejamento, organização, direção e controle, com vista no monitoramento de comportamento extremo do tempo, ações de redução de risco, manejo de desastres e recuperação de áreas afetadas por eventos adversos (USAID/OFDA LAC 2013). Como componente de demanda social emanada do interesse público possuiria, consequentemente, a presença em instrumentos de garantia e controle de sua execução – PPA, LDO e LOA. O FUNPDEC passaria a ser para o Estado uma ferramenta contingência para ocorrência de eventos adversos que ocorrem periodicamente e afetam a execução de programas de governo, a economia, saúde, segurança, etc. Os métodos de pesquisas foram o bibliográficos e documentais, onde através de análises comparativas de legislações que tratam do referido tema analisando os elementos necessários para viabilização do FUNPDEC, através da verificação das competências do Estado em legislar sobre o tema, da análise de como seriam as formas de gestão de Fundo e da possibilidade de criação de mecanismo gerador de receita. Na conclusão desta pesquisa foi possível constar que a efetivação do FUNPDEC no Pará promoveria, entre outros benefícios sua projeção nas agendas de governo efetivando-se como política pública.

  • KLEBSON LOAIR LAZARO MANSOS BENTES
  • AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA DOS PARÂMETROS UTILIZADOS PARA DECLARAR SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM MARABÁ-PA

  • Data: 04/05/2018
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  • Desastre natural é um problema mundial que a cada ano vêm aumentando a frequência e os impactos, eles são classificados em geológico, meteorológico, climatológico, hidrológico e biológico. O presente estudo trabalhou o desastre hidrológico (enchente/inundação). A área de estudo escolhida foi Marabá-PA, devido à grande incidência de inundação e a extensa área susceptível a esse evento adverso. Em 21 anos, no período de 1991 a 2012 foram 17 registros pela Defesa Civil.  Oobjetivo da pesquisa foi avaliar os parâmetros utilizados para declarar situação de alerta, situação de emergência e estado de calamidade pública com base na cota fluviométrica do Rio Tocantins. A pesquisa desenvolvida foi bibliográfica e documental; sua base de dados foi o banco de dados das instituições, para a precipitação regional – INMET; cota fluviométrica do Rio Tocantins – ANA; dados do município e da população de Marabá – IBGE; para definir a área de superfície de inundação – relatório da CPRM; para estimar o número de edificações em área de risco de inundação – SIPAM. No período delimitado para realização da pesquisa (1972 a 2015) foi possível constatar que na maioria desses anos a cota fluviométrica do Rio Tocantins atingiu metragem de impacto; as características da população de Marabá e especificamente da área de risco são de vulnerabilidades aos impactos de inundação; os parâmetros da defesa civil municipal estão defasados ao considerar a Instrução Normativa 01 de 24 de agosto de 2012. O Produto foi desenvolvido para caracterizar o potencial de intensidade de desastre para declarar situação de alerta, situação de emergência e estado de calamidade pública com base na cota fluviométrica do Rio Tocantins e número de edificações afetadas.

  • BRUNO PINTO FREITAS
  • Índice de Impactos de Desastres: critérios para a declaração e reconhecimento de situação de anormalidade

  • Data: 26/04/2018
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  • Este estudo se propôs a parametrizar os impactos de desastres causados por enxurradas, que comprometam parcialmente ou substancialmente a capacidade de resposta do poder público local, auxiliando técnicos de proteção e defesa civil, onde, em suas atividades de campo, necessitam elaborar pareceres, após a avaliação de prejuízos e danos, para subsidiar os processos de reconhecimento de situação de emergência (SE) e o estado de calamidade pública (ECP), bem como gestores e analistas para tomada de decisão através de dados objetivos que, relacionados entre si, possam exprimir matematicamente impacto do evento. A Instrução Normativa nº 002/MI não expõe de forma clara e objetiva os critérios para decretação e reconhecimento de situação de anormalidade. A equação denominada de Indicador de Impacto de Desastre, é resultante das variáveis adotadas a partir da congregação e artifícios matemáticos e estatísticos, de dados consolidados relacionados a Gestão de Risco de Desastres, como quantitativos de danos humanos, danos materiais, prejuízos econômicos, além dos índices de precipitação e vulnerabilidade, bem como a capacidade de enfrentamento do poder público local. No Estado do Pará a ocorrência de desastres hidrológicos corresponde a 80% das ocorrências destes 30% estão as enxurradas, afetando mais de 50 mil pessoas em 26 anos de registros, ocorridas principalmente no período conhecido como inverno amazônico. Tendo como mais afetado, o município de Monte Alegre/PA, com 5 registros de enxurradas somente nos últimos 3 anos, sendo 2 reconhecimentos por situação de emergência. A equação proposta serve de substrato para a criação de normativa, que versa sobre critérios de reconhecimento de comprometimento da capacidade de resposta local, a qual padronizará as ações nas avaliações de danos e prejuízos, podendo ser implementadas em nível nacional, para desastres de enxurradas, se utilizando os atributos concernentes em cada variável, de acordo com a realidade de cada Estado.

  • ANTONIO RODRIGUES DA SILVA JUNIOR
  • INDICADORES DE VULNERABILIDADE, RISCO SOCIOAMBIENTAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA PREVENÇÃO E MITIGAÇÃO DE DESASTRE NATURAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO TUCUNDUBA

  • Data: 16/03/2018
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  • INDICADORES DE VULNERABILIDADE, RISCO SOCIOAMBIENTAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA PREVENÇÃO E MITIGAÇÃO DE DESASTRE NATURAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO TUCUNDUBA

  • LOURY BASTOS MELLO
  • CARTA DE APTIDÃO À URBANIZAÇÃO: PROPOSTA DE ORDENAMENTO TERRITORIAL FRENTE AOS PROCESSOS EROSIVOS NA ORLA MARÍTIMA DAS PRAIAS DO CRISPIM E DE MARUDÁ NO MUNICÍPIO DE MARAPANIM-PA.

  • Data: 07/02/2018
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  • Os desastres naturais vêm aumentando consideravelmente nas últimas décadas, e consequentemente, o número de afetados e o volume de impactos danosos. Megacidades brasileiras estão concentradas nas Zonas Costeiras (ZC), determinadas por uma alta densidade demográfica e, expostas aos eventos decorrentes do aumento do nível dos oceanos, como inundações costeiras, e processos erosivos. Os estudos voltados para a dinâmica costeira com ênfase nos aspectos socioeconômicos no Brasil começam a se aprofundar após a aprovação, da Lei federal nº 7.661/88 do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC). No entanto, a Zona Costeira Paraense (ZCP) caracterizada por um regime de macromarés e planícies estuarinas, vem sendo alvo de desastres naturais de grande intensidade, os quais estão se tornando cada vez mais recorrentes. No intento de prover uma melhora a qualidade de vida da população inserida na orla marítima de Marudá e Crispim, a qual permanece espacialmente exposta aos recorrentes processos que afetam a orla marítima destas praias e suas consequências negativas. Esta pesquisa propõe desenvolvimento da carta de aptidão a urbanização a partir do mapeamento de áreas com alta, média e baixa suscetibilidade, perigo e vulnerabilidade à erosão costeira e inundação com indicativos das áreas aptas, aptas com intervenções, e as áreas não aptas à urbanização, a qual servirá de subsídio às políticas públicas de gerenciamento e ordenamento territorial na ZC do município de Marapanim. A metodologia deste trabalho consiste basicamente em: compilação bibliográfica e de dados publicados; definição das variáveis analisadas; análise e aquisição de imagens de satélite; campanha de campo; classificação das variáveis em unidades; atribuição de notas para cada unidade de acordo com sua vulnerabilidade, perigo ou suscetibilidade; elaboração do espectro vetorial de cada variável e suas respectivas unidades; transformação destes vetores em dado raster; análise multicritério a partir de modelagem em ambiente SIG (AHP); cálculo dos índices de vulnerabilidade; cálculo dos índices de perigo; elaboração do mapa de vulnerabilidade; elaboração do mapa de perigo; e integração dos mapas obtidos e elaboração final da carta de aptidão a urbanização através da álgebra de mapas. Os dados obtidos neste trabalho de dissertação de mestrado são considerados extremamente úteis para a realização de adaptações na região de estudo, como obras de contenção ao avanço marinho, bem como de um manejo minucioso dos ambientes nela encontrados, no cenário de mudanças climáticas globais. Assim, será possível planejar adequadamente o uso, a ocupação e a adaptação desta região costeira, valendo-se, sobretudo, das individualidades de cada área.

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