Notícias

Banca de DEFESA: STEFANY DE PAULA PEREIRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: STEFANY DE PAULA PEREIRA DA SILVA
DATA: 16/03/2020
HORA: 10:00
LOCAL: LAB RD - SALA PB 04
TÍTULO:

ANÁLISE DE RISCO DOS IDOSOS A DESASTRES NATURAIS NOS ESTADOS DA REGIÃO NORTE DO BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

idosos, vulnerabilidade, desastres naturais, Região Norte


PÁGINAS: 77
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
SUBÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

A crescente expectativa de vida é concebida como um avanço e ao mesmo tempo configura-se como um desafio para a sociedade, pois, traz consigo fragilidades inerentes ao próprio avanço da idade, como surgimento de deficiências e doenças crônicas, contensão da renda e redução das relações sociais. Em consequência os idosos se caracterizam como um dos grupos mais vulneráveis a desastres naturais. O objetivo desta pesquisa é analisar o risco dos idosos a desastres naturais nos estados da Região Norte do Brasil através da construção de uma proposta metodológica. A partir de uma análise de trabalhos teóricos e estudos de casos sobre idosos em diversas áreas do conhecimento, em particular, desastres, foram selecionados os preditores de vulnerabilidade, a agregação desses preditores, geraram dimensões de vulnerabilidade, que ao serem combinadas formaram o Índice de Vulnerabilidade dos Idosos a Desastres Naturais (IVIDDN). A Exposição (E), corresponde ao número de ocorrência de desastres naturais nos estados. Ao Cruzar o “IVIDDN” com a “E” gerou-se o Índice de Risco dos Idosos a Desastres Naturais (IRIDDN). Os dados secundários utilizados foram compilados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Sistema Integrado de Desastres (S2iD). Para cartografar os resultados na área de estudo foram utilizados o Arcgis 10.3. A vulnerabilidade dos idosos a desastres naturais divide-se em intrínseca e extrínseca. A intrínseca é formada por duas dimensões: Demografia (composta pelos preditores “proporção de idosos”, “idade avançada” e “mulheres idosas”) e Incapacidade funcional (“deficiência” e “doenças crônicas”). Enquanto a extrínseca: Nível de segregação (“renda” e “baixa escolaridade”) e Isolamento social (“viver só”, “viuvez” e “atividades sociais”). O IVIDDN revelou que os estados do Acre, Rondônia e Tocantins foram classificados com alta vulnerabilidade, por outro lado, o Amazonas, Pará e Amapá apresentaram moderada vulnerabilidade e apenas Roraima exibiu baixa vulnerabilidade. Apenas o Amazonas apresentou alta exposição (E), enquanto, o estado do Acre, Roraima, Pará e Tocantins demonstraram moderada exposição, os demais estados obtiveram baixa exposição. O IRIDDN classificou o estado do Acre, Amazonas e Tocantins com alto risco, enquanto, Rondônia, Pará mostraram-se com moderado risco, e Roraima e Amapá com baixo risco. Conclusão: A distribuição dos idosos na área de estudo não apresentou elevada discrepância, contudo, o Tocantins exibiu maior concentração, seguido de Rondônia e Pará. Entre os idosos, alguns subgrupos como idosos com idade avançada, mulheres, idosos com doenças crônicas e deficiência foram considerados os mais vulneráveis a desastres naturais. Os preditores pertencentes a dimensão “Nível de segregação” e “Isolamento social” foram reconhecidos como passíveis de mitigação. A redução da vulnerabilidade dos idosos deve levar em consideração suas necessidades específicas, sendo necessário adaptar as estratégias de gestão de risco a desastres já existentes, especialmente, através da preparação com intervenções na renda, no capital social, em particular, na saúde dos idosos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1967500 - ALINE MARIA MEIGUINS DE LIMA
Presidente - 2190645 - CLAUDIO FABIAN SZLAFSZTEIN
Interno - 1297303 - HILTON PEREIRA DA SILVA
Externo ao Programa - 1152647 - SANDRA HELENA RIBEIRO CRUZ
Notícia cadastrada em: 06/03/2020 10:29
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - jatoba.ufpa.br.jatoba2