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Banca de DEFESA: LUCIANA SOUZA BRABO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANA SOUZA BRABO
DATA: 19/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Laboratório RD - Sala PB 04
TÍTULO:

VULNERABILIDADE EROSIVA EM SÃO MIGUEL DO GUAMÁ, NORDESTE PARAENSE


PALAVRAS-CHAVES:

Erosão hídrica laminar, EUPS, Influência antrópica.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
SUBÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

A região Norte do país, por seu clima tropical, apresenta elevadas taxas de pluviosidade. Podendo desencadear processos de erosão hídrica, devido ao impacto das gotas de água da chuva, que destroem as estruturas que compõem o solo. A dinâmica da erosão segue uma evolução natural, que tende a ser acelerada a partir de recorrentes intervenções antrópicas como desmatamento e impermeabilização do solo, que modificam a cobertura vegetal e as propriedades do solo, e favorecem o escoamento superficial da água e das partículas. Nesse contexto, o trabalho teve como objetivo mapear e analisar a vulnerabilidade à perda de solo por erosão hídrica laminar, no município de São Miguel do Guamá, utilizando a Equação Universal de Perda do Solo. Para o desenvolvimento da pesquisa utilizou-se Sistemas de Informações Geográficas, que auxiliaram na elaboração de dois mapas de vulnerabilidade. O primeiro avaliou o Potencial Natural à Erosão e considerou apenas os fatores naturais do meio físico como o fator topográfico, tipo de solo e a erosividade das chuvas, enquanto o segundo avaliou a erosão atual e além dos fatores naturais, considerou a influência antrópica, associada ao uso do solo e de práticas conservacionistas. Os fatores que apresentaram maior influência na variabilidade espacial das perdas de solo foram o fator topográfico e o uso e práticas conservacionistas. No entanto, como a área de estudo apresentou relevo plano a suave ondulado, o fator uso de solo e práticas conservacionistas foi preponderante. Com isso os maiores valores de vulnerabilidade estão localizados nos tipos de uso do solo onde não há cobertura vegetal e nem a aplicação de práticas de conservação do solo, ou seja, as classes solo exposto e extração mineral. No geral, o município de São Miguel do Guamá foi considerado como de muito baixa vulnerabilidade à perda do solo por erosão hídrica laminar, e, durante a setorização de risco, realizada em 2015 pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais e na visita de campo, realizada em julho/2019 foram mapeados pontos críticos de erosão hídrica concentrada, como sulcos profundos e ravinas. A metodologia utilizada não avalia as erosões lineares como ravinas e sulcos profundos, por isso, o estudo foi realizado sob uma perspectiva qualitativa e não considerou o valor obtido como uma estimativa de perdas reais de solo por erosão. Logo, acredita-se que este pode ser um estudo norteador para a compreensão dos processos erosivos, pois aponta as fragilidades do meio, destaca as áreas prioritárias e permite o planejamento de uso do solo, além de estimular o uso de técnicas mais adequadas de manejo e de práticas de conservação do solo, evitando a intensificação da erosão hídrica, a expansão de áreas vulneráveis e prevenindo os processos erosivos e todos os seus impactos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1967500 - ALINE MARIA MEIGUINS DE LIMA
Interno - 327902 - MAURICIO DA SILVA BORGES
Presidente - 758.827.602-91 - MILENA MARILIA NOGUEIRA DE ANDRADE - UFRA
Externo à Instituição - SUZANA ROMEIRO ARAÚJO
Notícia cadastrada em: 18/02/2020 10:38
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