Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: GRACIETE PANTOJA ANTUNES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GRACIETE PANTOJA ANTUNES
DATA: 27/09/2021
HORA: 09:00
LOCAL: web conferencia
TÍTULO:

; “HOMOFOBIA NA ESCOLA BÁSICA: UMA CONTEXTUALIZAÇÃO HISTORIOGRÁFICA ACERCA DE UM CASO DE ASSASSINATO DE UM ALUNO EGRESSO DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA ESTADUAL NA CIDADE DE IGARAPÉ-MIRI/PARÁ”


PALAVRAS-CHAVES:

Preconceito. Homofobia. Escola.


PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Historicamente, o preconceito e a homofobia têm sido observados no Brasil, inclusive na forma com que os homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais, foram descritos e apresentados, visando reprovar seu comportamento, práticas e formas de ser, sendo identificada como abominação; crime contra a natureza; pecado; vício dos bugres; abominável pecado de sodomia; velhacaria; descaração; desvio; doença; viadagem e frescura. Dentro dessas identificações destacam-se algumas das formas mais comum que a homofobia se manifesta: agressão verbal e moral; violência psicológica; agressão física (empurrão, espancamento); agressão sexual (estupros); e assassinato. Neste estudo destacou-se a Homofobia na escola básica: uma contextualização historiográfica acerca de um caso de assassinato de um aluno egresso do Ensino Médio de uma Escola Estadual na cidade de Igarapé-Miri, Pará. Os principais autores que fundamentam este estudo são: (Louro,2009; Foucault, 1926-1984/2019-2020; Silva, 2006; Louro,2009 e Junqueira,2012). O objetivo geral desta pesquisa foi analisar a presença da homofobia no contexto da Escola Básica fazendo uma contextualização historiográfica a cerca de um caso de assassinato de um aluno egresso do Ensino Médio de uma Escola Estadual na Cidade de Igarapé-Miri/Pará. Os objetivos específicos consistiram em Identificar as concepções docentes sobre a homofobia presente no cotidiano escolar; Fazer um estudo analítico-critico do material pesquisado acerca da amplitude dessa violência que, de modo sutil ou manifesto, ocasiona sofrimentos na vida de jovens que não se enquadram no padrão heteronormativo; Verificar se a escola e o currículo comprometem o rendimento do corpo discente ao produzir ambientes sexistas, racistas, homofóbicos e heterossexistas através da produção de discriminações e privilégios. O estudo desenvolveu-se com base na abordagem qualitativa, tendo como procedimentos metodológicos: pesquisa bibliográfica, pesquisa historiográfica e de campo. A pesquisa historiográfica se baseia em fatos documentados por diferentes manifestações humanas através de jornais da época; publicação em blogs e Boletins de ocorrência. Os instrumentos de coleta de dados em campo serão obtidos através da entrevista semiestruturada, por meio de um roteiro com perguntas que atinjam os objetivos pretendidos. Como resultado desta fase da pesquisa destaca-se que o preconceito e a homofobia são problemas que exclui os jovens das perspectivas da sociedade, que muitas práticas agressivas que ocorrem dentro e fora das escolas são devido a não aceitação da diversidade sexual e isso envolve as diferentes culturas, aprendizados e valores. Nesse sentido, vemos que é de suma importância à escola ter um currículo amplo voltado para várias dimensões sociais em que a mesma está inserida, possibilitando assim a formação de cidadãos críticos e reflexivos, pois a escola é, muitas vezes, a única esperança de reversão das expectativas de cada estudante, ou seja, dentro da instituição com seus muros escolares acreditam que estão protegidos e tem o direito de ser tratado com justiça e equidade, independente da sua capacidade de concentração, opção sexual, raça e condição econômica. Em relação à pesquisa historiográfica, apontamos que apesar da população ter demostrado indignação em relação ao fato ocorrido, houve pouca veiculação da mídia, tanto virtual quanto impressa. A não informação, o não dito, a não discussão, passa a ser o mecanismo de silenciar e este processo de silenciamento abre lacunas incorrigíveis, justifica a discriminação e oculta a identidade dos sujeitos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1212471 - CLARICE NASCIMENTO DE MELO
Externo à Instituição - FLAVIO CORSINI LIRIO
Interno - 1152648 - MARIA JOSE AVIZ DO ROSARIO
Presidente - 2657198 - VIVIAN DA SILVA LOBATO
Notícia cadastrada em: 24/08/2021 16:09
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - morango.ufpa.br.morango1