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Banca de DEFESA: RENAN CABRAL GOMES E SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RENAN CABRAL GOMES E SILVA
DATA: 13/03/2020
HORA: 09:00
LOCAL: sala de multimidia do neb
TÍTULO:

CARTOGRAFANDO (IN)VISIBILIDADES SURDAS NA ESCOLA BÁSICA


PALAVRAS-CHAVES:

Surdos. Diferença. Escola básica. Visibilização. Invisibilização


PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

O presente texto apresenta os movimentos de uma pesquisa acadêmica que cartografou práticas de visibilização e invisibilização de alunos surdos na escola básica. Esta pesquisa-aventura se constitui sob perspectiva pós-estruturalista no espectro do pensamento filosófico da diferença, operando com a seguinte problematização: quais jogadas entre visibilizar-se e invisibilizar-se, os surdos tem engendrado como forma de resistência e constituições outras de si no espaço escolar, para além de uma subjetividade deficiente? Quais jogadas estariam sendo engendradas por estes sujeitos no espaço-tabuleiro escolar entre movimentos de regulação e um devir surdo? A arquitetura do trabalho opera com a imagem de um jogo de xadrez e de uma escola-tabuleiro. Este jogo conta com sujeitos-peças que subjetivados por regras de comportamento socialmente definidas assumem lugares performativos no tabuleiro-escola e se desafiam enquanto jogadores a um constante movimento de ir e vir pelas casas do jogo. Valendo-se das limitações impostas, os jogadores criam entre-lugares, produzindo jogadas-outras, linhas de fuga que, através dos espaços e corredores, saltos e retornos produzem-se no mundo. Os movimentos de constituição desta investigação se estabelecem entre a incursão teórica que discute a ideia de uma escola para surdos, cultura surda e a diferença surda. Do ponto de vista metodológico a pesquisa constitui uma experiência cartográfica, realizada na escola minicipal de ensino fundamental Madre Maria Voganó, no município de castanhal narrada a partir de jogadas-discursos surdos-surdos, Surdos-processos pedagógicos e Surdos-colegas ouvintes para problematizar movimentos de (in)visibilização. A sobrevivência e a afirmação de si enquanto diferente, funcionam como jogadas que articulam e mobilizam comportamentos e atitudes nos diversos lugares do espaço escolar, entretanto, o fato de ser surdo, para além de uma perspectiva da diferença como constituição primeira dos sujeitos, ainda é narrada e reproduzida como um rótulo e não como composição. Estas performatividades, ora visibilizando, ora invisibilizando as marcas históricas e culturais de ser surdo constituem lugares inventivo-discursivos, onde atualidade, memória e historia constituem uma trama complexa escapando as convenções em movimentos marginais e inventivos da diferença surda.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1152667 - JOSENILDA MARIA MAUES DA SILVA
Interno - 2298298 - GILCILENE DIAS DA COSTA
Externo à Instituição - ELENY BRANDAO CAVALCANTE
Notícia cadastrada em: 13/03/2020 08:38
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