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Banca de DEFESA: MARIA MONICA FERREIRA MENDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA MONICA FERREIRA MENDES
DATA: 13/02/2020
HORA: 15:00
LOCAL: sala 01 Neb
TÍTULO:

A PRÁTICA CURRICULAR DA PROFESSORA DE APOIO PEDAGÓGICO: PERSPECTIVAS DA INTER-RELAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO ESPECIAL E A EDUCAÇÃO COMUM


PALAVRAS-CHAVES:

Prática Curricular. Educação Especial. Inclusão Escolar. TEA.


PÁGINAS: 137
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

RESUMO

Essa dissertação tem por objeto de estudo a prática curricular de uma professora de apoio pedagógico no processo de inclusão de uma criança com TEA entre os anos de 2016 e 2018. Considerando que no Município de Breves-Pará existe uma especificidade na função exercida por essa professora que é regulamentada por meio da Lei de nº 2.236/2011, que versa sobre o Plano de Cargos Carreira e Remuneração dos Trabalhadores em Educação Pública, o qual estabelece que a sua atribuição é prestar “atendimento em sala de aula como apoio ao professor em classe de inclusão a alunos com grande comprometimento físico e/ou intelectual” de forma contínua, o que totaliza vinte horas semanais de atuação. Perante o exposto, emergiu-se o seguinte problema: Que tramas foram estabelecidas na prática curricular da professora de apoio pedagógico ao longo de três anos de acompanhamento de uma criança com TEA na sala de aula regular? Tal problema se desdobrou nas seguintes questões norteadoras: Que estratégias pedagógicas constituíram a prática curricular da professora de apoio pedagógico ao longo do seu trabalho no acompanhamento de uma criança com TEA no contexto da classe comum? Como a professora de apoio pedagógico lidou, ao longo dos três anos de acompanhamento de uma criança com TEA, com o exercício da educação especial no contexto da classe comum? Que tipo de relação entre a educação especial e a educação comum revela a prática curricular da professora de apoio pedagógico? A pesquisa foi desenvolvida numa abordagem qualitativa por meio de um estudo de caso. Para a obtenção dos dados, fez-se uso de entrevista semiestruturada e documentos de fontes primárias, tais como: relatórios, planos de aula, fotografias e vídeos oriundos do arquivo pessoal da professora em questão. Os dados foram organizados e sistematizados por meio da análise de conteúdo, e problematizados com base nos seguintes referenciais: Sacristán (1999; 1998), Mendes (2008), Pletsch (2014), Jannuzzi (2004; 2012), Mesquita (2013) e Bueno (2008; 2011).  Os resultados apontam que a prática curricular da professora de apoio traz indícios da educação comum e tradicional, no entanto, apresenta tentativas de reinvenção ao se preocupar com a formação humana da criança, posto que considerou suas especificidades e se esforçou para adaptar materiais, adequar o tempo e produzir diferentes tipos de recursos. Existiram também muitas tentativas de articulação de seu trabalho com as professoras regentes nos espaços externos a sala de aula regular, desse modo, observou-se que a professora apresentou uma prática centrada no atendimento individualizado ao educando com TEA e não no apoio às professoras da classe regular para atendê-lo.  Como a sua atuação é um elemento “novo” faltam discussões mais contundentes sobre as premissas do ensino colaborativo e a institucionalização dessas diretrizes, destaca-se assim, a necessidade de mais investimentos na formação docente, no planejamento coletivo e em adequadas condições de trabalho na escola básica.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2353806 - AMELIA MARIA ARAÚJO MESQUITA
Interno - 1153154 - GENYLTON ODILON REGO DA ROCHA
Externo à Instituição - ELENY BRANDAO CAVALCANTE
Externo à Instituição - JOSE AUGSUTO DE BRITO PACHECO
Notícia cadastrada em: 29/01/2020 14:23
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