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Banca de DEFESA: WELMA CRISTINA BARBOSA MAFRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WELMA CRISTINA BARBOSA MAFRA
DATA: 07/05/2019
HORA: 14:00
LOCAL: NEB, UFPA
TÍTULO:

MEMÓRIAS DE ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS MILITANTES DO MOVIMENTO LGBT EM BELÉM/PA.


PALAVRAS-CHAVES:

Escola. Desigualdade Social. LGBT. Heteronormatividade. 


PÁGINAS: 143
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

O presente estudo se caracteriza como uma pesquisa qualitativa, descritiva e interpretativa, cuja finalidade é analisar as memórias de escolarização de jovens militantes do Movimento LGBT em Belém/PA. Para tanto, buscamos evidenciar quais experiências de heteronormatividade foram vividas pelos sujeitos da pesquisa durante sua trajetória de escolarização; identificar quais as posturas adotadas por esses sujeitos frente à vivência de experiências heteronormativas durante sua trajetória escolar, e; desvelar possíveis relações entre as experiências de heteronormatividade vividas em suas trajetórias de escolarização e seu atual engajamento na militância LGBT na cidade Belém/PA.  Em vista disso, foram entrevistados 04 indivíduos jovens (entre 15 e 29 anos, conforme a Lei nº12.852), que se autodeclararam de identidade LGBT, concluíram toda a educação básica e fazem parte de coletivos que lutam pelos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais. Durante a pesquisa, a luz das teorias críticas, foram problematizadas a escola, a sexualidade e a normatização como instrumentos de hegemonia e desigualdade social. Refletimos sobre o ideal de homogeneização escolar e as vivências dos corpos desviantes em território de concepções cristalizadas acerca do que é ser homem ou mulher. As entrevistas foram transcritas e submetidas à Análise de Conteúdo, a qual nos evidenciou um conjunto de práticas escolares de conformação de corpos e mentes aos ideais heterossexistas. Identificamos uma escola básica que se esquiva do debate político sobre a sexualidade e a diversidade sexual, mas que, auxiliada pelas famílias, se preocupa em reproduzir papéis sociais generificados onde homens e mulheres são pensados em relações de oposição e complementaridade. Encontramos uma escola, na qual docentes, pais e demais servidores criam obstáculos ao afeto e a solidariedade entre heterossexuais e pessoas de identidade LGBT. Observamos a sistemática desqualificação dos jovens estudantes lésbicas, gays, bissexuais e transexuais que são tratados como anormais e impróprios, seres perigosos que precisam ser controlados ou banidos, elementos que retroalimentam o heterossexismo social e todos os seus perversos desdobramentos que confluem para o incremento da desigualdade social.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1153154 - GENYLTON ODILON REGO DA ROCHA
Externo ao Programa - 4467138 - LEANDRO PASSARINHO REIS JUNIOR
Interno - 2220353 - MARCIO ANTONIO RAIOL DOS SANTOS
Externo à Instituição - RAFAEL MARQUES GONÇALVES
Notícia cadastrada em: 12/04/2019 17:55
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