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Banca de DEFESA: PAULO HENRIQUE CARMONA DE VASCONCELOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULO HENRIQUE CARMONA DE VASCONCELOS
DATA: 04/05/2021
HORA: 14:30
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

Distanciamento social, atividade física e COVID-19: implicações no Diabetes Mellitus tipo 1 no Brasil. 


PALAVRAS-CHAVES:

distanciamento social; diabetes; COVID-19; atividade física.


PÁGINAS: 56
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

Há evidências de que o descontrole glicêmico e o diabetes sejam fatores de risco para complicações relacionadas ao COVID-19. Para minimizar os riscos de contágio, medidas de distanciamento social foram adotadas no Brasil em março de 2020. No entanto, o isolamento social pode dificultar a adesão a um estilo de vida saudável, principalmente relacionado à prática de atividade física e controle do estresse. O objetivo do presente estudo foi avaliar os possíveis impactos das medidas de distanciamento social nos hábitos e prática de atividade física de indivíduos com diabetes tipo I. Tratou-se de um estudo transversal realizado em julho de 2020 por meio de um formulário online para coleta de dados sociodemográficos, situação financeira, prática de atividade física e distanciamento social. Quanto aos resultados 472 pessoas (406 mulheres e 66 homens) responderam ao formulário e 404(85.6%) relataram estarem respeitando as medidas de distanciamento social. A condição de distanciamento social afetou negativamente a prática de atividade física na adesão ao hábito de praticar, na frequência, duração e percepção de mudança na intensidade durante o distanciamento. Apesar de a maioria relatar pouco estresse no ambiente doméstico em situação de distanciamento, foram relatados grandes impactos financeiros e de convívio social. Quanto às associações entre as principais variáveis, foi encontrada associação direta entre perceber muito estresse no ambiente doméstico e parar de fazer atividade física. Também percepções de piores graus de tolerância ao distanciamento social estavam associadas a menor prática de atividade física. Apesar de não ter sido encontrada associação entre adesão às medidas de distanciamento social e mudança no hábito de praticar atividade física nos indivíduos que seguiram se movimentando durante a pandemia, verificou-se que manter o hábito de praticar atividade física estava associado a diminuir a intensidade desta prática. Portanto o distanciamento social e algumas de suas consequências prejudicaram a prática de atividade física como parte do tratamento de indivíduos com diabetes tipo I, tanto no hábito de praticar quanto nas características destas práticas de atividade física como frequência, duração e intensidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2247077 - ANSELMO DE ATHAYDE COSTA E SILVA
Interno - 2579253 - DANIELA LOPES GOMES
Externo ao Programa - 1152931 - ITALO SERGIO LOPES CAMPOS
Interno - 004.839.322-30 - LETÍCIA MIQUILINI DE ARRUDA FARIAS - UFPA
Notícia cadastrada em: 20/04/2021 12:23
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