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Banca de DEFESA: CRISTAL REBOUÇAS CARVALHO BRAGA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CRISTAL REBOUÇAS CARVALHO BRAGA
DATA: 10/12/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

QUANDO OS TROPEÇOS NA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM FALAM: a importância da escuta do sintoma na prática fonoaudiológica.


PALAVRAS-CHAVES:

Fonoaudiologia; Psicanálise; Linguagem Infantil; Práticas Interdisciplinares.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

Em consonância com a literatura recente, a clínica com pequenas crianças tem demonstrado que o fonoaudiólogo muitas vezes é o primeiro profissional a ser consultado quando os pais observam um sinal bastante evidente: a não emergência da fala. Desse modo, o presente estudo pretende refletir sobre a clínica fonoaudiológica com crianças a partir de uma prática atravessada pelos pressupostos teóricos da Psicanálise. É apresentado um breve panorama da Fonoaudiologia enquanto ciência que, entre muitas possibilidades de diálogos teóricos, encontra campo fértil na interface entre Linguística e Psicanálise, a exemplo da produção teórica do Interacionismo Brasileiro conforme proposto por Cláudia de Lemos. A partir de tal referencial teórico, três vinhetas clínicas são descritas com base nos registros do acompanhamento fonoaudiológico de crianças atendidas em consultório particular, que apresentavam as seguintes hipóteses diagnósticas: atraso de aquisição de linguagem, transtorno de linguagem e dificuldades de interação social. Desse modo, a pesquisa documental dos prontuários e da produção clínica dos referidos pacientes subsidiou a análise de uma amostra da clínica fonoaudiológica, articulada aos indicadores que compõem o instrumento de Acompanhamento Psicanalítico de crianças em Escolas, Grupos e Instituições - APEGI. A seguir, foi realizada uma discussão a partir das marcações APEGI e das noções de posições da criança na Linguagem, formuladas por Lemos (2002): especularidade, complementaridade e reciprocidade. Ao final dessa dissertação pode-se concluir que a não emergência da fala pode estar associada a entraves psíquicos, e que uma escuta que leva em conta a subjetividade, somada ao uso do instrumento APEGI pelo fonoaudiólogo quando percebe que "algo não vai bem" na constituição psíquica da pequena criança, pode auxiliá-lo a recolher material clínico que facilite a comunicação entre os profissionais envolvidos no caso, o que por sua vez potencializa os resultados dos trabalhos de todos. Nesse sentido, ressalta-se que a articulação entre Fonoaudiologia e Psicanálise em uma via de diálogo interdisciplinar na sua interseção - a palavra - , amplifica os recursos que a criança já tem, em vez de supervalorizar suas dificuldades, patologizando-as.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA PAULA RAMOS DE SOUZA
Presidente - 3118391 - IZABELLA PAIVA MONTEIRO DE BARROS
Interno - 3153020 - ROSEANE FREITAS NICOLAU
Notícia cadastrada em: 24/11/2021 13:21
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