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Banca de DEFESA: JULIA DE SOUSA MARINHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIA DE SOUSA MARINHO
DATA: 28/06/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma Google Meet (https://meet.google.com/qpq-smqe-swg)
TÍTULO:

"MÃE RECÉM-NASCIDA: NARRATIVAS DE MULHERES SOBRE A VIVÊNCIA DO PUERPÉRIO EM TEMPOS PANDÊMICOS"


PALAVRAS-CHAVES:

maternidade. Puerpério. Novo Coronavírus. Psicodinâmica. Pesquisa narrativa.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

Considerando o puerpério como um momento de muitas nuances para as novas mães, o objetivo principal desta investigação foi analisar as narrativas de mães que estavam em pleno processo de pós-parto, trazendo à tona a sua relação com este período em meio à vivência da pandemia do novo coronavírus. Esta pesquisa, de abordagem qualitativa, consistiu em um estudo das narrativas. Para isto, foram escutadas seis mulheres integrantes de um grupo de puérperas usuárias de uma Unidade Básica de Saúde da periferia do município de Belém-PA. Por meio da amostra por conveniência, as seis mães colaboraram com suas narrativas em encontros presenciais, seguindo todos os protocolos de biossegurança exigidos. Os relatos foram gravados e posteriormente transcritos. Por sua vez, organizamos as narrativas transcritas conforme a proposta de Bardin (2016) para análise de conteúdo, em três categorias: puerpério e pandemia, (des)idealização da maternidade e rede de apoio. Na primeira categoria observou-se diante dos discursos que o fator isolamento e distanciamento social interferiu de maneira negativa para as puérperas, ocasionando a sobrecarga de atividades domésticas e estresse. Na categoria (des)idealização da maternidade, as narrativas trouxeram a sinalização de sofrimentos puerperais, a ambivalência materna e um ideal de maternidade romântica que geraram diversos graus de sofrimentos, chegando até a ideação suicida, interferindo de maneira negativa nos processos de adaptação com os recém-nascidos. Na categoria rede de apoio, as mães evidenciaram fragilidade nesta área e indicaram que a inserção no grupo de puérperas foi um importante espaço de suporte emocional. Concluiu-se que o fator pandêmico representado pelas exigências de distanciamento e isolamento social correspondeu a um importante incremento de dificuldade neste momento. Por fim, as narrativas destacaram a importância da escuta e acolhimento psicológico a ser ofertado neste período, que por ser marcado pela ambivalência afetiva, pelo assombro de um ideal de maternidade romântica e pela manutenção no discurso social da naturalização do amor materno como instintivo, universal e inquestionável, potencializa os riscos de sofrimentos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2519133 - MARIA LUCIA CHAVES LIMA
Interno - 2618255 - HEVELLYN CIELY DA SILVA CORREA
Interno - 3118391 - IZABELLA PAIVA MONTEIRO DE BARROS
Interno - 2153023 - PAULO DE TARSO RIBEIRO DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - DANIELE VASCO SANTOS
Notícia cadastrada em: 23/06/2021 11:00
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